sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
ORAÇÃO DA ABUNDANCIA
Pai, que habitas o meu intimo e que és a minha vida, agradeço-te porque criaste este mundo de riqueza e bem-estar para mim e para todas as pessoas. Tudo o que é teu é meu porque eu sou teu filho legitimo, o herdeiro universal. Pelo teu poder infinito que tudo me alcança, sei que daqui para a frente a riqueza divina jorra para mim como chuva torrencial. Minha situação financeira está melhorando sempre mais e mais a cada dia, minhas dividas estão pagas na mente divina, meu emprego é uma realidade maravilhosa e minha casa está cercada de todo o conforto.Sei que és meu pai e que nada me faltará porque em ti só existe abundância e prodigalidade. Muito Obrigado!Sou perfeito, alegre e forte. Tenho amor e muita sorte.Sou feliz e inteligente. Vivo positivamente.Tenho paz, sou um sucesso. Tenho tudo o que eu peço.Acredito firmemente que DEUS esta no meu subconsciente.E que assim seja!!!Amém
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Antiguidade da Bruxaria
Muitas bruxas dizem que a sua Arte é tão antiga quanto a humanidade. A Feitiçaria vem da época em que os homens das cavernas desenhavam em suas paredes os animais que desejavam caçar, para garantir assim a captura da alma do animal antes do dia seguinte. Isso é conhecido como magia simpática e pode ser considerada a primeira forma de Bruxaria a existir no mundo. Tudo o que os nossos ancestrais conheciam era a fertilidade dos animais e dos humanos; a agricultura ainda não tinha sido desenvolvida. O princípio misterioso da vida vinha da Natureza e conduzia o mundo adiante.
Era um mundo de florestas e montanhas, de caça a animais enormes e mais fortes, da segurança de sua caverna, do calor do fogo recém-descoberto, das estrelas à noite, da fusão dos quatro elementos em suas vidas.
Eles viam a Lua ficar cheia e ficar vazia, em uma eterna dança que se repetia, assim como as mulheres às vezes davam à luz novos membros da tribo, garantindo a sua continuidade. Todo mês as mulheres sangravam muito e não morriam, e esse era um grande mistério para os antigos. A mulher era o símbolo da fertilidade.
Os primeiros trabalhos artísticos foram enormes estátuas de mulheres com seios grandes e ventre cheio, uma clara representação da Mãe. Muitos afirmam que essas são as primeiras imagens formadas de um possível culto à Deusa, o que pode ser ou não verdade. O que é fato mesmo, é que a mulher era tida como sagrada por ter o “dom” de dar origem a novas vidas. Naquela época, o homem ainda não estava associado à reprodução.
Tais estátuas não parecem ser retratos. Elas representam o princípio abstrato da fertilidade, da vida; por que não poderia ser uma Deusa da fertilidade?
Ligada à mulher estava a Magia. Foi encontrada na Argélia um desenho Paleolítico muito interessante. Alguns inclusive dizem que é o desenho mais antigo de uma bruxa. Trata-se de uma mulher em pé com os braços erguidos, em uma posição de invocação. De sua região genital, uma linha passa para a região genital de um homem. Este é mostrado um pouco agachado, preparando-se para lançar uma flecha com seu arco. Em volta dele estão alguns animais, e a flecha está sendo mirada em direção a um grande pássaro que se parece com um avestruz.
Eles viam a Lua ficar cheia e ficar vazia, em uma eterna dança que se repetia, assim como as mulheres às vezes davam à luz novos membros da tribo, garantindo a sua continuidade. Todo mês as mulheres sangravam muito e não morriam, e esse era um grande mistério para os antigos. A mulher era o símbolo da fertilidade.
Os primeiros trabalhos artísticos foram enormes estátuas de mulheres com seios grandes e ventre cheio, uma clara representação da Mãe. Muitos afirmam que essas são as primeiras imagens formadas de um possível culto à Deusa, o que pode ser ou não verdade. O que é fato mesmo, é que a mulher era tida como sagrada por ter o “dom” de dar origem a novas vidas. Naquela época, o homem ainda não estava associado à reprodução.
Tais estátuas não parecem ser retratos. Elas representam o princípio abstrato da fertilidade, da vida; por que não poderia ser uma Deusa da fertilidade?
Ligada à mulher estava a Magia. Foi encontrada na Argélia um desenho Paleolítico muito interessante. Alguns inclusive dizem que é o desenho mais antigo de uma bruxa. Trata-se de uma mulher em pé com os braços erguidos, em uma posição de invocação. De sua região genital, uma linha passa para a região genital de um homem. Este é mostrado um pouco agachado, preparando-se para lançar uma flecha com seu arco. Em volta dele estão alguns animais, e a flecha está sendo mirada em direção a um grande pássaro que se parece com um avestruz.
Esta é claramente uma representação da caça mágica: uma mulher em casa praticando magia para possibilitar que seu homem possa ser bem sucedido na caçada e conseguir alimento.
Apesar de o desenho ser primitivo, está relativamente bem feito. A mulher é representada em um tamanho maior que o homem, significando a sua importãncia, e parece usar algumas jóias mágicas, uma faixa e alguns amuletos em ambos os braços. Aliás, braços levantados como se estivesse acontecendo uma invocação são freqüentes nas artes mais antigas.
Outra figura bastante famosa da Idade da Pedra foi o “Feiticeiro”, encontrado na Caverna des Trois Fréres, em Ariége, França. Mostra uma figura dançando, meio homem, meio animal, com os chifres grandes de um veado. Algumas autoridades consideram esse desenho um homem mascarado, outros, um Deus de Chifres.
Hoje em dia, ainda há o culto a uma Deusa da fertilidade e a um Deus de chifres. É claro que isso não prova uma herança direta dos tempos antigos, com exceção daquela que mantemos em nossas mentes. Não existe uma Bruxaria que começou na Pré-História e “evoluiu” até os tempos atuais. Nunca houve essa unidade. Mas podemos sim basear nossas crenças e práticas hoje em acontecimentos antigos, pois todas essas práticas pagãs ajudam a compôr a Bruxaria que fazemos no século XXI.
Apesar de o desenho ser primitivo, está relativamente bem feito. A mulher é representada em um tamanho maior que o homem, significando a sua importãncia, e parece usar algumas jóias mágicas, uma faixa e alguns amuletos em ambos os braços. Aliás, braços levantados como se estivesse acontecendo uma invocação são freqüentes nas artes mais antigas.
Outra figura bastante famosa da Idade da Pedra foi o “Feiticeiro”, encontrado na Caverna des Trois Fréres, em Ariége, França. Mostra uma figura dançando, meio homem, meio animal, com os chifres grandes de um veado. Algumas autoridades consideram esse desenho um homem mascarado, outros, um Deus de Chifres.
Hoje em dia, ainda há o culto a uma Deusa da fertilidade e a um Deus de chifres. É claro que isso não prova uma herança direta dos tempos antigos, com exceção daquela que mantemos em nossas mentes. Não existe uma Bruxaria que começou na Pré-História e “evoluiu” até os tempos atuais. Nunca houve essa unidade. Mas podemos sim basear nossas crenças e práticas hoje em acontecimentos antigos, pois todas essas práticas pagãs ajudam a compôr a Bruxaria que fazemos no século XXI.
Baco
Baco é o deus romano da embriaguez e da liberação, geralmente associado às bruxas e festas e claramente derivado do deus grego Dioniso, também ligado às bruxas.
Bacanal era o nome de seu festival, e dizia a lenda que as Bacantes (moças vestidas com peles de animais) dançavam com ele pelas florestas.
Baco diferencia-se de Dioniso por ser associado ao bode, e não ao touro, como seu semelhante grego. Vemos então uma ligeira associação com Apolo, cujos seguidores sacrificavam bodes em sua honra em Delfos.
Geralmente Baco é representado barbudo e rústico por natureza, sempre com uvas e folhas de videira na cabeça, como uma clara representação do “Green Man” (Homem Verde), visto em tantos locais da Europa antiga e em tantas mitologias
Bacanal era o nome de seu festival, e dizia a lenda que as Bacantes (moças vestidas com peles de animais) dançavam com ele pelas florestas.
Baco diferencia-se de Dioniso por ser associado ao bode, e não ao touro, como seu semelhante grego. Vemos então uma ligeira associação com Apolo, cujos seguidores sacrificavam bodes em sua honra em Delfos.
Geralmente Baco é representado barbudo e rústico por natureza, sempre com uvas e folhas de videira na cabeça, como uma clara representação do “Green Man” (Homem Verde), visto em tantos locais da Europa antiga e em tantas mitologias
Muitas vezes, Baco era tido como o espírito das videiras (e, assim, sua essência divina), tamanha sua associação. Baco também representa a liberação, então quando uma pessoa era solta de suas amarras da sociedade ou liberada de qualquer forma, era associada à ele, e por isso há o seu simbolismo rústico.
Baco, hoje, continua sendo associado à liberdade e muitas bruxas o cultuam desta forma. A própria lenda de Aradia diz que ela pregava a liberdade de seus seguidores como forma de encontrar o divino e que, como forma desta liberdade, poderiam ficar nus em seus rituais.
Baco, hoje, continua sendo associado à liberdade e muitas bruxas o cultuam desta forma. A própria lenda de Aradia diz que ela pregava a liberdade de seus seguidores como forma de encontrar o divino e que, como forma desta liberdade, poderiam ficar nus em seus rituais.
Dioniso
Dioniso tem, seguramente, origem pré-helênica — talvez até indo-européia. Foi provavelmente uma divindade importante durante o Neolítico e sua lenda tem nítidas conexões com a Trácia e com a Ásia Menor. Ele é uma das divindades citadas pelas tabuinhas em Linear B e já havia um santuário micênico dedicado a ele na ilha de Ceos, por volta do século -XV.
Na época de Homero e de Hesíodo, no entanto, Dioniso tinha pouca expressão. Pinturas de vaso do fim do século -VI e a composição do hino homérico a Dioniso, no fim do século -V, parecem indicar que a popularização do deus deve ter ocorrido nesse século. Para os gregos, de forma geral, ele era filho de Zeus e de Sêmele, princesa tebana, uma das filhas de Cadmo e Harmonia.
O thíasos compunha-se de ninfas, de sátiros, das mênades, de Sileno e, possivelmente, de alguns animais selvagens como leões e panteras. Às vezes o deus Pã também tomava parte no cortejo. As mulheres e os homens que seguiam o deus eram chamados de bacantes.
Os sátiros tinham aspecto animalesco, a parte inferior do corpo igual a um bode — ou simplesmente chifres e cauda de cavalo —. Caracteristicamente, o pênis era enorme e quase sempre ereto. Sileno era um sátiro muito velho e de grande sabedoria que em algumas versões da lenda teria ajudado as ninfas a criar Dioniso.
As mênades eram mulheres tomadas pelo delírio dionisíaco. Nuas ou levemente vestidas, estavam sempre dançando e agitando ramos.
Dioniso é representado geralmente com uma taça de vinho nas mãos, junto à hera ou a vinhas, freqüentemente acompanhado de uma pantera, dos sátiros e das mênades. Seu símbolo habitual é o tirso, um bastão de madeira enfeitado com hera.
O deus era cultuado principalmente na Ática, em Delfos e na Grécia do Norte, notadamente em festivais populares. Em Atenas, as Antestérias, as Lenéias e as Dionísias Urbanas e Rurais se tornaram famosas, principalmente, pelas tragédias, comédias e dramas satíricos apresentados durante o festival. É possível que, em tempos mais remotos, os participantes desses festivais usassem máscaras do deus, consumissem vinho em grande quantidade e matassem animais de forma ritual. A Dioniso estava também associado um culto de Mistérios, em que eram celebrados rituais de fertilidade altamente secretos.
Na época romana, as festas em honra a Dioniso (”bacanais”) se tornaram tão desenfreadas que foram proibidas pelo Senado.
Fonte: GreciaAntiga.org
Divindade do vinho, da fertilidade, da colheita, do prazer, da natureza selvagem, da expressão livre, das sensações e emoções, dos rituais de renovação e regeneração. Nos Mistérios de Elêusis, ele era Iacchos, a criança divina, que nasce e morre anualmente nos ciclos de renovação.
Dioniso era acompanhado pelos Sátiros e por um séquito de mulheres, as Mênades ou Bacantes, que participavam de seus rituais orgiásticos e, nos momentos de fúria etílica, despedaçavam os homens.
Seus símbolos eram a hera, a videira, o vinho, a flauta, o tamborim e os címbalos. Originalmente um deus da Trácia, o culto a Dioniso inluenciou outras culturas. Devido à sua natureza hermafrodita, atualmente Dioniso é cultuado nos círculos extremamente femininos de Wicca Diânica, além de ser considerado um deus da vegetação pelas seitas neo-pagãs.
Sua mãe era Sêmele, deusa grega do amor e da sexualidade, amante de Zeus.
Dias de honra à Dioniso: 07/03, 09/07, 02/09, 18/09, 03/10, 05/10, 04/11, 11/11, 23/12.
Na época de Homero e de Hesíodo, no entanto, Dioniso tinha pouca expressão. Pinturas de vaso do fim do século -VI e a composição do hino homérico a Dioniso, no fim do século -V, parecem indicar que a popularização do deus deve ter ocorrido nesse século. Para os gregos, de forma geral, ele era filho de Zeus e de Sêmele, princesa tebana, uma das filhas de Cadmo e Harmonia.
O thíasos compunha-se de ninfas, de sátiros, das mênades, de Sileno e, possivelmente, de alguns animais selvagens como leões e panteras. Às vezes o deus Pã também tomava parte no cortejo. As mulheres e os homens que seguiam o deus eram chamados de bacantes.
Os sátiros tinham aspecto animalesco, a parte inferior do corpo igual a um bode — ou simplesmente chifres e cauda de cavalo —. Caracteristicamente, o pênis era enorme e quase sempre ereto. Sileno era um sátiro muito velho e de grande sabedoria que em algumas versões da lenda teria ajudado as ninfas a criar Dioniso.
As mênades eram mulheres tomadas pelo delírio dionisíaco. Nuas ou levemente vestidas, estavam sempre dançando e agitando ramos.
Dioniso é representado geralmente com uma taça de vinho nas mãos, junto à hera ou a vinhas, freqüentemente acompanhado de uma pantera, dos sátiros e das mênades. Seu símbolo habitual é o tirso, um bastão de madeira enfeitado com hera.
O deus era cultuado principalmente na Ática, em Delfos e na Grécia do Norte, notadamente em festivais populares. Em Atenas, as Antestérias, as Lenéias e as Dionísias Urbanas e Rurais se tornaram famosas, principalmente, pelas tragédias, comédias e dramas satíricos apresentados durante o festival. É possível que, em tempos mais remotos, os participantes desses festivais usassem máscaras do deus, consumissem vinho em grande quantidade e matassem animais de forma ritual. A Dioniso estava também associado um culto de Mistérios, em que eram celebrados rituais de fertilidade altamente secretos.
Na época romana, as festas em honra a Dioniso (”bacanais”) se tornaram tão desenfreadas que foram proibidas pelo Senado.
Fonte: GreciaAntiga.org
Divindade do vinho, da fertilidade, da colheita, do prazer, da natureza selvagem, da expressão livre, das sensações e emoções, dos rituais de renovação e regeneração. Nos Mistérios de Elêusis, ele era Iacchos, a criança divina, que nasce e morre anualmente nos ciclos de renovação.
Dioniso era acompanhado pelos Sátiros e por um séquito de mulheres, as Mênades ou Bacantes, que participavam de seus rituais orgiásticos e, nos momentos de fúria etílica, despedaçavam os homens.
Seus símbolos eram a hera, a videira, o vinho, a flauta, o tamborim e os címbalos. Originalmente um deus da Trácia, o culto a Dioniso inluenciou outras culturas. Devido à sua natureza hermafrodita, atualmente Dioniso é cultuado nos círculos extremamente femininos de Wicca Diânica, além de ser considerado um deus da vegetação pelas seitas neo-pagãs.
Sua mãe era Sêmele, deusa grega do amor e da sexualidade, amante de Zeus.
Dias de honra à Dioniso: 07/03, 09/07, 02/09, 18/09, 03/10, 05/10, 04/11, 11/11, 23/12.
Prepare seu altar para o amor
Se você tem um altar fixo, pode ser que esteja com vontade de deixá-lo com a cara do Dia dos Namorados, que no mundo todo acontece no dia 14 de fevereiro.
Para isso, coloque nele 4 velas, sendo:
1 vermelha para paixão
1 verde para amor
1 rosa para afeto
1 laranja para atração
No centro, coloque um coração vermelho (de cartolina ou de pano) sobre seu pentáculo.
Enfeite-o com pétalas de rosas vermelhas e acenda um incenso de rosas.
Todos os dias, quando parar um pouquinho para relaxar e meditar a respeito do amor, acenda as velas e o incenso, e mentalize situações boas e prazerosas.
Para isso, coloque nele 4 velas, sendo:
1 vermelha para paixão
1 verde para amor
1 rosa para afeto
1 laranja para atração
No centro, coloque um coração vermelho (de cartolina ou de pano) sobre seu pentáculo.
Enfeite-o com pétalas de rosas vermelhas e acenda um incenso de rosas.
Todos os dias, quando parar um pouquinho para relaxar e meditar a respeito do amor, acenda as velas e o incenso, e mentalize situações boas e prazerosas.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Prece para a Lua Negra
Segue a marcha dos diasSuspensa sobre a realidade altaNuvem vagando horizontes alheiosJanela do céu, aberta para meus olhosE o vento soprando ilusões tão minhas!Venha Lua, banhar-me com tua magiaVenha Lua, vestir-me com tuas fantasiasDeixa sorrir o silêncio da noite claraDeixa florescer o segredo junto a minh´almaCristais de ébanoliberdade?Eu canto em teu nome…tu és o meu amanhã serenoEu sou o teu passadoIdentidade que não se apaga!
Carnaval e suas Origens Pagãs
O carnaval, para surpresa de muitos, é um fenômeno social anterior a era cristã. Assim como atualmente ela é uma tradição vivenciada em vários países, na antiguidade, o carnaval também era uma prática em várias civilizações. No Egito, na Grécia e em Roma, as pessoas das diversas classes sociais se reuniam em praça pública com máscaras e enfeites para desfilarem, beberem vinho, dançarem, cantarem e se entregarem as mais diversas libertinagens.O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso na Grécia, no século VII a.C. e termina quando a Igreja adota, oficialmente, o carnaval em 590 d.C. Será que termina?A diferença entre o carnaval da antiguidade para o moderno é que, no primeiro, as pessoas participavam das festas mais conscientes de que estavam adorando aos deuses. O carnaval era uma prática religiosa ligada à fertilidade do solo. Era uma espécie de culto agrário em que os foliões comemoravam a boa colheita, o retorno da primavera e a benevolência dos deuses. No Egito, os rituais eram oferecidos ao deus Osíris, por ocasião do recuo das águas do rio Nilo. Na Grécia, Dionísio, deus do vinho e da loucura, era o centro de toda as homenagens, ao lado de Momo, deus da zombaria. Em Roma, várias entidades mitológicas eram adoradas a começar por Júpiter, deus da urgia, até Saturno e Baco.A festa em louvor a Dioniso se desdobrava em quatro celebrações, em Atenas: as Dionísias Rurais, as Leneias, as Dionísias Urbanas ou Grandes Dionisias e as Antestérias, se estendendo de dezembro à março.Estas festas que tiveram grande desenvolvimento no século VI a.C. acabaram por gerar o que se pode chamar “bagunça Dionisíaca”, por isso foram fortemente reprimidas no século V a.C., no auge do desenvolvimento artístico cultural da Grécia (governo de Péricles – 443 – 429 a.C.) quando a cidade foi embelezada por monumentos como Partenon espalhando seu brilho por todo Mediterrâneo.O século V a.C. foi o grande período da Grécia Clássica. Entretanto a influência política e cultural somente atingiu seu esplendor no século IV quando Alexandre, o Grande, expandiu as conquistas gregas formando colônia em lugares afastados como o leste do Afeganistão e as fronteiras da Índia. É a chamada época Helenista. Nessa ocasião foi introduzida na Grécia o culto a Isis (vide deusa Isis no Egito).Em 370 a.C., quando Atenas perde a hegemonia da arte já se pode sentir a penetração do culto a Dioniso em Roma.As bacchantes, sacerdotisas que celebravam os mistérios do culto a Dioniso, nesse tempo mais conhecido como Baco (é com o nome de Baco que Dioniso entrou em Roma, daí alguns estudiosos afirmarem a origem italiana da palavra), ao invadirem as ruas de Roma, dançando, soltando gritos estridentes e atraindo adeptos em número crescente, causaram tais desordens e escândalos que o Senado Romano proibiu as Bacanais, em 186 a.C..Na Roma antiga, o mais belo soldado era designado para representar o deus Momo no carnaval, ocasião em que era coroado rei. Durante os três dias da festividade, o soldado era tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado no altar de Saturno. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância.Com a supremacia do cristianismo a partir do século IV de nossa era, várias tradições pagãs foram combatidas. No entanto, a adesão em massa de não-convertidos ao cristianismo, dificultou a repressão completa. A Igreja foi forçada a consentir com a prática de certos costumes pagãos, muitos dos quais, cristianizados para que se evitasse maiores transtornos. O carnaval acabou sendo permitido, o que serviu como “válvula de escape”, diante das exigências que eram impostas aos medievos no período da Quaresma.Na Quaresma, todos os cristãos eram convocados a penitências e à abstinência de carne por 40 dias, da quarta-feira de cinza até as vésperas da páscoa. Para compensar esse período de suplício, a Igreja fez “vistas grossas” às três noites de carnaval. Na ocasião, os medievos aproveitavam para se esbaldar em comidas, festas, bebidas e prostituições, como na antiguidade.Na Idade Média, o carnaval passou a ser chamado de “Festa dos Loucos”, pois o folião perdia completamente sua identidade cristã e se apegava aos costumes pagãos. Na “Festa dos Loucos”, tudo passava a ser permitido, todos os constrangimentos sociais e religiosos eram abolidos. Disfarçados com fantasias que preservavam o anonimato, os “cristãos não-convertidos” se entregavam a várias licenciosidades, que eram, geralmente, associadas à veneração aos deuses pagãos.O carnaval na Idade Média foi objeto de estudo de um dos maiores pensadores do século XX, o marxista russo Bakhtin. Em seu livro Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento, Bakhtin observa que no carnaval medieval – “o mundo parecia ficar de cabeça para baixo”. Vivia-se uma vida ao contrário. Era um período em que a vida das pessoas tornava-se visivelmente ambígua, pois a vida oficial – religiosa, cristã, casta, disciplinada, reservada, etc. – amalgamava-se com a vida não-oficial – a pagã e libertina. O sagrado que regulamentava a vida das pessoas era profanado e as pessoas passavam a ver o mundo numa perspectiva carnavalesca, ou seja, liberada dos medos e das pressões religiosas.Com a chegada da Idade Moderna, a “Festa dos Loucos” se espalhou pelo mundo afora, chegando ao Brasil, ao que tudo indica, no início do século XVII. Trazido pelos portugueses, o ENTRUDO – nome dado ao carnaval no Brasil – se transformaria na maior manifestação popular do mundo e por tabela, numa das maiores adorações aos deuses pagãos do planeta.Quem disse que o Paganismo não existe mais?
Fonte: Mídia Independente, livro "O Carnaval"
Cinco Orações Celtas
- UMA ORAÇÃO - I Bendito seja o anseio que te trouxe aqui e que aviva a tua alma com assombro. Que tenhas a coragem de acolher o teu anseio eterno. Que aprecies a companhia crítica e criativa da pergunta "Quem sou eu?" e que ela ilumine o teu anseio. Que uma secreta Providência Divina guie o teu pensamento e proteja o teu sentimento. Que a tua mente habite a tua vida com a mesma certeza com que teu corpo se integra ao mundo. Que a sensação de algo ausente amplie a tua vida. Que a tua alma seja livre como as sempre renovadas ondas do mar. Que vivas perto do assombro. Que te integres ao amor com o arrebatamento da Dança. Que saibas que estás sempre incluído no benévolo círculo de Deus.
UMA ORAÇÃO - II Que despertes para o mistério de estar aqui e compreendas a silenciosa imensidão da tua presença. Que tenhas alegria e paz no templo dos teus sentidos. Que recebas grande encorajamento quando novas fronteiras acenam. Que respondas ao chamado do teu Dom e encontre a coragem para seguir-lhe o caminho. Que a chama da raiva te liberte da falsidade. Que o ardor do coração mantenha a tua presença flamejante e que a ansiedade jamais te ronde. Que a tua dignidade exterior reflita uma dignidade interior da alma. Que tenhas vagar para celebrar os milagres silenciosos que não buscam atenção. Que sejas consolado na simetria secreta da tua alma. Que sintas cada dia como uma dádiva sagrada tecida em torno do cerne do assombro.
UMA ORAÇÃO - III Que atendas ao teu anseio de ser livre. Que as molduras da tua integração sejam suficientemente amplas para os sonhos da tua alma. Que te levantes todos os dias com uma voz de bênção murmurando em teu coração que algo de bom te vai acontecer. Que encontres uma harmonia entre a tua alma e a tua vida. Que a mansão da tua alma nunca se torne um local assombrado. Que reconheças o anseio eterno que vive no cerne do tempo. Que haja benevolência no teu olhar quando contemplares o teu íntimo. Que nunca coloques muros entre a luz e ti. Que o teu anjo te liberte das prisões da culpa, medo, decepção e desespero. Que permitas que a beleza espontânea do mundo invisível te recolha, cuide de ti e te inclua na integração.
- UMA ORAÇÃO - IV Que sejas abençoado nos Nomes Sagrados daqueles que suportam a nossa dor pela montanha da transfiguração acima. Que conheças o suave abrigo e a graça restauradora quando fores chamado a resistir na morada da dor. Que os pontos de escuridão no teu íntimo se voltem na direção da luz. Que te seja concedida a sabedoria de evitar a falsa resistência e, quando o sofrimento bater à porta da tua vida, sejas capaz de lhe vislumbrar a dádiva oculta. Que sejas capaz de enxergar os frutos do sofrimento. Que a memória te abençoe e te abrigue com a arduamente obtida luz do esforço passado, que isso te dê confiança e segurança. Que uma janela de luz sempre te surpreenda. Que a graça da transfiguração te cure as feridas. Que saibas que, embora a tempestade possa rugir, nem um fio do teu cabelo será magoado.
- UMA ORAÇÃO - V Que saibas que a ausência está repleta de terna presença e que nada jamais está perdido ou esquecido. Que as ausências na tua vida estejam repletas de eco eterno. Que sintas ao redor do secreto "Outro Lugar" que contém as presenças que deixaram a tua vida. Que sejas forte na aceitação das tuas perdas. Que a dolorosa fonte de luto se transforme em uma fonte de ininterrupta presença. Que a tua paixão se estenda àqueles de que nunca temos notícia e que tenhas a coragem de falar em nome de excluídos. Que venhas a ser o afável e apaixonado sujeito da tua vida. Que não desrespeites o teu mistério por meio de palavras insensíveis ou integração falsa. Que sejas acolhido por Deus, em quem o amanhecer e o crepúsculo se unem, e que a tua integração habite os seus sonhos mais profundos no interior do abrigo da Grande Integração.
(Textos extraídos do livro "Ecos Eternos" de John O’Donohue; Editora Rocco).
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Dia 2 de Fevereiro-Dia da Cigana Yasmim
Um grupo de ciganos chegou ao Chipre, a pérola do Mediterrâneo.Conta uma lenda antiga que Vênus, a deusa da beleza e do amor, nasceu das águas espumejastes de Chipre.Não é difícil compreender por que os antigos acreditavam nesética fabula; a ilha, fulgurante de luz e de cores, circundada por um mar límpido e azul, é realmente um lugar encantador.E esse lugar tão lindo foi testemunha de um acontecimento com a cigana Yasmim.O grupo Natasha estava acampado em Limassol, quando as moças do grupo foram para a "água grande"(a praia) para se banhar e se divertir.Em dado momento, a cigana Natasha veio correndo avisar que a água tinha levado Yasmin embora.Correram todos do grupo para a água grande, para socorrer a cigana, mas nada viram: o mar havia tragado seu corpo.O grupo todo se ajoelhou e começou a rezar.Permaneceram ali para esperar que a água grande devolvesse o corpo da cigana.Passaram-se vinte e um dias e nada aconteceu.Quando se completaram vinte e três dias, á noite, a Lua cheia surgiu e clareou toda a ilha.O cigano Vlaz, que era o pai de Yasmim, foi para a areia e começou a rezar de olhos fechados.Em dado momento, abriu os olhos e avistou um peixe grande que, pulando, veio em sua direção.Ele ficou paralisado com o que via.A cigana Yasmim sai das águas e se dirigia a seu pai..Yasmim deu ao pai uma concha grande e pediu que a entregasse ao Kaku como prova de tudo o que ela dissera; e, voltando para a água grande, desapareceu.Vlaz foi para o acampamento e revelou o acontecido ao Kaku.Na manhã seguinte, o Kaku revelou o acontecimento para o grupo e resolveram levantar acampamento.Embora tristes, sabiam que, daquele momento em diante, a cigana Yasmim seria sua protetora na água grande.Quando os ciganos se despediram de Chipre, o povo da localidade ofereceu para cada cigano um pão.Essa é uma tradição da ilha.Depois, os ciganos foram embora de Chipre, viajando em cima da água grande para outros países.È por esse motivo que o grupo Natasha tem um enorme respeito pelo mar; é por isso, também, que os membros do grupo não energizam pedras em águas salgadas e evitam se banhar no mar.No dia 02 de fevereiro, o grupo Natasha leva para o mar presentes para a cigana: comida, doces, Frutas, perfumes, pó-de-arroz, sabonete.Também faz um coração de flores brancas e oferece a Yasmim nas águas grandes.Todo o grupo se ajoelha na areia da praia e reza em agradecimento, pedindo proteção.Fazem isso porque essa história se passou no dia 02 de fevereiro de 1902, quando o Kaku era o cigano Romão, avô da cigana Yasmim.Yasmim tinha pele clara, cabelos e olhos pretos.Suas RoupasIasmim usava vestido longo na cor azul-celeste, com mangas bufantes que iams cotovelos.Seus AdereçosEla trazia na cabeça, em dias de festa, um diadema de pérolas.Nas orelhas usava brincos de ouro, com águas-marinhas e pérolas.Sua Magia:Essa Cigana fez a passagem muito jovem, mas já tinha suas cartas com os símbolos do seu clã.A fase da Lua da sua preferência era a cheia.Suas oferendas devem ser colocadas sempre em frente ao mar e, se for possível, sempre no dia dois de fevereiro: foi nesse dia que foi para o mundo espiritual, no mar, próximo a Ilha de Chipre.Cigana Yasmin só aceita velas azuis.
2 de Fevereiro-YEMANJÁ – A Rainha do Mar
Comparada com outras divindades do panteão africano, o orixá feminino iorubá Yemanjá é uma figura extremamente simples. Se formos verificar o número de amantes que teve Iansã, os problemas que a precipitação e a passionalidade de Ogum lhe trouxeram, os conflitos de Oxóssi desrespeitando tabus, o afastamento social de Ossâim, a rejeição que sempre sofreu Omulu-Obaluaiê, a perda traumática do poder pela qual passou Nanã e a vida variada e prazerosa que busca Oxum, a figura de Yemanjá pode parecer até parte de outra comunidade. Ela é próxima paz e da ausência de conflitos, em oposição ao mundo colorido, rico e até mesmo selvagem dos outros, pois representa uma figura em muitos termos passiva. Ela é uma das figuras mais conhecidas nos cultos brasileiros, com o nome sempre bem divulgado pela imprensa, pois suas festas anuais sempre movimentam um grande numero de iniciados e simpatizantes, tanto do Candomblé como da Umbanda. Às vezes festas para outro orixá feminino, Oxum, são confundidas pela mídia como cerimônias e comemorações para a própria Yemanjá. Por ser ligada ao patriarca Oxalá,, Yemanjá é valorizadíssima nos cultos, principalmente nos que se afastam dos costumes tradicionais africanos e do candomblé, conservadores. Conceitos como bem e mal, por exemplo, não existem nas visões originais da África. A hierarquização dos orixás, tentando estabelecer uma ordem entre mais e menos importantes faz sentido para uma religião que hierarquiza Deus, santos e outras categorias menores (chegando a detalhes como mártires, beatos e etc). Mas não faz o mínimo sentido numa cultura aberta e descentralizada como a dos Africanos. As submissões de um orixá ao outro são várias e nunca formam uma casta que transfira poder de um para o outro, mas sim existem vinculações por área: na metalurgia e na guerra, todos devem subordinar-se ao especialista Ogum; na maternidade, às especialistas Yemanjá e Oxum, etc. Cada um é o mais importante para o filho-de-santo deste ou daquele orixá e é o mais importante num determinado quesito, em específica situação. A única exceção para isso é o respeito que todos delegam à figura de Oxalá, o patriarca, mas não é uma questão parecida ao respeito que se deve ap patriarca de uma família por sua longevidade e história. Pelo sincretismo, porém, muita água rolou. Para Oxalá ficou reservado o lugar de Jesus Cristo, fazendo-o ser considerado o mais importante – não por uma relação de família e de papel social perante ela, como no original, mas pela hierarquia própria cristã. Para Yemanjá foi reservado o lugar de Nossa Senhora, sendo, então, artificialmente “mais importante” que as outras divindades femininas, o que foi assimilado em parte por muitos ramos da Umbanda. Mesmo assim, não se nega o fato de sua popularidade ser imensa, não só por tudo isso, mas pelo seu caráter, principalmente, de tolerância, aceitação e carinho. É uma das rainhas das águas, sendo as duas salgadas: as águas provocadas pelo choro da mãe que sofre pela vida de seus filhos, que os vê se afastarem de seu abrigo, tomando rumos independentes; e o mar, sua morada, local onde costuma receber os presentes e oferendas dos devotos. Na África a sua origem é um rio que vai desembocar no mar. De tanto chorar com o rompimento com o seu filho Oxóssi, que a abandonou e foi viver escondido na mata junto com o irmão renegado Ossâim, Yemanjá, se derreteu, transformando-se num rio que foi desembocar no mar. É a mãe de quase todos os orixás de origem iorubá (com exceção de LogunEdé), enquanto a maternidade das figuras daomeanas é atribuída a NanãBuruku. Yemanjá seria filha de Olóòkun, deus (em Benin) ou deusa (em Ifé) do mar. Em uma das histórias de Ifá ( O deus da adivinhação) ela aparece casada com Orunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei de Ifé, com o qual teve dez filhos. Apesar de preceitos tradicionais relacionarem tanto Oxum como Yemanjá à função da maternidade, pode estabelecer-se uma boa distinção entre esses conceitos. Oxum é a mãe no sentido da fecundação, gestação e criação do bebê. É a responsável pela fertilidade dos homens e das mulheres, pela nutrição do feto e pelo parto. Ela é a guardiã da criança até que esta passe a demonstrar sinais de independência, como o falar por exemplo. Quando podemos perceber qual é o orixá de cabeça da criança, ela deixa de ser responsabilidade de Oxum. Passe então a ser cuidada pelo se orixá e genericamente por Yemanjá. Esta, por sua vez, é mãe daí por diante, recebe a função da maternidade não no sentido de gestação, mas de educação. É a mãe dos homens crescidos, sendo freqüente o fato, nas lendas, de a envolverem com incesto, tendo sido inclusive violentada por uma dos seus filhos. É portanto a mãe do complexo de Édipo, do potencial reprimido sexualmente e socialmente. Nos templos tradicionais, é cultuada como esposa de Oxalá, mãe de todos os Deuses. Reina sobre “todas as águas do mundo” , doces e salgadas, seu nome significa “mãe dos filhos peixes”. Ela usa o Abebé, leque redondo como cabaça, que representa a fecundidade, e a espada que, recortando na matéria das origens, separa e multiplica os seres permitindo o nascimento dos indivíduos únicos. Sua dança lembra o movimento das ondas, fala de fluidez, de distribuição, de germinação, constantemente renovada. A Yemanjá são dedicados tradicionalmente todos os presentes colocados no mar. É a padroeira dos marinheiros, estendendo-se essa proteção a praticamente todos os seres viventes, já que é a Grande-Mãe do astral, o que faz com que sempre seja invocada na cerimônia do “bori”, mesmo quando o iniciado não a tem nem como eledá (primeiro orixá da cabeça) nem como ajuntó (segundo orixá).
Festividades do Carnaval. Mais do que folias no Carnaval!
A história do carnaval começa no princípio da nossa civilização, na origem dos rituais, nas celebrações da fertilidade e da colheita nas primeiras lavouras, às margens do Nilo. Eram praticadas festas em homenagem e agradecimentos aos Deuses.
Mas, origem do carnaval é obscura, pode ter sido uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C..
Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção.
Em Roma dos césares, ligadas às famosas saturnálias, inseriram bebidas e práticas sexuais nas festas de carnaval, tornando intolerável aos olhos da Igreja Católica. Que, com o passar do tempo a comemoração do carnaval foi adotada pela igreja sendo comemorada em cultos oficiais, e não mais pecaminosos.
Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo já que fugia das reais origens da festa como o festejo pela alegria e pelas conquistas.
Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência européia.Somente no século XIX é que surgiram as fantasias e os carros decorados nas comemorações na Europa.
O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.
A festa foi adotada pela população brasileira, em meados do século XVII, e se tornou uma das maiores comemorações do país.
A esta favorável recepção, acrescentou-se as famosas marchinhas carnavalescas que incrementou a festa e a fez crescer em quantidade de participantes e em qualidade.
Na verdade, foi no Brasil que o Carnaval tomou esta aparência, de beleza, ânimo e formosura. Na Europa usavam máscaras, que foram adaptadas aqui, e transformadas em fantasias, e introduzimos as marchinhas que se tornaram os sambas, sem dizer as coreografias que modernizam a cada ano.
O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.
Oficialmente o feriado do Carnaval no Brasil é dia 24/02/2009, entretanto, as festividades começam dia 20 e terminam no dia 24.
O carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Qüinquagésima à chamada terça-feira gorda.
E como o Carnaval é de origem pagã, e suas raízes são de Festivais Religiosos Primitivos, como vimos no começo da leitura, vamos homenagear o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, além de festejar nosso carnaval.
Vamos aproveitar que existe uma história que envolve nossa crença wicca, e fazer um pouco do que gostamos: Amar a Mãe Natureza!
Vou trazer rituais e magias para aplicarmos neste carnaval.
Mas, origem do carnaval é obscura, pode ter sido uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C..
Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção.
Em Roma dos césares, ligadas às famosas saturnálias, inseriram bebidas e práticas sexuais nas festas de carnaval, tornando intolerável aos olhos da Igreja Católica. Que, com o passar do tempo a comemoração do carnaval foi adotada pela igreja sendo comemorada em cultos oficiais, e não mais pecaminosos.
Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo já que fugia das reais origens da festa como o festejo pela alegria e pelas conquistas.
Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência européia.Somente no século XIX é que surgiram as fantasias e os carros decorados nas comemorações na Europa.
O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.
A festa foi adotada pela população brasileira, em meados do século XVII, e se tornou uma das maiores comemorações do país.
A esta favorável recepção, acrescentou-se as famosas marchinhas carnavalescas que incrementou a festa e a fez crescer em quantidade de participantes e em qualidade.
Na verdade, foi no Brasil que o Carnaval tomou esta aparência, de beleza, ânimo e formosura. Na Europa usavam máscaras, que foram adaptadas aqui, e transformadas em fantasias, e introduzimos as marchinhas que se tornaram os sambas, sem dizer as coreografias que modernizam a cada ano.
O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.
Oficialmente o feriado do Carnaval no Brasil é dia 24/02/2009, entretanto, as festividades começam dia 20 e terminam no dia 24.
O carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Qüinquagésima à chamada terça-feira gorda.
E como o Carnaval é de origem pagã, e suas raízes são de Festivais Religiosos Primitivos, como vimos no começo da leitura, vamos homenagear o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, além de festejar nosso carnaval.
Vamos aproveitar que existe uma história que envolve nossa crença wicca, e fazer um pouco do que gostamos: Amar a Mãe Natureza!
Vou trazer rituais e magias para aplicarmos neste carnaval.
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