quarta-feira, 12 de maio de 2010

Danu, a Grande Mãe irlandesa


“No início havia o Vazio, a vastidão do Nada,
a supremacia da criatividade não-diferenciada
Do vazio nasceu o Caos,
Da união entre o vazio e o caos originou-se Ana,
a Grande Sonhadora, Criadora e Tecelã dos mundos,
em cujo ventre fértil resplandeciam estrelas e planetas.
Da união entre o Sonho e o nosso Sol
foram criados a Mãe Terra, o Pai Céu,
o oceano, os ancestrais primevos.
Do encontro entre o Céu e a Terra surgiram os Seres Brilhantes,
os Dakinis e os Dakas que trouxeram a luz ao mundo.

E do ventre de Ana, tocado pela luz das Plêiades,
nasceram os Tuatha de Danann,
o povo da deusa Danu”

Divindade suprema do panteão celta, mãe dos deuses e dos homens.
É a mãe celeste que dança na espiral das estrelas, é a fonte de onde nasceu aquele povo antigo, que trouxe o druidismo à terra das esmeraldas.

Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta.
Seu nome "Dan" significa conhecimento, considerada a senhora da luz e do fogo.
Há várias interpretações para seu nome, algumas são: "Terra molhada", e uma das mais poéticas: "Água do Céu".
É a Deusa da fertilidade.
Era ela que garantia a segurança material, a proteção e a justiça.
Seu símbolo mágico é o bastão

Deusa da prosperidade e da abundancia.
Garante a seus filhos segurança material e justiça. Deusa Tríplice estelar governava muitas tribos.

Deusa da prosperidade e abundância.
Os celtas acreditavam que dava muito azar emprestar ou pedir dinheiro emprestado, por prejudicar os influxos da prosperidade.
Uma antiga, mas eficaz simpatia mandava congelar uma moeda, fazendo um encantamento para proteger os ganhos e evitar os gastos.

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