quarta-feira, 11 de agosto de 2010

TEMPO...


Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.

Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.

Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.

Há amores não realizados que deixaram olhares de meses e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.

Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.

Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.

Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.

Há eventos que marcaram e que duram para sempre, o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado. Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra "eternidade".

Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.

Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.

O relógio do coração - hoje eu descubro - bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.

Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.

Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.

É olhar as rugas e não perceber a maturidade.

É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida.

Pense nisso.
E consulte sempre o relógio do coração:
Ele te mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

Honrando Diana dos bosques


Dedicar algum tempo ao ambiente ao seu redor é uma forma de honrar Diana. Assim, atividades como recolher lixo de um terreno baldio ou encontrar um lar para animais abandonados são todas atividades relacionadas à esta Deusa e que fazem bem a todos.

No entanto, se desejar realizar um ritual específico para Diana, segue-se este roteiro. Realize o ritual na Lua Crescente.

Não é difícil encontrar estátuas de Diana e é sempre bom ter uma em casa para representar a Deusa e nos abençoar no dia-a-dia. Se não encontrar uma estátua, vale uma ilustração ou imagem de animais silvestres. Sempre que você contemplar a imagem, se lembrará de sua conexão com os outros seres vivos.

Acenda uma vela branca e, se possível, fique nua (se não puder ou não quiser, use roupas leves e brancas). Realize a meditação de Lua Crescente (veja na seção de rituais para a Lua) e concentre-se nos aspectos da deusa como Donzela e Caçadora. Pense nos seus aspectos como a Caçadora.

Diga as seguintes palavras, que também podem ser ditas quando você estiver passeando por um parque ou bosque:

Diana da crescente de prata,
Deusa das florestas, bosques e da Lua
Eu celebro este dia em sua homenagem.

Levante seus braços em direção à Lua Crescente e diga:

Eu ergo meus braços em direção à sua crescente celeste
E agradeço por seus cuidados por criaturas e bosques
Por proteger as árvores e as florestas
Peço suas bênçãos também, Diana.

Cante para a Deusa Diana. Se quiser, pode dançar também ou tocar algum instrumento. Quando achar que está bom, encerre o ritual.

Ritual Chamando pela deusa do amor


Fase da Lua: Cheia

Objetos necessários para o ritual:
- incenso de rosas
- uma vela vermelha e uma vela rosa
- pétalas de rosa decorando seu altar
- barbante ou fita rosa do tamanho da sua cintura
- imagem da Deusa Vênus
- caneta e pedaço de papel

Acenda o incenso e decore seu altar de acordo com o ritual. No papel, escreva: “Alguém que realmente me ame”. Se desejar lançar um encantamento sobre uma pessoa específica, reflita cuidadosamente sobre as implicações desta ação. Você realmente quer que determinada pessoa te ame apenas porque você fez um ritual de magia? A Deusa do amor sabe muito mais sobre isso do que você; deixe que ela escolha a pessoa certa.

Quando estiver preparada(o), permaneça em silêncio para relaxar. Acenda as velas, dizendo:

Meu coração está vazio
Grande Deusa do amor, envie-me alguém que o encha de amor

Minha alma deseja assim
Conduza-me à harmonia espiritual

Minha mente está inerte
Encha-a com fertilidade
Passe o barbante pela fumaça do incenso, consagrando-o. Fique de pé em silêncio por alguns momentos, agradecendo à Deusa do amor por seu auxílio. Ouça seus conselhos. Depois, deixe o papel no altar até a manhã seguinte. Apague as velas.

Na noite seguinte, volte ao altar. Acenda outro incenso e as velas novamente. Converse com Vênus usando suas próprias palavras, explicando as características que mais deseja em um parceiro.

Ateie fogo no pedaço de papel com a chama da vela rosa e deixe que queime em uma vasilha metálica. Livre-se das cinzas quando esfriarem.

sábado, 7 de agosto de 2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Reencarnação


A reencarnação, é uma idéia central de diversos sistemas filosóficos e religiosos, segundo a qual uma porção do Ser é capaz de subsistir à morte do corpo, chamada consciência, espírito ou alma, é capaz de ligar-se sucessivamente a diversos corpos para a consecução de um fim específico, como o auto-aperfeiçoamento ou o esvaziamento do Eu.

A reencarnação é um dos pontos fundamentais do espiritismo, sistematizado por Allan Kardec, mas também faz parte do sistema de crenças de várias religiões e filosofias como o Hinduísmo, o Jainismo, a Teosofia, o Rosacrucianismo, a filosofia socrato-platônica e as vertentes místicas do Cristianismo como, por exemplo, o Cristianismo esotérico. É uma crença popular entre muitos cristãos de outras linhas (especialmente entre católicos brasileiros), embora a grande maioria das denominações cristãs não a admita.

Há referência a conceitos que lembram a reencarnação na maior parte das religiões, incluindo religiões do Egito Antigo, religiões indígenas, entre outras. A crença na reencarnação também é parte da cultura popular ocidental, e sua representação é frequente em filmes de Hollywood. É comum no Ocidente a idéia de que o budismo também pregue a reencarnação, embora na visão budista não seja aceita a concepção de uma alma individual, que passa de um corpo a outro, dando preferência à noção de renascimento.

A crença na sobrevivência da consciência após a morte é comum e tem-se mantido por toda a história da humanidade. Quase todas as civilizações na história tem tido um sistema de crença relativo à vida após a morte. Este ponto de vista pressupõe que a consciência é mais do que uma simples função do cérebro.

O objetivo de todo Espírito é a sua evolução, encarnamos na Terra com o intuito de viver a nossa vida e através dessa vivência ir adquirindo mais experiênia e sabedoria, o que por consequência acaba dando ao Espírito a chance de ir evoluindo. A necessidade de encarnar em um planeta como a Terra (que é de provas e expiações, na sua atual condição) é justamente o fato de que ainda estamos em um grau de evolução em que necessitamos de forte interação com a matéria "pesada" e a Terra fornece o necessário para a nossa breve estadia por aqui, pois cada Espírito encarna em uma orbe compatível com seu grau de evolução, ou seja, um Espírito mais evoluido necessita menos matéria do que um Espírito menos evoluido (como nós), por isso ele acaba encarnando em um planeta que tem menos matéria em sua composição, e assim vai até o ponto de o Espírito não precisar mais encarnar, pois alcança um grau de evolução tão alto que a interação com a matéria deixa de ser necessária.

Pois bem, de uma forma resumida, digamos que é tanta coisa pra aprender com essas experiências que uma vida só aqui na Terra (o que varia, mas a média é de uns 70 a 80 anos hoje, chutando) não é o suficiente para alcançarmos o grau de evolução necessário, pois é preciso respeitar as leis da física e o nosso corpo (que é o meio em que nosso Espírito usa para interagir com a matéria deste planeta) acaba "jogando a toalha" e por fim falece. Esse é o momento em que chamamos de desencarne, pois o Espírito deixa o corpo a qual não lhe serve mais e parte novamente para o mundo espiritual, o seu verdadeiro lar.

A experiência de vida na matéria continuará novamente quando o Espírito regressar em um novo corpo (aqui ele renasce, ou reencarna, como preferir) e começar uma nova vida, aprendendo novas coisas e adquirindo mais sabedoria sobre as coisas, como a moral e o amor ao próximo, e assim fechando o ciclo a qual damos o nome de reencarnação.

Mas, uma pergunta que poderia ficar no ar (dentre muiiiitas outras, pois, como disse, o assunto carece de um estudo bem profundo) é o por que o nosso corpo não pode viver mais tempo (digamos ai 300 anos) e "economizar" essas idas e vindas. Mais uma vez, é preciso respeitar outros pontos, no caso, o próprio planeta, pois o mesmo não suportaria tantas pessoas vivendo por um longo período de tempo, pois seus recursos são limitados e é necessário a manutenção do número de habitantes para o equilibrio de seus recursos naturais. Isso ocorre não só aqui na Terra como também em outras orbes que recebe Espíritos encarnados.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Saboreie seu café


Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade.

Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo.

Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas, dizendo a todos para se servirem.

Quando todos os estudantes estavam de xícara em punho, o professor disse:
-Se vocês repararem, pegaram todas as xícaras bonitas e deixaram as simples para trás. Não está errado querer o melhor para si...mas, muitas vezes, esta é a fonte dos maiores problema!! Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo. O que todos realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras...

Agora, pensem nisso: a vida é o café. Empregos, dinheiro e posição social são as xícaras. Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a vida.

Às vezes, ao nos concentrarmos apenas na xícara, deixamos de saborear o café.

Diário Mágico


Em nossa casa, assim como em nosso corpo e nossa alma, precisamos sempre saber o que fazer e como fazê-lo. Por isso nossa primeira tarefa é nos conhecermos a nós mesmos. Todo sistema iniciático, de qualquer tipo, sempre impõe essa condição. Sem o autoconhecimento não existe a escalada verdadeira.Adote um diário mágico e tome nota de todas as facetas negativas de sua alma. Esse diário deve ser de uso exclusivo e não deve ser mostrado e ninguém; é um assim chamado livro de controle, só seu. No autocontrole de seus defeitos, hábitos, paixões, impulsos e outros traços desagradáveis de caráter, você deve ser rígido e duro consigo mesmo. Não seja condescendente consigo próprio, não tente embelezar nenhum de seus defeitos e deficiências. Medite e reflita sobre si mesmo, desloque-se a diversas situações do passado para lembrar como você se comportou aqui ou ali, quais os defeitos e deficiências que surgiram nessa ou naquela situação. Tome nota de todas as suas fraquezas, nas suas nuances e variações mais sutis. Quanto mais você descobrir, tanto melhor. Nada deve permanecer oculto ou velado, quer sejam defeitos e fraqueza mais evidentes ou mais sutis. Aprendizes especialmente dotados conseguiram descobrir centenas de defeitos nos matizes mais tênues; dispunham de uma boa capacidade de meditação e de penetração profunda na própria alma. Lave a sua alma até que se purifique, dê uma boa varrida em todo seu lixo.Essa auto-análise é um dos trabalhos mágicos prévios mais importantes. Muitos sistemas ocultam negligenciam-no, e por isso também têm pouco sucesso. Esse trabalho prévio na alma é a coisa mais importante para o equilíbrio mágico, pois sem ele não há possibilidade de uma escalada regular nessa evolução. Devemos dedicar alguns minutos de nosso tempo, na parte de manhã e também à noitinha, ao exercício de nossa autocrítica. Dedique-lhe também algum instante livre de seu dia; use esse tempo para refletir intensamente se ainda há alguns defeitos escondidos, e ao descobri-los coloque imediatamente no papel, para que nenhum deles fique esquecido. Sempre que topar com algum defeito, "Não hesite, anote-o imediatamente!".Caso você não consiga descobrir todos seus defeitos em uma semana, prossiga por mais uma semana com essas pesquisas até que seu assim chamado "registro de pecados" esteja definitivamente esquematizado. Depois de conseguir isso em uma ou duas semanas passe para o exercício seguinte. Através de uma reflexão precisa, tente atribuir cada um dos defeitos a um dos quatro elementos. Arranje uma rubrica, em seu diário, para cada um dos elementos, e anote abaixo dela os defeitos correspondentes. Coloque aqueles defeitos sobre os quais você tiver alguma dúvida, sob a rubrica "indiferente". No decorrer do trabalho de desenvolvimento, você terá condições de determinar o elemento correspondente a cada um dos defeitos.Assim por exemplo, você atribuirá ao elemento fogo os seguintes defeitos: irritação, ódio, ciúmes, vingança, ira. Ai elemento ar atribuirá a leviandade, a fanfarronice, a supervalorização do ego, a bisbilhotice, o esbanjamento; ao elemento água, a indiferença, o fleomatismo, a frieza de sentimentos, a transigência, a negligência, a timidez, a teimosia, a inconstância. Ao elemento terra atribuirá a susceptibilidade, a preguiça, à falta de consciência, à lentidão, à melancolia, à falta de regularidade.Na semana, reflita sobre cada umas das rubricas e divida-a em três grupos. No primeiro grupo coloque os defeitos mais evidentes, que o influenciam com mais força, e que surgem já na primeira oportunidade, ou ao menos estímulo. No segundo grupo coloque aqueles defeitos que surgem mais raramente e com menos força. E no terceiro, na ultima coluna, coloque finalmente aqueles defeitos que chegam à expressão só de vez em quando e em menor escala. Isso deve ser feito desse modo também com todas as outras rubricas de elementos, inclusive com os defeitos indiferentes. Trabalhe sempre escrupulosamente, e você verá que vale a pena!É exatamente desse modo que devemos proceder com as características boas de nossa alma. Elas também deverão o ser classificadas sob as respectivas rubricas dos elementos; e não se esqueça das três colunas. Assim por exemplo, você atribuirá ao elemento fogo a atividade, o entusiasmo, a determinação, a ousadia, a coragem. Ao elemento ar atribuirá o esforço, a alegria, a agilidade, a bondade, o prazer, o otimismo, e ao elemento água: a sensatez, a sobriedade, a fervosidade, a compaixão, a serenidade, o perdão, a ternura. Finalmente, ao elemento terra: atribuirá a atenção, a perseverança, a escrupulosidade, a sistematização, a pontualidade, o senso de responsabilidade.Através desse trabalho você obterá dois espelhos astrais da alma, um negro com as características anímicas ruins, e um branco com os traços bons e nobres do seu caráter. Esse dois espelhos mágico devem ser considerados dois autênticos espelhos ocultos, e fora o proprietário, ninguém tem o direito de olhar para eles. Caso lhe ocorra, ao longo do seu trabalho de evolução, mais uma ou outra característica boa ou ruim, ele ainda poderá incluí-la sob a rubrica correspondente. Esses dois espelhos mágicos dão ao mago a possibilidade de reconhecer, com bastante precisão, qual dos elementos é o predominante em seu caso, no espelho branco ou negro. Esse reconhecimento é necessário para se alcançar o equilíbrio mágico.