domingo, 11 de outubro de 2009

Halloween, o Ano Novo na Wicca e a importância de Samhaim para os pagãos

A Roda do Ano wiccan na verdade é um ciclo que não tem começo nem fim, mas Samhaim é considerado tradicionalmente o Ano Novo na Wicca, pela sua simbologia de morte e suspensão do véu entre os mundos. Na verdade, mesmo os mitos celtas giram em torno do que acontece na natureza. Inverno, primavera, verão e outono representam, na verdade, nascimento, crescimento, decadência e morte, e a roda gira continuamente.
Em Samhain, o Festival do retorno da Morte, os portões dos mundos se abrem e a Deusa transforma-se na Velha Sábia, a Senhora do Caldeirão, e o Deus é o Rei da Morte que guia as almas perdidas através dos dias escuros de Inverno.

O ritual seguinte ao de Samhaim é o ritual de Yule (solstício de inverno), no hemisfério norte, ou Litha (solstício de verão), no hemisfério sul, para quem celebra a roda de forma mista (sabás maiores na data tradicional e sabás menores de acordo com as estações).
Mesmo para quem não é wiccan, mas tem certa simpatia pela cultura celta, Samhaim é aquela época que nem se quiséssemos nós poderíamos ignorar, porque está em todo lugar. E, tirando as neuras a respeito do que é falado sobre Halloween, o importante é nós sabermos do que se trata e curtir as dezenas de festas que acontecem nessa época, e mesmo organizar eventinhos em casa junto com nossos amigos, familiares ou coveners (se você fizer parte de um, claro). É sempre o melhor momento para lembrarmos de nossos ancestrais e comemorar com os parentes que ainda estão vivos.
Samhaim e Beltane são considerados os dois grandes festivais celtas porque marcam as metades clara e escura de um ano completo. Muitos wiccans preferem celebrar Samhaim em 30 de abril, pois as estações daqui são invertidas de acordo com o hemisfério norte. Como o nosso site tem amigos tanto no hemisfério sul quanto no hemisfério norte, nós preferimos manter as datas originais da cultura que tal evento se origina, para não virar tudo uma imensa e desnecessária confusão. Mas cada um celebra como achar que lhe convém.

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