Ganesha é o removedor dos obstáculos, filho de Shiva e Párvati. A lenda sobre a sua origem nos conta o Prof. Wagner Borges, do Instituto de Pesquisas Projeciológicas:
Dizem que o Sr. Shiva saiu para um retiro nos Himalaias e pediu ao seu filho Ganesha para tomar conta da casa. Pediu que ele não deixasse ninguém entrar durante sua ausência. A seguir, ele voou e foi praticar suas austeridades (em sânscrito, tapas) no topo do mundo. Ocorre que suas disciplinas espirituais prolongaram-se demasiadamente e ele permaneceu nas montanhas sagradas por mil anos.
Quando ele voltou para casa, estava barbudo e com um aspecto um tanto quanto severo. Na porta, tomando conta da residência, estava Ganesha. Ele não reconheceu o pai e barrou sua entrada. Os dois discutiram muito, pois Shiva dizia que era seu pai e Ganesha argumentava que seu pai não tinha barba e o tinha alertado de que um demônio disfarçado tentaria passar por ali disfarçado. Os dois entraram em um combate de proporções energéticas incríveis. No decorrer da luta, Shiva levou a melhor e subjugou seu filho. Com raiva, cortou a cabeça do menino e jogou o corpo no mato.
A seguir, foi fazer a barba, tomar um banho e descansar da longa viagem. Quando sua esposa, Párvati, chegou e percebeu a bagunça na entrada da casa e não viu o filho de plantão, logo percebeu que algo terrível havia acontecido. Daí, Shiva disse-lhe o que tinha acontecido. Ela ficou furiosa e ameaçou separar-se dele (sabe como é, fazer uma grevezinha, hehehehe...) caso ele não trouxesse o filho de volta à vida. Temeroso de perder sua consorte divina, a rainha da formosura e da alegria, ele disse-lhe: "Está bem, vou trazê-lo de volta, mas se o seu corpo ainda estiver em boas condições, a cabeça já era, pois um chacal da floresta devorou-a ainda agora. Sei disso porque o meu olho espiritual a tudo vê. O que posso fazer é energizar o cadáver e colocar uma outra cabeça no lugar. Entrarei na floresta e deceparei a cabeça do primeiro animal que eu encontrar. Colocarei sua cabeça no corpo do menino e farei com que o seu corpo espiritual entre na carne novamente. Ele viverá no plano físico mais uma vez, mas com a cabeça de um animal."
Shiva entrou na floresta e o primeiro animal que ele encontrou foi justamente o elefante. Cortou a cabeça do paquiderme, colou-a no corpo e fez o espírito entrar nele. Daí, a figura do Ganesha passou a ser a do menino com cabeça de elefante. Baseados nisso, os hindus reverenciam a Ganesha como o divino protetor das casas e removedor dos obstáculos.
Se ele não deixou nem o pai entrar, com certeza não deixará nada pernicioso entrar na casa do devoto.
A outra lenda, mais suave, mas sem a intensidade da primeira, conta que Ganesha era um menino muito bonito. Sua beleza era tão mágica e sua presença tão doce, que as pessoas não prestavam atenção na sua sabedoria e nem escutavam seus ensinamentos. Ficavam cativadas pela sua beleza sobrenatural.Para evitar isso, Shiva cortou sua cabeça e colocou a do elefante no lugar. Dessa forma, todos os que se aproximassem dele seriam libertados por sua sabedoria e não ficariam encantados pela aparência sedutora, mas ilusória. Quem buscasse seu concurso seria pelo objetivo do crescimento espiritual e não mais pelas firulas da vaidade.
As duas lendas revelam lições de sabedoria espiritual e são bem interessantes.
Dizem que o Sr. Shiva saiu para um retiro nos Himalaias e pediu ao seu filho Ganesha para tomar conta da casa. Pediu que ele não deixasse ninguém entrar durante sua ausência. A seguir, ele voou e foi praticar suas austeridades (em sânscrito, tapas) no topo do mundo. Ocorre que suas disciplinas espirituais prolongaram-se demasiadamente e ele permaneceu nas montanhas sagradas por mil anos.
Quando ele voltou para casa, estava barbudo e com um aspecto um tanto quanto severo. Na porta, tomando conta da residência, estava Ganesha. Ele não reconheceu o pai e barrou sua entrada. Os dois discutiram muito, pois Shiva dizia que era seu pai e Ganesha argumentava que seu pai não tinha barba e o tinha alertado de que um demônio disfarçado tentaria passar por ali disfarçado. Os dois entraram em um combate de proporções energéticas incríveis. No decorrer da luta, Shiva levou a melhor e subjugou seu filho. Com raiva, cortou a cabeça do menino e jogou o corpo no mato.
A seguir, foi fazer a barba, tomar um banho e descansar da longa viagem. Quando sua esposa, Párvati, chegou e percebeu a bagunça na entrada da casa e não viu o filho de plantão, logo percebeu que algo terrível havia acontecido. Daí, Shiva disse-lhe o que tinha acontecido. Ela ficou furiosa e ameaçou separar-se dele (sabe como é, fazer uma grevezinha, hehehehe...) caso ele não trouxesse o filho de volta à vida. Temeroso de perder sua consorte divina, a rainha da formosura e da alegria, ele disse-lhe: "Está bem, vou trazê-lo de volta, mas se o seu corpo ainda estiver em boas condições, a cabeça já era, pois um chacal da floresta devorou-a ainda agora. Sei disso porque o meu olho espiritual a tudo vê. O que posso fazer é energizar o cadáver e colocar uma outra cabeça no lugar. Entrarei na floresta e deceparei a cabeça do primeiro animal que eu encontrar. Colocarei sua cabeça no corpo do menino e farei com que o seu corpo espiritual entre na carne novamente. Ele viverá no plano físico mais uma vez, mas com a cabeça de um animal."
Shiva entrou na floresta e o primeiro animal que ele encontrou foi justamente o elefante. Cortou a cabeça do paquiderme, colou-a no corpo e fez o espírito entrar nele. Daí, a figura do Ganesha passou a ser a do menino com cabeça de elefante. Baseados nisso, os hindus reverenciam a Ganesha como o divino protetor das casas e removedor dos obstáculos.
Se ele não deixou nem o pai entrar, com certeza não deixará nada pernicioso entrar na casa do devoto.
A outra lenda, mais suave, mas sem a intensidade da primeira, conta que Ganesha era um menino muito bonito. Sua beleza era tão mágica e sua presença tão doce, que as pessoas não prestavam atenção na sua sabedoria e nem escutavam seus ensinamentos. Ficavam cativadas pela sua beleza sobrenatural.Para evitar isso, Shiva cortou sua cabeça e colocou a do elefante no lugar. Dessa forma, todos os que se aproximassem dele seriam libertados por sua sabedoria e não ficariam encantados pela aparência sedutora, mas ilusória. Quem buscasse seu concurso seria pelo objetivo do crescimento espiritual e não mais pelas firulas da vaidade.
As duas lendas revelam lições de sabedoria espiritual e são bem interessantes.
Ter “fé” sem raciocinar não é o caminho para o entendimento, e estaria em oposição à ciência e ao método científico.
ResponderExcluirO problema maior não é a fé sem racionalizar, mas o absurdo de transformar humanos em repetidores, que julgam estar certo, enquanto o resto do mundo estaria errado; e que usam a estratégia de alastrar as suas crendices.
Será a ciência quem abrirá as “portas” fora da limitada percepção humana, usando o telescópio, o microscópio, a eletrônica, a psicologia, a biologia e as tecnologias sofisticadas, e não alguma mitologia jurássica, primitiva ou irracional.
Pois a ciência é o triunfo do conhecimento sobre a Ignorância.
Como os antigos não possuíam recursos tecnológicos, para “explicar” o Universo e a existência humana, eles inventaram versões milagrosas sobre um mundo criado por algum suposto Deus, mas estranhamente assombrado por Demônios.
Lisandro Hubris