quarta-feira, 30 de junho de 2010
Caminhando sob a Senda Mística
Ao enveredar no caminho obscuro da Senda Mística
olhe-se diante do espelho everás o que te espera –
Conhecer a Ti mesmo.
Conhecer a si mesmo não é se fechar sob a caixa de pandora e exigir que se abra.
Nem acreditar que somente aquilo que vê e sabe é real.
Tente olhar com o olho do outro.
Há coisas que somente podem ser vistas eentendidas pelo ponto de vista do outro.
Somente assim poderá aprender o que ooutro escreveu e ensinou.
E então poderá despertar o seu mestre interior e ver com seus próprios olhos.
Ao adentrar no olho do outro aprenda como se faz,
porque se faz e o que se faz.
E ao retornar a olhar com seus próprios olhos,
respire fundo e faça.
Nenhum conhecimento pode ser declarado conhecimento se não houver ação.
Se criares barreiras entre o seu modo de ver e o dos outros,
viverá fechado e comprimido em si mesmo.
Ao ver com os olhos dos outros,
poderá entendê-los e saber o que realmente estão pensando.
Quando aconselha alguém com o seu ponto de vista na intenção de dizer o que você faria em vez de entender o que ele deve fazer do ponto de vista dele,
comete um sacrilégio contra a vontade humana.
Por isso,
é importante não tentar entender ou julgar os outros pelo seu ponto de vista.
Ninguém tem o direito de viver a vida do outro,
principalmente fazendo-os enxergar apenas a nossa vida como exemplo,
por achar, de forma egoísta, que sabemos exatamente como eles devem viver.
Quando lemos um livro importante ou quando somos guiados por um mestre espiritual conhecemos o que os outros pensam.
Ser guiado não é o mesmo que ser alienado,
alienação e entregar aos outros a sua vontade.
E é por esse motivo que se procura conhecer a si mesmo
e despertar seu mestre interior para poder enxergar com os próprios olhos.
Aquele que caminha sob a Senda Mística pode ser acusado de fugir ao problema no que se refere à verdade,
ainda que não descubra a “verdade em si”,
irá descobrir que tudo possui uma questão cultural,
uma falsa consciência e muitas circunstâncias desconhecidas,
relevantes para sua descoberta.
Na realidade,
se acreditarmos já possuirmos a verdade,
perderemos o interesse em descobrir as próprias intuições
que nos conduziriam a uma compreensão aproximada
e não estaríamos prontos para entender os dogmas e os paradigmas que criamos.
Os paradigmas são modelos, diretrizes,
formas de pensamento ou caminhos e teorias que construímos.
Ao romper um paradigma surge um outro, ao quebrar uma regra forma-se outra.
Se disser que não “existe regras e que tudo é feito pela vontade”,
acaba formando uma nova regra.
Quando se muda um paradigma promocionado não significa falta de lei ou de ordem.
Tudo tem um significado e uma representação,
mesmo sendo nós os grandes produtores desses paradigmas.
Para isso,
não podemos enxergar apenas pelo meio da causa e efeito ou pela ação e reação.
Em um tudo há um significado ou uma representação.
Há um significado na causa e outro no efeito.
Até mesmo o acaso possui um significado.
Eles podem representar uma manifestação da vontade e da lei.
Ao conceder a experiência mística o único meio adequado de se revelar ao homem sua natureza e sua espiritualidade,
ainda é preciso admitir que o elemento inefável almejado para adentrar na senda do conhecimento espiritual não pode ser possível sem uma mudança de postura,
autoconhecimento,
de conhecimento social e cultural estabelecido pelos conceitos éticos e morais.
O conhecimento cognitivo que se processa no interior do cérebro não é suficiente para embrenhar na Senda Mística.
Este conhecimento lógico não é a única forma de aprendizagem.
É preciso um conhecimento de sensibilidade,
que venha do tato e que não passa apenas pelo cérebro.
É necessário visualizar,
pegar,
sentir,
tatear com as mãos,
abstrair e concretizar conhecimentos para poder imaginar e despertar a Fé em si mesmo.
Nenhum conhecimento está centrado exclusivamente no cérebro,
mas também nos sentidos,
na percepção e na intuição.
As bases fundamentais são:
Conhecer a ti mesmo,
a Fé,
Conhecimento e a Vontade.
Conhecer a ti mesmo é o primeiro desafio para obter consciência de si mesmo e do que é capaz.
Não se pode dizer que conhece tudo o que está ao redor se não conhece a si mesmo.
Somente conhecendo sua divindade e seu demônio saberá o que é capaz de fazer.
O segundo desafio é a Fé em si, revelar sua divindade interior.
A Fé é mais que um requisito é a sublime transparência do Sou.
A manifestação do Sou reflete a força interior e exterior que desnuda o que está dentro de si, a Fé.
O terceiro desafio é o Conhecimento.
Conhecer é aprender,
seguir o coração,
o seu corpo,
sua mente e seu espírito no caminho da espiritualidade e da evoluçãodo ser humano.
O conhecimento está estritamente ligado com todos os sentidos da natureza humana,
e é o que dará o impulso no movimento de suas forças.
O quarto desafio é a Vontade e está intrínseco a todos desafios.
É impossível obter sucesso se não houver vontade.
Não há base única,
nem deve ser visto com pessimismo o fato de não possuir nenhum desses atributos,
porém,
para permanecer na Senda é preciso,
no entanto,
buscar estes desafios tornando-se uma pessoa de ação.
Engana-se aquele que acha que tudo é simples.
Na realidade a simplicidade das coisas está na complexidade do que é.
Somente com predisposição de aprender e humildade poderá,
então,seguir adiante caminhando pela Senda Mística.
O Dia e a Noite (trabalhos mágicos)
O Dia
Durante o dia, é o sol que reina em todo o seu dominio, ele é activo, poderoso e sempre em expanção.
Quando o sol brilha em todo o seu esplendor, ninguem conssegue ficar fechado entre quatro paredes, o nosso corpo é como atraído para o seu brilho, o seu calor... convida-nos a explorar, a tomar iniciativas, facilita as comunicações e traz-nos coragem.
Alguns magos esperam que o sol entre no zodiaco certo para realizar rituais. è otimo mas leva a termos de esperar muito tempo e por vezes precisamos de agir no presente.
O sol é favorável para cultuar todos os Deuses e Deusas solares, ao meio dia, quando está em toda a sua força e esplendor, na hora de maior poder.
Um acto simples e rápido de se conectar com a força do sol, é saudá-lo assim que o veja ao acordar. É um acto simples que nos enche o coração de forças e coragem para o novo dia.
A Noite
O sol ja não se encontra no céu, está longe do alcance de nossos olhos, é o momento de repouso e descanço. A noite é uma das melhores alturas para cultuar as Deusas, principalmente quando se encontra no seu áus, à meia noite.
A Lua é a soberana da noite, Rainha do céu ela concede a calma e apaziga-nos a alma. Ela convida-nos à reflexão, à introspecção e ao misterio. Leva-nos á meditação, à arte, à leitural...ao silencio...
Adevinhação, viagens astrais.. Cortar trabalhos ou dexar-se de maus vícios, beleza, sonhos, espiritualidade, purificação.. paz...
Conecte-se com a lua, independentemente da sua fase e sempre que a veja no ceu saude-a ou cante para ela.
A Conservação das Ervas
É importante salientar a conservação das Ervas, dos incensos e das resinas para assim terem um maior tempo de conservação e não deteriorar-se muito depressa.
A maior parte das lojas, ervanários e assim como nós próprios, vendem as ervas em pequenos sacos de plásticos. No nosso caso apenas para se tornar mais acessível o preço, o que vendidos em potes ficaria um acréscimo nos portes de envio.
No entanto convêm salientar que até á venda nós mantemo-las correctamente conservadas, preparando os sacos apenas quando pedido. No entanto é importante relembras que quando recebe as ervas que as mantenha devidamente protegidas.
O primeiro passo para a boa conservação das ervas é que estas, quando foram colhidas por si, estejam completamente secas sem nenhuma humidade. Depois são guardadas separadamente em frascos herméticos de vidro escuro, pintados ou em frascos de barro ou porcelana, devidamente etiquetadas, evite completamente os de metais ou de plásticos. Utilize frascos limpos que não tenham sido utilizados para outro fim.
Guarde-os num armário ou numa gaveta fechada, o que importa é que esteja num local seco e fresco, completamente protegidos da luz, pois a luz retira as suas propriedades.
As ervas assim podem conservar-se um ano, mas evite guarda-las por tanto tempo, se vir que já tem ervas a um ano que não tem utilizado, para não gastar as ervas em vão, o que seria um sacrilégio, faça um banho de imersão com elas, reutilize sempre, esta é uma maneira agradável para evitar estragar.
Perfume de Atração
Este perfume deve ser feito na Lua Crescente,
e o Duende Cirilo é quem preside esta antiga magia.
Ingredientes:
- 1 ml. De essência de patchuli
- 1 ml. De essência de sândalo
- 1 ml. De essência de rosas
- 100 ml. De álcool branco
Colocar o álcool no frasco definitivo, sendo que deve ser de vidro transparente e de cor vermelha.
Agregar as essências, e colocar o frasco á Luz da Lua, durante sete noites, ainda que não sejam seguidas por causa da chuva; também há que ter o cuidado de recolher o perfume, todos os dias antes da saída do Sol.
Dizer cada noite enquanto coloca o perfume á Luz da Lua:
"Lua, Luar
impregna este fluido
com tua energia Lunar,
e traz para mim
a oportunidade de amar"
Manter sempre o perfume longe da Luz do Sol; o ideal é fazer uma bolsinha, de cor azul escuro, de um tecido grosso, para guardá-lo dentro.
"Um pequeno conselho:
Se você coloca água de rosas
vermelhas em lugar da essência,
e adiciona uma pequena pitada de
polem de loto e banha o perfume
na Lua Cheia, terá um perfume
equivalente a feromonas, mas
somente terá efeito em homens, não
em mulheres."
Poção de Coragem
A maioria das pessoas sofre por falta de coragem em algum momento da vida. Às vezes falta coragem na hora de falar em público, na hora de expressar os verdadeiros sentimentos e em várias outras situações. Para resolver ou pelo menos amenizar o medo, existe a Poção da Coragem. Essa é uma poção extremamente poderosa para banir o medo. É feita com ingredientes que fortalecem ainda mais a magia da coragem.
*Ingredientes:
- Uma pedrinha de hematita.
- Um copo com água filtrada ou água da chuva.
- Uma colher de Artemísia
*Preparo:
No dia e na hora de Marte coloque um copo com água para ferver no seu caldeirão. Quando começar a ferver, apague o fogo e jogue a Artemísia dentro do caldeirão. Tampe-o e espere esfriar. Depois que esfriar, coe o líquido e guarde em um vidrinho com rolha (opcional). Coloque a pedrinha de hematita na garrafa com o líquido. Devolva as ervas para a Terra. Para usar essa poção, é só aspergir o líquido sobre a roupa que será usada (faça isso pedindo coragem aos Deuses).
terça-feira, 29 de junho de 2010
Os Trolls
Os Trolls foram humanóides, mas de forma monstruosa na aparência. Eram muito mais altos e mais amplos do que os homens. Tinham pele escamosa e pé chato sem dedos, e seu sangue era negro. Eram geralmente bastante estúpidos e não tinham sua própria língua. Não construíam ou criavam qualquer coisa. Acumulavam muitas riquezas que roubavam e, muitas vezes, comiam as pessoas que eles roubavam. Viviam em vários lugares: na Caverna-Troll, Colina-Trolls, Montanha-Troll e na Neve-Toll. A Pedra-Troll pode ter sido um termo geral que foi aplicado a todos os Trolls que se transformavam em pedra em contato com a luz solar.
Mulheres Celtas
Mulheres Celtas
Mulheres Guerreiras
Amadas e Amantes
Companheiras
Jamais cedem,
Jamais se submetem
Não são vulgares
Mudam de ares
Em seus ciclos de Encanto
Suas Energias são a Alegria
Que erradica os tormentos
E seus lamentos
São seus fragmentos em flor
A Natureza Bela e Formosa
Em todas as cores das Rosas
À sombra do Carvalho
Dançam Senhoras Maravilhosas!
São Luminosas como a Deusa
Tríplice, Encantadas, Iluminadas!
MANIFESTO DA MULHER CELTA
As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente como os homens.
A elas era dado o direito de escolherem seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam.
Eram ensinadas a trabalhar para que pudessem garantir seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães.
Assim aprendiam:
- Ama teu homem e o segue, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade.
- Jamais permita que algum homem a escravize.
Você nasceu livre para amar, e não para ser escrava.
- Jamais permita que o seu coração sofra em nome do amor.
Amar é um ato de felicidade, por que sofrer?
-Jamais permita que seus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca fará você sorrir.
- Jamais permita que o uso de seu próprio corpo seja cerceado.
Saiba que o corpo é a moradia do espírito, por que mantê-lo aprisionado?
- Jamais se permita ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido.
- Jamais permita que o seu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome você sequer sabe.
- Jamais permita que o seu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para você.
- Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos.
O Amor é o único que pode falar mais alto.
- Jamais permita que paixões desenfreadas transportem você de um mundo real para outro que nunca existiu.
- Jamais permita que outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo.
- Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.
- Jamais permita que seu útero gere um filho que nunca terá um pai.
- Jamais permita viver na dependência de um homem como se você tivesse nascido inválida.
- Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para admirá-la.
- Jamais permita que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de você.
- Jamais permita que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos seus olhos a dominem,
fazendo arrefecer a força que existe dentro de você.
- E, sobretudo, jamais permita que você mesma perca a dignidade de ser mulher.
copiado de : cantinho dos sonhos
ANO NOVO RÚNICO - 29 de junho - Calendário Mágico
Primeiro dia do Ano Novo Rúnico, que é simbolizado por Feoh, runa da fortuna e da prosperidade.
Pegue esta runa de seu jogo, caso tenha um jogo de runas, e enterre-a junto com seu desejo escrito em um papel.
A runa deve estar de pé e o símbolo para cima!
Deixe por três dias e então desenterre.
Entre muitos covens da Antiga Tradição pagã,
esta é a data em que se inicia o ciclo rúnico anual.
É o dia de homenagear os Deuses Frey e Freya, acendendo velas, incensos e fazendo orações.
Código de Honra Rúnico
Em tudo o que fazes considera sempre primeiro as vantagens e desvantagens para com a tua familia e a tua gente.
Esforça-te para fazer sempre o bem, ou pelo menos o que é Justo.
Sê honesto para contigo e para com as outras pessoas.
Sê humile principalmente para com a tua família, mantem a chama divina sempre acesa dentro de ti, protege-a e consolida sempre essa chama.
Não dês a tua palavra em vão.
No Mundo, a confiança e a responsabilidade recaem primeiro sobre o teu povoe a tua gente.
Mantem-te bem centrado na tua fé.
Antes de acreditar na palavra de outrem certifica-te sempre primeiro de quem vem.
Sê honesto para com os outros e leva-os a saberem que sempre és honesto.
A Furia do momento joga com a loucura da verdade, manter a cebça no lugar é uma virtude.
Sabe quais batalhas deves travar e quais deves evitar e saber quando interromper um conflito.
Quando ganhas energias utiliza-as cuidadosamente.
O Valor e a Honra caminham sempre lado a lado, e os seus ecos continuam entoando mesmo que as montanhas se desmoronem.
Promete a amizade e os teus serviços aqueles que são dignos.
O amor e o cuidado para com a tua familia são e sempre serão um lobo em sua proteção.
Tem orgulho e entrega os teus esforços e desculpas sempre que deves faze-lo
Tente sempre estar nos olhos do mundo.
Toda a nossa gente deve sempre saber esperar antes de colocar qualquer difrenças entre si.
As leis da terra devem sempre que possivel ser obedecidas e sempre dentro da razão.
Tem orgulho do que é teu , da tua familia e do teu povo, eles são a promessa para o futuro.
Não descuides da tua companheira e de teus filhos.
Cada pessoa deve trabalhar no seu melhor para cada um, não importa se é algo pequeno ou grande, somos uma familia, todos, neste mundo e devemos nos ajudar mutuamente sempre.
Somente quando vivemos em harmonia com a ordem natural do mundo podemos caminhar individualmente e coletivamente.
A Busca pela Sabedoria é uma grande virtude, o amor pela verdade, a honra, o valor, a lealdade são as marcas de uma alma nobre.
Esteja preparado para o que o futuro te reserva.
Vive com todas as tuas alegria, tuas lutas e tuas ambiguidades.
Uma colaboração (não um conselho) pra você
Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de vinho do Porto, dizer a minha neta:
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado, sente-se aqui do meu lado. Tenho umas coisas para te contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto:
- O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração! Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus anos, quero dividir com você.
Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
- É preciso coragem para ser feliz.
Seja valente.
Siga sempre o seu coração.
Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas a escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos.
Tenha filhos.
Tenha um jardim.
Aproveite sua casa, mas viaje ...vá a Fernando de Noronha, ao Pantanal...
Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos.
Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..."
Tenha uma vida rica de vida.
E de verdade, acima de tudo!
Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
E tome sempre conta da sua reputação, ela é um bem inestimável.
Porque, sim, as pessoas comentam, reparam e, se você der chance, elas inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de otimizar os genes da reprodução, sugere que procure alguém diferente...
Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão.
É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Se o casamento não der certo opte pela vida.
Faça do fogão, do pente, da caneta e do papel seus instrumentos de criação.
Leia, pinte, desenhe, escreva.
E, por favor, dance, dance, dance até o fim, senão por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam e sempre o farão.
Cultive os bons amigos.
Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas mais raras de amor.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era isso minha querida. Agora é a sua vez.
Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte:
- Como vai você?
Crônica de Maria Sanz Martins, revista AG.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Prémio Dardos
Fui contemplado com o Prémio Dardos pelo “Persona Rocha” do blog “Fritações” (http://personarocha.blogspot.com/). Fiquei muito grato e feliz pelo incentivo.
Amigo “Persona Rocha”, um muito obrigado!
O Prémio Dardos tem o objetivo promover a confraternização entre os bloggers. É uma forma de demonstrar com carinho o reconhecimento por um trabalho que agrega valor à Web.
Com o Prémio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários e pessoais; valores que demonstram criatividade e iniciativa através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.
domingo, 27 de junho de 2010
7 dias de carisma
A Lua Nova é tempo de planejar o que você quer tornar ação na Lua Crescente. Assim, meditações são sempre benvindas. Esta meditação é sobre amor e relacionamentos, pois sexta é o dia regido por Vênus
Você vai precisar de:
1 vela cor de rosa
1 copo com água
1 espelho grande o suficiente para ver todo o seu rosto
1 incenso de rosas
pétalas de rosa ou quartzos rosas
Pegue um copo cheio de água para beber depois. Se possível, forme um círculo com pétalas de rosas ou quartzos rosas e sente-se dentro. Acenda uma vela também cor de rosa. Se não tiver, pode ser branca. Acenda o incenso. Concentre-se e centre-se.
Quando estiver bastante tranquilo(a), pegue o espelho e observe seu rosto à luz de velas. Reflita sobre as seguintes questões:
Quem é você?
Você se ama?
Quem te ama?
Você trata as pessoas bem?
O que você tem feito para as pessoas que te amam?
O que você tem feito para as pessoas que você ama?
Você pode apenas refletir sobre essas questões ou também escrever em seu Livro das Sombras, pois pode ser um registro interessante.
Quando finalizar a reflexão, faça uma lista de sete coisas para fazer na próxima semana, uma por dia, relacionadas a esse assunto. Coisas simples. Exemplos: dizer ao seu irmão que você o ama, dar uma flor para a sua mãe, perguntar para o seu pai o que ele planeja fazer nas férias, comprar um presente para a sua melhor amiga, fazer o prato preferido do seu namorado etc.
Uma coisa simpática para cada dia, durante sete dias.
Quando terminar a lista, molhe os dedos com saliva e apague a vela suavemente. Deixe o incenso queimando até o fim. Beba a água. Sinta como se estivesse preenchendo seu corpo com toda a essência de amor que poderia estar lhe faltando.
Ao final dos sete dias, tendo completado todas as ações planejadas na listinha, acenda a vela novamente e queime o papel. Deixe a vela queimar até o fim.
Toda vez que realizar uma tarefa, desenhe com o dedo o formato de um coração em seu peito, para simbolizar o ato.
Existe algum ritual para eu começar bem o meu dia?
Sim, existem vários. Um bastante simples é você se levantar e sentar-se embaixo do lençol (como se fosse uma cabana) e visualizasse todas as coisas boas que deseja naquele dia. É um exercício simples de meditação que levará apenas uns dez minutos mas que te deixará relaxada para enfrentar o dia que vem pela frente. Outra dica bacana é deixar coisas bonitas à sua vista quando acorda, pois dizem que ver coisas agradáveis quando acordamos deixa o nosso humor melhor.
A mulher e a Lua
A palavra “menstruação” vem do latim mens e significa “lua” e “mês”. A primeira forma de medir o tempo foi pelo ciclo menstrual das mulheres. A sincronia entre o ciclo lunar e o menstrual refletia o vínculo entre as mulheres, a Lua e as deusas da fertilidade. O poder da mulher vem de seu sangue, e por isso ela não deve desprezá-lo, mas considerá-lo sagrado. O sangue menstrual liga a mulher ao poder da Criação.
Com o advento das sociedades patriarcais, o sangue menstrual passou a ser visto como sujo e maligno, o que não deixa de ser irônico, visto que o sangue menstrual é o maior indicativo da fertilidade de uma mulher.
A escritora Mirella Faür diz: “Enquanto que nas sociedades matrifocais as sacerdotisas ofereciam seu sangue menstrual à Deusa e faziam suas profecias durante os estados de extrema sensibilidade psíquica da fase menstrual, a Inquisição atribuía a esse poder oracular a prova da ligação da mulher com o Diabo, punindo e perseguindo as mulheres ‘videntes’. E assim originaram-se os tabus, as proibições, as crendices e as superstições referentes ao sangue menstrual”.
E continua: “Infelizmente, milênios de supremacia e domínio patriarcal despojaram as mulheres de seu poder inato e negaram-lhe até mesmo seu valor como criadoras e nutridoras da própria vida. reduzidas a meras reprodutoras, fornecedoras de prazer ou de mão-de-obra barata, as mulheres foram consideradas incompetentes, incapazes, desprovidas de qualquer valor e até mesmo de uma alma!”.
“Em vez dos antigos rituais de renovação e purificação (…), a mulher moderna deveria disfarçar, esforçando-se para continuar com suas atribuições cotidianas, perdendo o contato e sintonia com seu corpo e com a energia da Lua. O resultado é a tensão pré-menstrual, as cólicas, o ciclo desordenado, o desconhecimento dos ritos de passagem e dos mistérios da mulher”.
É complicado para as mulheres que moram em grande cidades se adaptar a esse ritmo. Nos afastamos tanto da Natureza que acabamos até mesmo ficando confusas com relação ao nosso corpo. Não deveríamos temer o natural, mas o que nos é imposto artificialmente.
Preocupamo-nos demais com consumismos e modismos e nos esquecemos de nosso poder como mulheres. Devemos retomar os antigos conhecimentos, estudar os antigos mitos lunares e reconhecer o poder mágico de nosso ventre. Desta forma, podemos nos reconectar à essência primordial de nossas vidas naturais.
As mulheres e a Terra
A conexão entre as mulheres e a Terra tem história. Desde o período Paleolítico, as mulheres são associadas à fertilidade pelo claro fato de darem à luz novas vidas. Assim, quando são encontradas esculturas como a Vênus de Willendorf (datada de 35.000 anos antes da era cristã), sabemos que a fertilidade da mulher era algo praticamente sagrado para os nossos ancestrais. A humanidade demorou para perceber que o homem tinha um papel na concepção, e por muito tempo acreditou-se que a gravidez era ocasional, ou senão, fruto apenas do misterioso corpo da mulher. Há inúmeras lendas à respeito da concepção. Existe uma famosa entre o meio pagão: acreditava-se que as mulheres ficavam grávidas quando tomavam banho de lua à noite, nuas. Na verdade, há uma série de lendas, dependendo da civilização.
Assim, aos poucos a mulher foi sendo comparada à tudo na Natureza que dava vida. A Terra, como a Deusa, tinha como sua representante humana a mulher. Nada de mais nessa comparação: se algum “ser divino” tinha o poder de criar novas vidas, obviamente deveria ser mulher, já que as fêmeas ficavam grávidas e davam à luz. Para os povos antigos, isso era muito claro e não havia problemas nessa visão. A conexão entre as mulheres e a Terra era óbvia para eles.
No entanto, com o passar dos anos, séculos, a instituição das cidades e o distanciamento da Natureza, as mulheres foram perdendo essa conexão diária e real. Hoje em dia, há muitas mulheres resgatando essa crença, o que as tem beneficiado na relação com seu próprio corpo e com o seu eu interior. Não se trata de feminismo, mas do resgate de uma crença no Sagrado Feminino. De forma alguma o Sagrado Masculino é ignorado ou mesmo desprezado, visto que se complementam. Apenas por sermos mulheres, enfatizamos o lado feminino. Simples assim.
Dessa forma, preparei um ritual simples de conexão com a Terra, que pode ser feito por qualquer mulher que esteja interessada. O objetivo do ritual é a harmonização interior e a afirmação do amor por si mesma e por tudo o que a cerca. Pensei em elaborar este ritual nesta época do ano, pois ela é extremamente favorável, partindo do ponto de vista da própria Natureza. Afinal, estamos chegando no Outono, época de repouso e equilíbrio. Estamos sob a regência de Peixes, um signo da água, caracterizado pela sensibilidade emocional e psíquica que nos dá acesso a outras dimensões conscientes e inconscientes. Da mesma forma, a Lua está regida pelo seu signo oposto, Virgem, um signo da terra que promove a ordem, o senso crítico e a estruturação. A combinação desses dois signos favorece o plantio de novas sementes em nossa vida, mentalmente e fisicamente. Podemos nos tornar menos críticas; julgar menos e aceitar mais, acessando novos planos de percepção. Você vai precisar para este ritual:
* 1 vela verde e 1 vela marrom;
* Uma cumbuca com sementes de qualquer espécie;
* Algumas folhagens ou flores silvestres;
* Uma taça com lama (água + terra);
* Incenso de lavanda;
* Essência de hortelã ou capim-santo;
* Pedras verdes e/ou marrons;
* Música com sons da Natureza ou sons de tambor;
* 1 pão de cereais;
* 1 copo de suco de verduras ou frutas.
Você pode dedicar este ritual a uma Deusa da Terra especifica do panteão que você trabalha, ou dedicá-lo de maneira geral à Grande Mãe Terra. Qualquer forma que você escolher estará correta. Algumas Deusas da Terra são: Cerridwen, Deméter, Bona Dea, Cibele e Gea.
Todo este material você vai organizar na forma de um altar, da forma como está habituada. Acenda as velas e o incenso. Unja seus pontos de poder (os chamados chackras) com a essência escolhida. Lance o círculo de forma usual e faça uma meditação para relaxamento, até achar que está pronta. Não demore menos de dez minutos com este exercício. Quando achar que está bom, visualize todos os itens no seu altar. Sinta-se na Natureza, pois você é Dela. Medite olhando para o fogo das velas… Depois observe como a água e a terra se completam virando a lama… Observe as sementes, que são os embriões de novas plantas, e pense no sentido da vida. Medite sobre todos esses aspectos. Diga para si mesma, finalmente: “Me sinto conectada ao Divino e com toda a humanidade”.
Feche os olhos e imagine-se banhada por uma luz verde brilhante que sai da Terra e imana por todo o seu corpo. Sinta como essa luz remove todos os pontos escuros de sua vida. Preste atenção em sua respiração, e veja como seu coração pulsa junto com o centro da Terra. Somos apenas Uma. Visualize uma luz rosa saindo de seu coração e misturando-se à luz verde. Então diga: “Amo a mim mesma e tudo aquilo que me cerca”.
Segure o pão e o copo de suco em suas mãos e consagre estes alimentos em nome da Deusa. Enquanto os ingere, sinta como está se conectando ainda mais com a Terra. Quando achar que está bom, agradeça à Deusa pelo ritual e desfaça o círculo. Enterre as sementes e jogue a lama por cima delas, assim como as folhas e flores. Enterre junto uma de suas pedras, como oferenda à Terra.
Bênçãos sobre todas nós…
O CAMINHO DO MAGO
1ª Lição – Existe um mago dentro de todos nós. Esse mago tudo vê e tudo sabe. O mago está além dos opostos da luz e das trevas, do bem e do mal, do prazer e da dor. Tudo o que o mago vê tem suas raízes no mundo invisível. A natureza reflete o estado de alma do mago. O Corpo e a mente podem adormecer, mas o mago está sempre desperto. O Mago possui o segredo da imortalidade.
2ª Lição – A volta da magia só pode acontecer com o retorno da inocência. A essência do mago é a transformação.
3ª Lição – O Mago observa o mundo ir e vir, mas sua alma habita as esferas de luz. Seu corpo é apenas o lugar que suas memórias chamam de lar.
4ª Lição – Quem sou eu? É a única pergunta que vale a pena ser feita e a única que jamais é respondida. É seu destino desempenhar uma série de papéis, mas esses papéis não é você.
5ª Lição – Os magos não acreditam na morte. A luz da consciência, tudo está vivo. Não existem inícios ou fins. As moléculas se dissolvem e se extinguem, mas a consciência sobrevive à morte da matéria na qual ela viaja.
6ª Lição – A consciência do mago existe em toda parte.
7ª Lição – Quando a sua percepção for purificada, você começará a enxergar o mundo invisível – o mundo do mago. Purificar-se consiste em livrar-se das toxinas da sua vida: emoções tóxicas, pensamentos tóxicos e relacionamentos tóxicos.
8ª Lição – O Poder do mago é o poder do amor, todos os outros poderes são destrutivos.
9ª Lição – O Mago vive num estado de conhecimento. Esse conhecimento é sua própria realização.
10ª Lição – Todos temos um eu-sombra que é parte de nossa realidade total, quando a sombra é curada se transforma em amor.
11ª Lição – O Mago é mestre na transformação, em busca da perfeição.
12ª Lição – A Sabedoria está viva, a incerteza que você sente interiormente é a porta de entrada para a sabedoria.
13ª Lição – A realidade de sua experiência é uma imagem especular dos seus pensamentos e expectativas.
14ª Lição – Os magos não lamentam as perdas, porque a única coisa que pode ser perdida é o irreal.
15ª Lição – O amor é mais que uma emoção, é uma força da natureza e, portanto tem que conter a verdade. O amor mais puro está onde é menos esperado, no desapego.
16ª Lição – Existem infinitas esferas de consciência, o mago sabe que existe simultaneamente em todas.
17ª Lição – Os buscadores nunca se perdem, pois recebem continuamente orientações espirituais que as pessoas chamam de coincidências. Não existem coincidências para os magos, cada acontecimento revela um plano espiritual Divino.
18ª Lição – A imortalidade da alma deve ser vivida hoje na mortalidade do corpo. O Mago tem consciência da batalha entre o ego e o espírito, mas sabe que ambos são imortais.
19ª Lição – Os magos não condenam os desejos, sabe que são sementes para germinar. Ensinam que você deve acalentar os desejos do seu coração por mais triviais que sejam, pois o conduzirão a Deus.
20ª Lição – O Maior bem que você pode fazer ao mundo é tornar-se um mago.
Autor : Deepak Chopra
Do Livro: O Caminho do Mago
TSARA DO CIGANO PABLO
Tsara do Cigano Pablo
Encanto e Magia Cigana
CONSULTAS DE BARALHO CIGANO,RUNAS E TAROT.CURSOS DE MAGIA CIGANA E WICCA.VIDÊNCIAS,MAGIAS E PREVISÕES,ORIENTAÇÂO ESPIRITUAL DENTRO DOS PRECEITOS CIGANOS,BRUXARIA E ORIXÁS.
A felicidade é o caminho!Assim,aproveite todos os momentos q você tem da melhor maneira possivel.
tel.34776894 91358852 Alex (Pablo)
sábado, 26 de junho de 2010
Qualquer forma de amor vale a pena?
Cada um tem o amor que merece e a solidão que necessita. A felicidade no amor depende de vários fatores. Algumas pessoas desejam se casar e conviver todos os dias com a pessoa amada. Querem formar uma família e ter filhos. Outras preferem uma relação mais informal como morar junto.
Outros relacionamentos são diferentes, mas nem por isso, com menos amor. Preferem encontros ocasionais e se sentem felizes assim.
Alguns amores convivem escondidos dentro de um quarto de motel. Voltam para casa de energia renovada para enfrentar o batente do dia a dia.
Outros relacionamentos são apenas virtuais. Amor que convive apenas com e-mails, cartões e chats. Nesse amor diferente o que conta é o bate-papo, os sonhos e a imaginação. E o que a gente percebe é que algumas pessoas se sentem felizes apenas vivendo um amor virtual. Até quando? Não se sabe.
Outros casos de amor sobrevivem à custa de telefonemas longos. Basta ouvir a voz do outro e saber como ele está. Contar com esse amor diferente quando se está triste, nervoso ou desiludido. Não se manifesta o desejo de viver esse amor em plenitude, olho no olho. Vivem mergulhados no sonho de amor a distancia. Vivem a magia desse amor diferente feito de risos, conversas e reflexões. Alguns casais vivem seu amor dentro de um salão de baile no ritmo do bolero e do samba. Não precisam se encontrar todos os dias e nem dividir as mesmas contas, os mesmos problemas. Querem apenas o lado light do amor no cenário da música.
Se você vive um amor diferente das regras pré-estabelecidas pela sociedade faça um profundo exame de consciência. Sente-se feliz amando dessa forma? Ou vive à espera de que o outro se declare, lhe peça em casamento ou marque um encontro? A ansiedade vive nesse relacionamento? Se for assim esse relacionamento diferente não serve para você. Procure a forma de amar em que se sinta correspondido em seus anseios.
A frase mais sábia nos casos de amor é: "Um relacionamento tem que estar bom para ambas as partes". É assim que se mede o termômetro do afeto. Avalie como estão suas emoções. O amor em plenitude traz felicidade e emoções positivas. A palavra sacrifício, renúncia não deve existir num relacionamento amoroso seja ele qual for.
Ele tem que fluir espontâneo como um rio que contorna os obstáculos, mas não sacrifica sua nascente pura e límpida.
Para viver o amor adequado à sua estrutura emocional precisa saber o que você quer da sua vida. E isso só é possível quando estamos equilibrados no pensar, no sentir e no agir. Tem que haver um certo equilíbrio das suas emoções.
Precisa haver autoestima em alta. Amor próprio. Dignidade. Liberdade. E coragem para viver um amor diferente. Correr riscos também faz parte do amor, mas você está preparado para as conseqüências?
Viva seu amor de forma intensa e seja feliz à sua maneira desde que não prejudique ou sufoque a maneira de amar da pessoa amada.
Texto de Sandra Cecília
sexta-feira, 25 de junho de 2010
MORRIGAN
Cultuada na Irlanda, Grã-Bretanha e Gales, era a Deusa suprema da guerra, conhecida como Grande Rainha, Rainha dos Fantasmas ou Demônios, e Rainha Espectro. Especula-se que fosse ligada à Lua e venerada com ritos mágicos cruéis.
Ela é representada como fortemente armada, carregando duas lanças nas mãos, e seu grito de guerra era mais forte do que o de dez mil homens. Reinava sobre os campos de batalha, e tinha o poder de mudar de forma. Apresentava-se sempre que havia guerra, entre homens ou Deuses, em sua própria forma, ou sob o disfarce de um hoodie, corvo carniceiro.
Junto com Fea, Badb, Nemon e Macha, formava um quinteto de deusas guerreiras, que animavam os combatentes, inspirando-os com a loucura da batalha. Um antigo poema a retrata incitando um guerreiro:
“Sobre sua cabeça guincha
Uma bruxa magra, rapidamente pulando
Sobre a posição das armas e escudos;
É a grisalha Morrigan”
Morrigan, porém, também possuía um aspecto positivo, sendo a Deusa dos lagos, rios e águas frescas, patrona das sacerdotisas e das feiticeiras. Domina a vingança, a profecia, à noite e a magia, representando o aspecto da Anciã na Deusa Tríplice.
ÍSIS
Isis é a mais popular de todas as deusas egípcias, a deusa do amor e da magia, tornou-se a deusa-mãe do Egito.
Após a morte de Osíris, ela reúne os pedaços de seus despojos, se transforma em milhafre para chorá-lo, se empenha em reanima-lo e dele concebe um filho, Horus.
Ela defende a bico e unhas seu pequeno filho contra as agressões de seu perverso tio Seth.
Perfeita esposa e boa mãe de perfeito rei e sábio dos mortos, ela é um dos pilares da coesão sócio-religiosa egípcia.
Quando Osíris, seu irmão e marido, herdou o poder no Egito, ela trabalhou junto com ele para civilizar o Vale do Nilo, ensinando a costurar e a curar os doentes e introduzindo o conceito do casamento. Ela conhecia uma felicidade perfeita e governava as duas terras, o Alto e o Baixo Egito, com sabedoria enquanto Osíris viajava pelo mundo difundindo a civilização.
Até que Set, irmão de Osíris, o convidou para um banquete. Tratava-se uma cilada, pois Set estava decidido a assassinar o rei para ocupar o seu lugar. Set apresentou um caixão de proporções excepcionais, assegurando que recompensaria generosamente quem nele coubesse. Imprudentemente, Osíris aceitou o desafio, permitindo que Set e os seus acólitos pregassem a tampa e o tornassem escravo da morte.
Cometido o crime, Set, que cobiçava ocupar o trono de seu irmão, lança a urna ao Nilo (Há também uma versão que diz que Ísis ao saber o que havia ocorrido chorou profundamente e de suas lágrimas surgiu o rio Nilo), para que o rio a conduzisse até ao mar, onde se perderia. Este incidente aconteceu no décimo sétimo dia do mês Athyr, quando o Sol se encontra sob o signo de Escorpião.
Quando Ísis descobriu o ocorrido, afastou todo o desespero que a assombrava e resolveu procurar o seu marido, a fim de lhe restituir o sopro da vida. Assim, cortou uma madeixa do seu cabelo, estigma da sua desolação, e o escondeu sob as roupas peregrinando por todo o Egito, na busca do seu amado.
Por sua vez, e após a urna atingiu finalmente uma praia, perto da Babilônia, na costa do Líbano, enlaçando-se nas raízes de um jovem pé de tamarindo, e com o seu crescimento a urna ascendeu pelo mesmo prendendo-se no interior do seu tronco e fazendo a árvore alcançar o clímax da sua beleza, o que atraiu a atenção do rei desse país, que ordenou ao seu séquito que o tamarindo fosse derrubado, com o propósito de ser utilizado como pilar na sua casa.
Enquanto isso, Ísis prosseguia na sua busca pelo cadáver de seu marido e, ao escutar as histórias sobre esta árvore, tomou de imediato a resolução de ir à Babilônia na esperança de alcançar o sucesso da sua odisséia. Ao chegar ao seu destino, Ísis sentou-se perto de um poço. Ostentando um disfarce humilde, ela brindou os transeuntes que por ela passavam com um rosto lindo e cheio de lágrimas.
Tal era a sua beleza e sua triste condição que logo se espalharam boatos que chegaram ao rei da Babilônia, que, intrigado, a chamou para conhecer o motivo de seu desespero. Quando Ísis estava diante do monarca solicitou que permitisse que ela entrelaçasse os seus cabelos. Uma vez que o regente ficou perplexo pela sua beleza, não se importou com isso, assim Ísis incensou as tranças que espalharam o perfume exalado por seu lindo corpo.
Fazendo a rainha da Babilônia ficar enfeitiçada pelo irresistível aroma que seus cabelos emanavam. Literalmente inebriada por tão doce perfume dos céus, a rainha ordenou então a Ísis que a acompanhasse.
Assim, a deusa conseguiu entrar na parte íntima do palácio do rei da Babilônia, e conquistou o privilégio de tornar-se a ama do filho recém-nascido do casal régio, a quem amamentava com seu dedo, pois era proibido a Isis ceder um dos seios, o Leite de Isis prejudicaria a criança.
Apegando-se à criança, Ísis desejou conceder-lhe a imortalidade, para isso, todas as noites, a queimou, no fogo divino para que as suas partes mortais ardessem no esquecimento. Certa noite, durante o ritual, ela tomou a forma de uma andorinha, a fim de cantar as suas lamentações.
Maravilhada, a rainha seguiu a melopéia que escutava, entrando no quarto do filho, onde se deparou com um ritual aparentemente hediondo. De forma a tranqüilizá-la, Ísis revelou-lhe a sua verdadeira identidade, e terminou o ritual, mesmo sabendo que dessa forma estaria a privar o pequeno príncipe da imortalidade que tanto desejava oferecer-lhe.
Observando que a rainha a contemplava, Ísis aventurou-se a lhe confidenciar o incidente que a fez visitar a Babilônia, conquistando assim a confiança e benevolência da rainha, que prontamente lhe cedeu a urna que continha os restos mortais de seu marido. Dominada por uma imensa felicidade, Ísis apressou-se a retirá-la do interior do pilar. Porém, o fez de forma tão brusca, que os escombros atingiram, mortalmente, o pequeno príncipe.
Com a urna, Ísis regressou ao Egito, onde a abriu, ocultando-a, nas margens do Delta. Numa noite, quando Ísis a deixou sem vigilância, Seth descobriu-a e apoderou-se, uma vez mais dela, com o intento de retirar do seu interior o corpo do irmão e cortá-lo em 14 pedaços e os arremessando ao Nilo.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, Ísis reuniu-se com a sua irmã Néftis, que também não tolerava a conduta de Seth, embora este fosse seu marido, e, juntas, recuperaram todos os fragmentos do cadáver de Osíris, à exceção, segundo Plutarco, escritor grego, do seu sexo, que fora comido por um peixe.
Novamente existe uma controvérsia, uma vez que outras fontes egípcias afirmam que todo o corpo foi recuperado. Em seguida, Ísis organizou uma vigília fúnebre, na qual suspirou ao cadáver reconstituído de seu marido:
“Eu sou a tua irmã bem amada. Não te afastes de mim, clamo por ti! Não ouves a minha voz? Venho ao teu encontro e de ti, nada me separará!” Durante horas, Ísis e Néftis, com o corpo purificado, inteiramente depilado, com perucas perfumadas e boca purificada por natrão, pronunciaram encantamentos numa câmara funerária, impregnada por incenso.
A deusa invocou então todos os templos e todas as cidades do país, para que estes se juntassem à sua dor e fizessem a alma de Osíris retornar do Além. Uma vez que todos os seus esforços revelavam-se vãos, Ísis assumiu então a forma de um falcão, cujo esvoaçar restituiu o sopro de vida ao defunto, oferecendo-lhe o apanágio da ressurreição.
Ísis em seguida amou Osíris, mantendo o vivo por magia, tempo suficiente para que este a engravidasse. Outras fontes garantem que Osíris e a sua esposa conceberam o seu filho, antes do deus ser assassinado. Após isso ela ajudou a embalsamá-lo, preparando Osíris para a viagem até seu novo reino na terra dos mortos, tendo assim ajudado a criar os rituais egípcios de enterro.
Ao retornar à terra, Ísis encontrava-se agora grávida do filho, concebendo assim Hórus, filho da vida e da morte, a quem protegeria até que este achasse-se capaz de enfrentar o seu tio, apoderando-se (como legítimo herdeiro) do trono que Seth havia usurpado.
Algum tempo antes do parto, Seth aprisionara Isis, mas Tot, vizir de Osíris, a auxiliara a libertar-se. Porém, ela ocultou-se, secretamente, no Delta, onde se preparou para o nascimento do filho, o deus-falcão Hórus. Quando este nasceu, Ísis tomou a decisão de dedicar-se inteiramente à árdua incumbência de velar por ele. Todavia, a necessidade de ir procurar alimentos, acabou deixando o pequeno deus sem qualquer proteção.
Numa dessas ocasiões, Seth transformou-se numa serpente, visando espalhar o seu veneno pelo corpo de Hórus, quando Ísis regressou encontrou o seu filho já próximo da morte. Entretanto, a sua vida não foi ceifada, devido a um poderoso feitiço executado pelo deus-sol, Rá. Ela então tomou providências para o manter Hórus em lugar secreto, até que ele pudesse ter condições de buscar a vingança em uma longa batalha, que significou o fim de Seth.
A mágica de Ísis foi fundamental para ajudar a conseguir um julgamento favorável para Osíris. Suas habilidades mágicas melhoraram muito quando ela tirou proveito da velhice de Rá para enganá-lo, fazendo-o revelar seu nome e, assim, dando a ela acesso a um pouco do seu poder.
Ísis era uma mãe e uma deusa amorosa e tudo perdoava a seus seguidores. Ísis era anterior a toda a Criação, era paciente e sábia. Como a Abençoada Virgem Maria, tão conhecida atualmente no Ocidente e no Oriente, a rainha Ísis concebera seu divino filho por meios divinos. Do morto e castrado esposo Osíris, ela extraiu por conta própria a semente viva. Com freqüência, Ísis é retratada amamentando o filho Hórus.
Muitas vezes foi retratada por pintores e escultores com o divino filho Hórus sobre o joelho. Tinha o busto nu em total inocência para alimentar o jovem deus Hórus.
Após a morte de Osíris, ela reúne os pedaços de seus despojos, se transforma em milhafre para chorá-lo, se empenha em reanima-lo e dele concebe um filho, Horus.
Ela defende a bico e unhas seu pequeno filho contra as agressões de seu perverso tio Seth.
Perfeita esposa e boa mãe de perfeito rei e sábio dos mortos, ela é um dos pilares da coesão sócio-religiosa egípcia.
Quando Osíris, seu irmão e marido, herdou o poder no Egito, ela trabalhou junto com ele para civilizar o Vale do Nilo, ensinando a costurar e a curar os doentes e introduzindo o conceito do casamento. Ela conhecia uma felicidade perfeita e governava as duas terras, o Alto e o Baixo Egito, com sabedoria enquanto Osíris viajava pelo mundo difundindo a civilização.
Até que Set, irmão de Osíris, o convidou para um banquete. Tratava-se uma cilada, pois Set estava decidido a assassinar o rei para ocupar o seu lugar. Set apresentou um caixão de proporções excepcionais, assegurando que recompensaria generosamente quem nele coubesse. Imprudentemente, Osíris aceitou o desafio, permitindo que Set e os seus acólitos pregassem a tampa e o tornassem escravo da morte.
Cometido o crime, Set, que cobiçava ocupar o trono de seu irmão, lança a urna ao Nilo (Há também uma versão que diz que Ísis ao saber o que havia ocorrido chorou profundamente e de suas lágrimas surgiu o rio Nilo), para que o rio a conduzisse até ao mar, onde se perderia. Este incidente aconteceu no décimo sétimo dia do mês Athyr, quando o Sol se encontra sob o signo de Escorpião.
Quando Ísis descobriu o ocorrido, afastou todo o desespero que a assombrava e resolveu procurar o seu marido, a fim de lhe restituir o sopro da vida. Assim, cortou uma madeixa do seu cabelo, estigma da sua desolação, e o escondeu sob as roupas peregrinando por todo o Egito, na busca do seu amado.
Por sua vez, e após a urna atingiu finalmente uma praia, perto da Babilônia, na costa do Líbano, enlaçando-se nas raízes de um jovem pé de tamarindo, e com o seu crescimento a urna ascendeu pelo mesmo prendendo-se no interior do seu tronco e fazendo a árvore alcançar o clímax da sua beleza, o que atraiu a atenção do rei desse país, que ordenou ao seu séquito que o tamarindo fosse derrubado, com o propósito de ser utilizado como pilar na sua casa.
Enquanto isso, Ísis prosseguia na sua busca pelo cadáver de seu marido e, ao escutar as histórias sobre esta árvore, tomou de imediato a resolução de ir à Babilônia na esperança de alcançar o sucesso da sua odisséia. Ao chegar ao seu destino, Ísis sentou-se perto de um poço. Ostentando um disfarce humilde, ela brindou os transeuntes que por ela passavam com um rosto lindo e cheio de lágrimas.
Tal era a sua beleza e sua triste condição que logo se espalharam boatos que chegaram ao rei da Babilônia, que, intrigado, a chamou para conhecer o motivo de seu desespero. Quando Ísis estava diante do monarca solicitou que permitisse que ela entrelaçasse os seus cabelos. Uma vez que o regente ficou perplexo pela sua beleza, não se importou com isso, assim Ísis incensou as tranças que espalharam o perfume exalado por seu lindo corpo.
Fazendo a rainha da Babilônia ficar enfeitiçada pelo irresistível aroma que seus cabelos emanavam. Literalmente inebriada por tão doce perfume dos céus, a rainha ordenou então a Ísis que a acompanhasse.
Assim, a deusa conseguiu entrar na parte íntima do palácio do rei da Babilônia, e conquistou o privilégio de tornar-se a ama do filho recém-nascido do casal régio, a quem amamentava com seu dedo, pois era proibido a Isis ceder um dos seios, o Leite de Isis prejudicaria a criança.
Apegando-se à criança, Ísis desejou conceder-lhe a imortalidade, para isso, todas as noites, a queimou, no fogo divino para que as suas partes mortais ardessem no esquecimento. Certa noite, durante o ritual, ela tomou a forma de uma andorinha, a fim de cantar as suas lamentações.
Maravilhada, a rainha seguiu a melopéia que escutava, entrando no quarto do filho, onde se deparou com um ritual aparentemente hediondo. De forma a tranqüilizá-la, Ísis revelou-lhe a sua verdadeira identidade, e terminou o ritual, mesmo sabendo que dessa forma estaria a privar o pequeno príncipe da imortalidade que tanto desejava oferecer-lhe.
Observando que a rainha a contemplava, Ísis aventurou-se a lhe confidenciar o incidente que a fez visitar a Babilônia, conquistando assim a confiança e benevolência da rainha, que prontamente lhe cedeu a urna que continha os restos mortais de seu marido. Dominada por uma imensa felicidade, Ísis apressou-se a retirá-la do interior do pilar. Porém, o fez de forma tão brusca, que os escombros atingiram, mortalmente, o pequeno príncipe.
Com a urna, Ísis regressou ao Egito, onde a abriu, ocultando-a, nas margens do Delta. Numa noite, quando Ísis a deixou sem vigilância, Seth descobriu-a e apoderou-se, uma vez mais dela, com o intento de retirar do seu interior o corpo do irmão e cortá-lo em 14 pedaços e os arremessando ao Nilo.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, Ísis reuniu-se com a sua irmã Néftis, que também não tolerava a conduta de Seth, embora este fosse seu marido, e, juntas, recuperaram todos os fragmentos do cadáver de Osíris, à exceção, segundo Plutarco, escritor grego, do seu sexo, que fora comido por um peixe.
Novamente existe uma controvérsia, uma vez que outras fontes egípcias afirmam que todo o corpo foi recuperado. Em seguida, Ísis organizou uma vigília fúnebre, na qual suspirou ao cadáver reconstituído de seu marido:
“Eu sou a tua irmã bem amada. Não te afastes de mim, clamo por ti! Não ouves a minha voz? Venho ao teu encontro e de ti, nada me separará!” Durante horas, Ísis e Néftis, com o corpo purificado, inteiramente depilado, com perucas perfumadas e boca purificada por natrão, pronunciaram encantamentos numa câmara funerária, impregnada por incenso.
A deusa invocou então todos os templos e todas as cidades do país, para que estes se juntassem à sua dor e fizessem a alma de Osíris retornar do Além. Uma vez que todos os seus esforços revelavam-se vãos, Ísis assumiu então a forma de um falcão, cujo esvoaçar restituiu o sopro de vida ao defunto, oferecendo-lhe o apanágio da ressurreição.
Ísis em seguida amou Osíris, mantendo o vivo por magia, tempo suficiente para que este a engravidasse. Outras fontes garantem que Osíris e a sua esposa conceberam o seu filho, antes do deus ser assassinado. Após isso ela ajudou a embalsamá-lo, preparando Osíris para a viagem até seu novo reino na terra dos mortos, tendo assim ajudado a criar os rituais egípcios de enterro.
Ao retornar à terra, Ísis encontrava-se agora grávida do filho, concebendo assim Hórus, filho da vida e da morte, a quem protegeria até que este achasse-se capaz de enfrentar o seu tio, apoderando-se (como legítimo herdeiro) do trono que Seth havia usurpado.
Algum tempo antes do parto, Seth aprisionara Isis, mas Tot, vizir de Osíris, a auxiliara a libertar-se. Porém, ela ocultou-se, secretamente, no Delta, onde se preparou para o nascimento do filho, o deus-falcão Hórus. Quando este nasceu, Ísis tomou a decisão de dedicar-se inteiramente à árdua incumbência de velar por ele. Todavia, a necessidade de ir procurar alimentos, acabou deixando o pequeno deus sem qualquer proteção.
Numa dessas ocasiões, Seth transformou-se numa serpente, visando espalhar o seu veneno pelo corpo de Hórus, quando Ísis regressou encontrou o seu filho já próximo da morte. Entretanto, a sua vida não foi ceifada, devido a um poderoso feitiço executado pelo deus-sol, Rá. Ela então tomou providências para o manter Hórus em lugar secreto, até que ele pudesse ter condições de buscar a vingança em uma longa batalha, que significou o fim de Seth.
A mágica de Ísis foi fundamental para ajudar a conseguir um julgamento favorável para Osíris. Suas habilidades mágicas melhoraram muito quando ela tirou proveito da velhice de Rá para enganá-lo, fazendo-o revelar seu nome e, assim, dando a ela acesso a um pouco do seu poder.
Ísis era uma mãe e uma deusa amorosa e tudo perdoava a seus seguidores. Ísis era anterior a toda a Criação, era paciente e sábia. Como a Abençoada Virgem Maria, tão conhecida atualmente no Ocidente e no Oriente, a rainha Ísis concebera seu divino filho por meios divinos. Do morto e castrado esposo Osíris, ela extraiu por conta própria a semente viva. Com freqüência, Ísis é retratada amamentando o filho Hórus.
Muitas vezes foi retratada por pintores e escultores com o divino filho Hórus sobre o joelho. Tinha o busto nu em total inocência para alimentar o jovem deus Hórus.
INCENSO DE BOM AUGÚRIO
6 pétalas de rosa 15g de mirra 30g de sangue de drago 15g de sassafrás 15 flores de laranja 15g de juníparo 15 gramas de salva Usando um almofariz e um pilão, reduza a pó e misture todos os ingredientes secos juntos numa noite de lua nova, enquanto visualiza as coisas de que precisa e que deseja. O incenso do Bom Augúrio pode ser queimado sobre carvões em brasa enquanto realiza encantamentos mágicos e rituais que envolvam dinheiro, sorte e oportunidade. Fonte: "Wicca - A Feitiçaria Moderna", de Gerina Dunwich. INCENSO DO DEUS - 15g de tintura de benjoim 1g de óleo de sândalo 1g de óleo de olíbano 1g de óleo de mirra salitre 30g de carvão em pó 1 pitada de assafétida seca 1 pitada de cardo-santo seco 1 pitada de hortelã-pimenta seca Numa pequena tigela misture o benjoim e os três óleos. Adicione uma pitada de salitre e agite bem. Usando um almofariz e um pilão, reduza a pó o carvão e as ervas secas e, então, lentamente, junte-os à mistura de óleos e salitre. Continue agitando até que se forme uma massa grossa. Espalhe a mistura num recipiente pequeno, quadrado e bem untado, de vidro ou de cerâmica (pode ser usada também uma pequena caixa de metal ou de plástico revestida de alumínio) e deixe-a secar por 45 minutos. Usando uma faca afiada ou um punhal cerimonial de cabo branco, corte o incenso em pequenos quadrados, retire-o do recipiente e consagre-o antes de usar. O Incenso do Deus pode ser queimado como poderoso incenso de altar para glorificar e/ou invocar o Deus, afastar todas as energias negativas e ampliar os trabalhos mágicos de todos os rituais wiccanos.
Fonte: "Wicca - A Feitiçaria Moderna", de Gerina Dunwich.
INCENSO EGÍPCIO DO AMOR
Prepare esse incenso à luz de uma vela vermelha ou rosa numa noite de lua nova. 15g de benjoim 15g de canela 15g de galangal 15g de olíbano 30g de mirra 3 gotas de mel 3 gotas de óleo de lótus 1 gota de óleo de rosa 1 pitada de semente de íris seca e em pó Usando as mãos nuas, misture o benjoim, a canela, a galangal, o olíbano e a mirra numa grande tigela não-metálica. Adicione o mel, os óleos de lótus e de rosa e a raiz de íris. Misture bem enquanto recita o seguinte encantamento mágico: PELO ANTIGO E MÍSTICO PODER DE ÍSIS, DEUSA SUPREMA DE DEZ MIL NOMES E SÍMBOLO DA MATERNIDADE DIVINA E DO AMOR, EU CONSAGRO E DEDICO ESTE INCENSO COMO INSTRUMENTO PODEROSO DE MAGIA DO AMOR. PELO FOGO DO SOL, PELO FOGO DA LUZ, QUE ESTE INCENSO SEJA CARREGADO NO NOME DIVINO DE ÍSIS, SENHORA DOS MISTÉRIOS E BELA DEUSA DA MAGIA E DO ENCANTAMENTO. ABENÇOADO SEJA SOB O NOME DE AHIO, ARIAHA, ARAINAS E KHA. QUE ASSIM SEJA! Cubra bem a tigela com uma toalha plástica e deixe-a repousar por, pelo menos, duas semanas em local escuro e tranqüilo para maturar. Usando um almofariz e um pilão, moa os ingredientes de amor como "pó do amor" ou queime-o num bloco de carvão em brasa, como incenso mágico para atrair amor, reunir parceiros afastados ou invocar as deidades egípcias antigas (especialmente ísis e Hathor).
Fonte: "Wicca - A Feitiçaria Moderna", de Gerina Dunwich.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
TERRA
Ponto Cardeal: Norte.
Elemental: Gnomo.
Cor: Verde, Marrom, Preto.
Instrumento mágico: Pentáculo.
Aroma: benjoim, canela, incenso.
Propriedades: prosperidade, riqueza, negócios, abundância, realização.
Materiais associados: Pedras, Terra, Ervas, Metais, Sal.
Para alguns, o elemento Terra é aquele ao qual o homem está mais adaptado. Afinal de contas, a Terra é nossa morada, nosso corpo é material e em boa parte de nosso dia-a-dia estamos em contato com este elemento e suas propriedades.
Ao trabalhar com a Terra, devemos pedir concentração, prosperidade, abundância.
Quando consagramos um instrumento, devemos passá-lo na Terra antes de qualquer outro elemento, para simbolizar sua criação, uma vez que a Terra consconstrói, dá forma e edifica.
FOGO
Ponto Cardeal: Sul.
Elemental Regente: Salamandra.
Cor: vermelho, Laranja.
Instrumento Mágico: Bastão, Castiçal com vela acesa.
Aroma: Sândalo, Laranja.
Propriedades: energia, amor, purificação, espiritualidade, cura.
Materiais associados: Velas, tochas.
Quando analisamos canções e cultos dos povos antigos, podemos encontrar um grande número de evocações e homenagens ao fogo. Isso ocorre, sem dúvida, porque, de todos os elementos, o Fogo é aquele com o qual o homem não tem contato diário, como a terra ou o ar, além de ter sido aquele que mudou a vida do homem primitivo. Pense: sem o fogo, o mundo com certeza seria frio e escuro.
O Fogo fascina: pode destruir, mas pode também acalentar, conzinhar, aquecer, iluminar. Tudo isso se soubermos trabalhá-lo na medida certa.
Quando trabalhamos com este elemento, devemos pedir purificação, paixão, amor, espiritualidade e transformação.
Ar
Ponto Cardeal: Leste.
Elemental Regente: Silfo.
Cor: amarelo, branco.
Instrumento mágico: Athame.
Aroma: olíbano, hortelã, lavanda, alfazema.
Propriedades: sabedoria, aprendizado, viagens, comunicação.
Materiais associados: incensos.
O Ar é o elemento da comunicação. Sem dúvida quanto à sua grande importância pelo fato de termos de respirar para viver, podemos nos lembrar que o Ar também se faz importante em nossas vidas por ser o transmissor dos sons, dos aromas e das vibrações. Ao trabalhar com este elemento, devemos pedir sabedoria, discernimento; podemos pedir para entrar em contato com pessoas distantes, pedindo-lhe que "leve" nossos anseios, nossas palavras e nossos pensamentos.
ÁGUA
Ponto cardeal: Oeste.
Elemental Regente: Sereias.
Cor: Azul, Prata.
Instrumento mágico: Cálice.
Aroma: Rosas, Artemísia.
Propriedades: cura, fertilidade, sonhos, intuição, amor.
Materiais associados: essências, óleos, água.
O elemento Água é o elemento das emoções. É necessidade vital para o corpo e para o espírito.
Das águas do útero materno viemos, e sem dúvida, ali começamos nossos primeiros contatos do mundo sentimental.
A água mexe com nosso suibconsciente, fazendo-nos ter visões. Ouvindo seu murmúrio, nos lembramos de lugares e sensações distantes e por vezes desconhecidas, e relaxamos ao som do canto de seus rios.
Quando trabalhamos com a água, devemos pedir intuição, equilíbrio, calma, emoções e amor.
OS ELEMENTOS E SEUS MISTÉRIOS
Temos que nos aproximar dos elementos com calma e equilíbrio, isso se queremos de fato entrar na essência dos mesmos e não apenas brincar de fazer "contato".
Em muitas mitologias os seres nascem da lama (água e terra) tem a vida soprada em si (ar) e o fogo é lhes dado via de regra por seres que revolucionam a ordem estabelecida para isso (Prometeu, a serpente que dá o fruto da árvore do conhecimento). Há um porque na localização dos elementos nas quatro direções.
A ÁGUA a oeste está ligada ao fato que o poente é a morte, a grande imersão no inconsciente e tudo que isto simboliza. A água tem esse papel primordial como símbolo do grande inconsciente.
O AR a leste, onde o sol nasce, onde a vida se renova, onde o prana é fortalecido toda manhã.
O FOGO, para nós do hemisfério sul, vem do norte, de onde vem o calor.
A TERRA, símbolo do frio e do recolhimento ao sul, onde temos o frio do gelo e do coagulo.
Os animais simbólicos de cada direção variam de povo para povo, de tradição para tradição, de acordo com o símbolo arquetipal que cada povo dava a cada animal.
Pois é como se diz, Elementais são legais, mas antes devemos saber muito, mas MUITO bem com o que estamos lidando. Elementais são forças plenas dos elementos da natureza, entrar em contato com eles sem entender bem o que está fazendo é se expor a muitos riscos e perigos desnecessários.
Temos que entender uma coisa antes de mais nada.
Nenhum ser elemental ou ente da natureza leva a sério um ser humano, no princípio. Um judeu confiaria em alguém de uniforme nazista ?
Pois a "forma humana" está associada aos que entram nas matas para destruir, poluir e matar.
Aos que prometem algo de manhã para fazer o contrário a noite. Aos que prometem um ano "novo" a cada dia 31, para caírem na mesmice logo que fevereiro chega. Portanto a espécie humana está em guerra com a natureza e nós temos que aprender a sair da "estupidez" humana predominante e recuperar o elo com a magia. Aí vamos entender outro papel da iniciação.
Uma iniciação numa linhagem tradicional, como a Wicca por exemplo, te coloca em outra freqüência vibracional.
É como tirar o uniforme nazista e colocar algum símbolo da resistência em nós. Assim, para os elementais e outros entes que vêem a energia, fica claro que embora da espécie humana não partilhamos da grande deturpação de nossa época e, ao contrário, estamos em sintonia, com aqueles homens e mulheres que através das eras tem trabalhado em harmonia com a vida em todas suas formas. Mas não adianta só "iniciar-se" formalmente, temos que trabalhar nossa forma de viver. Não importa se você come alface ou um bife, importa o uso que faz dessas duas vidas que cederam para você continuar.
Ambas são sagradas, em ambos os casos uma vida deixou de existir em benefício da sua.
A harmonia com a qual você usa esta energia determina sua freqüência. Cada ato deve ser onisciente e trabalhado.
Se você passa por uma árvore e a sente como ser vivo, se começa a conversar com as plantas a ficar atento aos sinais é claro que sua percepção do mundo vai se modificando.
Como conectar com eles em exercícios do cotidiano mesmo que dure décadas, um dia estaremos conectados com eles?
Recomendo a todos que queiram mesmo estudar sobre os elementais plantarem algo.
Num vaso simples se não tiverem quintal, plantem uns grãos de milho ou feijão. Vejam nascer, a necessidade de regar. No seu tempo no seu ciclo. Andar descalço, andar em matas, mesmo que seja num bosque ou parque no caso de uma capital, isso vai te ajudar a recuperar a harmonia com o elemento.
TERRA: Este é o primeiro passo.
O grande problema de nossa era é o que chamo de "esoterismo fast food". As pessoas são levadas a crer que podem se tornar adeptas da ARTE em algumas semanas, ou mesmo em "um ano e um dia".
Esse símbolo de um ano e um dia é forte mas no sentido que para alguém dizer que está no caminho Wicca tem que primeiro sentir, observar e meditar sobre todo um ciclo da roda, daí um ano e um dia.
Mas isso é só o começo. Isso não torna ninguém um iniciado. Iniciar-se é mudar de vibração, é mudar a forma de ver o mundo. É sair da egrégora do senso comum humano, dos produtores e consumidores de produtos em suamaioria inúteis que só poluem e degradam o ambiente e se tornar uno com a Vida e seus ciclos.
Quer dizer que por quatro estações você começou a recuperar seu elo com a vida e seus ciclos, e observar a Terra e sentir sua força é o primeiro passo. Assim antes de parar no meio do círculo mágico, voltar-se para o sul e conclamar os poderes da Terra é necessário sentir o que é a Terra. Essa questão de chamar a Terra ao sul é muito, muito séria. Os poderes "cavalgam " o vento. Assim é nos ventos que as forças mágicas vem. E basta assistir qualquer informe meteorológico para saber que quando sopra o vento sul, vem o frio, nunca o calor, portanto só no hemisfério norte o sul traz o fogo.
Inverter isso não é como o caso de seguir a roda do norte e do sul par festejar datas, onde se pode ligar a egrégora das forças, compensando a não ligação com a estação efetiva que se apresenta.
Os elementos estão ligados aos quatro ventos e é importante sentir isso antes de pretender manipulá-los.
Já perceberam como tem gente que lida com magia e a vida é totalmente complicada, confusa ? A vida emocional é um caos, cheia de problemas e crises ? São sérios candidatos a estar daqui a algum tempo num programa destes fundamentalistas dizendo que "Jesus me salvou da bruxaria".
Estes desequilíbrios são acentuados quando fazemos uso fantasioso dos elementos.
Os elementos precisam ser trabalhados com muita atenção e foco.
Vamos usar um exemplo simples.
Você conhece uma garota. Se você não procura primeiro entender o que ela gosta e não gosta, sentir o jeito dela, vai dar "trocentos" furos em tudo que fizer para atraí-la e conquistá-la.
Pode até mesmo conseguir afastá-lairremediavelmente, irritá-la quando pretendia agradá-la, dar um buquê de rosas de perfume e só depois descobrir que ela, embora te contasse que acha as rosas lindas, é profundamente alérgica às mesmas.
Vale o mesmo para os elementais.
Elementais não falam a língua humana, entendem sentimentos.
Se você nunca sentiu a Terra como pretende chamar os seres que representam o espirito desse elemento ? Ou será que ainda tem gente que pensa que os gnomos são algum tipo de Smurfs ?
Vamos lembrar que as antigas iniciações não eram feitas por livros ou textos. O aprendiz encontrava com quem ia ensinar, às vezes ia mesmo morar com quem lhe ensinava.
Hoje estamos perdidos em abstrações mentais, as pessoas decoram conhecimento na escola, depois não sabem aplicar na realidade cotidiana e pensam que podem fazer o mesmo na magia.
Decorar fórmulas prontas e acreditar que repetir um rito "padrão" vai por alguém em contato com forças de outras realidades.
Com relação as tendências dos elementos...
bem, eles não são nem bons nem maus, são forças essenciais dos elementos. Possuem um tipo de consciência totalmente diferente da nossa. Eles vivem na esfera deles, ao lado,mas a parte da nossa. Nós é que propomos o contato, nós é que fazemos a ponte. Nós é que o atraímos. Se não sabemos controlá-los é como acender uma fogueira numa casa de madeira.
Quando o incêndio destruir tudo quem vamos culpar? O fogo ?
Temos que perder essa imagem que elementais são meio Smurfs ou fadinhas do Peter Pan.
Elementais são uma coisa: Gnomos, silfides, ondinas e salamandras.
Forças conscientes da essência dos elementos.
Duendes, sacis, sereias, elfos são outra coisa.
Elementais obedecem a força de vontade de quem os evoca e direciona, se não souber fazer isso com clareza vai criar problemas.
E não é "dominar", "subjugar" é encantar.
Portanto antes de entrar na idéia de trabalhar com os elementais vamos trabalhar com os elementos.
ALGUMAS MANEIRAS DE TRABALHAR COM OS ELEMENTAIS - EXERCÍCIOS:
MEDITAR RESPIRANDO
A arte da meditação, de Daniel Goleman.
Para fazer esta primeira meditação, procure uma posição confortável, mas não confortável demais, para não correr o risco de adormecer. Desaperte o cinto e use roupas folgadas. Não e preciso sentar-se numa posição de ioga para meditar. basta uma cadeira de espaldar reto e firme, ou qualquer lugar em que você possa sentar-se confortavelmente com as costas apoiadas.
Sente-se numa posição ereta, mas relaxada. Mantenha a cabeça, o pescoço e a coluna vertebral alinhados, como se um grande balão de gás estivesse puxando sua cabeça para o alto.
Manter a cabeça ereta ajuda a mente a permanecer alerta, o que é uma condição essencial na meditação.
Feche os olhos e mantenha-os fechados até o final da meditação...
Muito bem, vamos começar...
Comece prestando atenção na sua respiração, no fluxo natural do ar que entra e sai por suas narinas, ou no seu ventre que sobe quando você inspira e desce quando expira.
Observe todas as sensações ligadas à sua respiração... o movimento do ar... o calor... tudo o que você sentir. Não procure controlar a respiração... respire naturalmente prestando atenção ao ar que entra e sai...
Se a respiração estiver superficial, deixe-a ficar assim.
Se ela for mais rápida ou mais lenta, deixe-a ficar do jeito que está...
A própria respiração se regula...
Enquanto medita, você só precisa prestar atenção nela...
Quando você perceber que sua mente dispersou, traga-a suavemente de volta para a respiração.
Durante essa meditação, os pensamentos, os planos, as lembranças, os sons, as sensações, tudo o que for diferente da sua respiração será considerado uma distração.
Livre-se desses pensamentos.
Tudo o que vier à sua mente desviando a atenção da respiração é, a partir de agora, uma distração.
Não se preocupe nem se culpe se sua mente se distrair com outros pensamentos... isso é natural. Cada vez que isso acontecer, basta trazer suavemente o foco da atenção para sua respiração...
Tente prestar atenção em cada respiração durante todo o tempo que ela durar: toda a inspiração, toda a expiração...
Para ajudar sua mente a se concentrar na respiração, repita em silêncio uma palavra para cada inspiração e para cada expiração: se você se concentrar no ar que entra e sai das narinas diga em sua mente "dentro" para a inspiração e "fora" para a expiração. Se a concentração estiver no movimento de seu ventre, diga em silêncio "subindo" para a inspiração e "descendo" para a expiração.
Faça com que essas palavras sejam como uma suave música de fundo em sua, mente... um murmúrio bem leve...
Preste atenção no que você sente ao respirar, e não apenas na mera repetição das palavras.
Tome consciência de cada inspiração e de cada expiração...
Quando sua mente for ocupada por outros pensamentos, traga-a suavemente de volta para sua respiração...
Deixe a respiração seguir seu ritmo natural.. Se ela for superficial ou profunda, lenta ou rápida, não interfira em seu ritmo... basta prestar atenção nela...
Observe toda a inspiração... toda a expiração... dentro... fora... subindo... descendo...
Mantenha sua atenção alerta...
Dentro... fora... subindo... descendo...
Observe cada respiração... toda a respiração...
Cada vez que sua mente se afastar da respiração, traga-a suavemente de volta...
Agora, pare um pouco... observe seu corpo... veja como ele se sente... como você se sente...
Quando quiser, abra os olhos...
EXERCÍCIO PARA CONCENTRAÇÃO - VISUAL
Coloque alguns objetos à sua frente, por exemplo, um garfo, uma faca, uma cigarreira, um lápis, uma caixa de fósforos, e fixe o pensamento em um deles, durante algum tempo.
Memorize exatamente sua forma e sua cor.
Depois feche os olhos e tente imaginar esse mesmo objeto tão plasticamente, quanto ele é na realidade.
Caso ele lhe fuja do pensamento, tente chamá-lo de volta. No início você só conseguirá lembrar-se dele por alguns segundos, mas com alguma perseverança e repetição constante, de um exercício a outro o objeto se tornará cada vez mais nítido, e a fuga e o retorno do pensamento se tornarão cada vez mais raros.
Não devemos desanimar com alguns fracassos iniciais e se nos cansarmos, devemos passar ao objeto seguinte. No começo não se deve praticar o exercício por mais de dez minutos, mas depois deve-se aumentar a sua duração gradativamente até chegar a meia-hora.
Depois de superarmos essa etapa podemos prosseguir, tentando imaginar os objetos com os olhos abertos. Os objetos devem tornar-se visíveis diante de nossos olhos como se estivessem suspensos no ar, e tão plásticos a ponto de parecerem palpáveis.
Não devemos tomar conhecimento de nada que esteja em volta, além do objeto imaginado. Nesse caso também devemos controlar as perturbações com a ajuda do colar de contas.
O exercício será bem sucedido quando conseguirmos fixar nosso pensamento num objeto suspenso no ar, sem nenhuma interferência, por no mínimo cinco minutos seguidos.
EXERCÍCIO PARA CONCENTRAÇÃO - AUDITIVO
Depois da capacidade de concentração visual, vem a capacidade auditiva. Nesse caso a força de auto-sugestão tem no início uma grande importância.
Não se pode dizer diretamente: "Imagine o tic-tac de um relógio" ou algo assim, pois sob conceito "imaginação" entende-se normalmente a representação de uma imagem, o que não pode ser dito para os exercícios de concentração auditiva. Colocando esse idéia de um modo mais claro, podemos dizer: "Imagine estar ouvindo o tic-tac de um relógio".
Para fins elucidativos usaremos essa expressão; portanto, tente imaginar estar ouvindo o tic-tac de um relógio de parede.
Inicialmente você só conseguirá fazê-lo durante alguns segundos, mas com alguma persistência esse tempo irá melhorando gradativamente e as perturbações diminuirão.
Depois, você deverá tentar ouvir o tic-tac de um relógio de bolso ou de pulso, e ainda, o badalar de sinos nas mais diversas modulações.
Faça outras experiências de concentração auditiva, como toque de gongo, pancadas de martelo e batidas em madeiras; ruídos diversos, como arranhões, arrastamento dos pés, trovões, o barulho suave do vento soprando e até o vento mais forte de um furacão, o murmúrio da água de uma cachoeira, e ainda, a música de instrumentos como o violino e o piano. Neste exercício o importante é concentrar-se só auditivamente e não permitir a interferência da imaginação plástica. Caso isso aconteça, a imagem deve ser imediatamente afastada; no badalar dos sinos, por exemplo, não deve aparecer a imagem dos sinos, e assim por diante.
O exercício estará completo quando se conseguir fixar a imaginação auditiva por no mínimo cinco minutos.
EXERCÍCIO PARA CONCENTRAÇÃO - SENSORIAL
O exercício seguinte é a concentração na sensação. A sensação escolhida pode ser de frio, calor, peso, leveza, fome, sede, e deve ser fixada na mente até se conseguir mantê-la, sem nenhuma imaginação auditiva ou visual, durante pelo menos cinco minutos.
Quando formos capazes de escolher e de manter qualquer sensação, então poderemos passar ao exercício seguinte.
EXERCÍCIO PARA CONCENTRAÇÃO - OLFATIVO
Imaginemos o perfume de algumas flores, como rosas, lilases, violetas ou outras, e fixemos essa idéia, sem deixar aparecer a representação visual dessas flores. A mesma coisa deve ser feita com os mais diversos odores desagradáveis.
Esse tipo de concentração também deve ser praticado até se conseguir escolher qualquer um dos odores e imaginá-lo por pelo menos cinco minutos.
EXERCÍCIO PARA CONCENTRAÇÃO - GUSTATIVO
A última concentração que nós sentimos é a do paladar. Sem pensar numa comida ou bebida e imaginá-la, devemos concentrar-nos em seu gosto. No início devemos escolher as sensações de paladar mais básicas, como o doce, o azedo, o amargo e o salgado. Quando tivermos conseguido firmá-las, poderemos passar ao paladar dos mais diversos temperos, conforme o gosto do aprendiz. Ao aprender a fixar qualquer um deles, segundo a vontade do aluno, por no mínimo cinco minutos, então o objetivo do exercício terá sido alcançado.
Constataremos que esta ou aquela concentração será mais ou menos difícil para um ou outro aprendiz, o que é um sinal de que a função cerebral do sentido em questão é deficiente, ou pelo menos pouco desenvolvida, ou atrofiada.
A maioria dos sistemas de aprendizado só leva em conta uma, duas, no máximo três funções. Os exercícios de concentração realizados com os cinco sentidos fortalecem o espírito e a força de vontade; com eles nós aprendemos não só a controlar todos os sentidos e a desenvolvê-los, como também a dominá-los totalmente. Eles são de extrema importância para o desenvolvimento mágico, e por isso não devem ser desdenhados.
EXERCÍCIO DA DANÇA
Relaxe profundamente, feche seus olhos. Solte suas lembranças e deixe-a buscar as primeiras músicas que você escutou em sua vida. Sinta-se a vontade para cantá-las em pensamento.
Aos poucos, vá deixando que determinada parte de seu corpo (apenas uma parte dele) comece a dançar a melodia que você está mentalmente cantando.
Passados 5 minutos, pare de cantar e escute os ruídos que te cercam. Componha com eles uma música e dance, agora, com todo o corpo. Evite pensar em qualquer coisa, mas procure lembrar das imagens que aparecerão espontaneamente.
A dança é uma das mais perfeitas formas de comunicação com a Inteligência Infinita.
A duração deste exercício deve ser de aproximadamente 15 minutos.
EXERCÍCIO DA AUDIÇÃO
Feche os olhos... Relaxe o mais que puder. Só concentre-se, por alguns minutos, em todos os sons que estão ao seu redor.
Imagine-os como uma grande orquestra.
Aos poucos, vá decifrando cada um deles em separado. Concentre-se em cada um, como se fosse apenas um instrumento tocando. Procure eliminar os outros sons da sua mente.
Com a realização diária deste exercício, você começará a ouvir vozes. Aos poucos descobrirá que são vozes de entes queridos, que se foram, futuros ou presentes, todos participando da memória do tempo.
Duração mínima: 10 minutos
EXERCÍCIO DAS SOMBRAS
Durante 5 minutos, fique olhando todas as sombras de objetos ao seu redor. Procure saber exatamente que parte do objeto está sendo refletida.
Nos 5 minutos seguintes, continue fazendo isto, mas ao mesmo tempo, focalize o problema que deseja resolver e busque todas as soluções possíveis para ele.
Finalmente, dê mais 5 minutos, olhando para a sombra e pensando qual as soluções certas que sobraram. Elimine uma a uma até restar apenas a solução exata para problema.
SOPRO DE RAM
Soltar todo o ar dos pulmões, esvaziando-os o mais possível.
Depois, inspirar lentamente à medida que levanta os braços até o alto.
Enquanto inspira, concentre-se e visualize entrar dentro de você, muito amor, paz e harmonia.
Mantenha a respiração presa e os braços levantados o máximo possível, gozando a harmonia interior e exterior.
Quando chegar ao limite, solte todo o ar numa rápida expiração, enquanto pronuncia a palavra RAM.
Repita tudo por 5 minutos.
EXERCÍCIO DO MORTO
Deite-se no chão e cruze as mãos sobre o peito na postura de morto.
Imagine todos os detalhes de seu enterro como se ele fosse ou se estivesse sendo realizado. A única diferença é que você está sendo enterrado vivo. A medida que a história vai se desenrolando... capela, caminhada até o túmulo, etc, você vai tensionando cada vez mais os músculos. Num desesperado esforço de se mover, mas você não consegue. Até que, quando não aguentar mais, num movimento que envolva todo o seu corpo, você atira longe a tampa de seu caixão, respira fundo e se vê completamente livre.
Este movimento terá mais efeito se for acompanhado de um grito saído do interior mais profundo do seu eu.
EXERCÍCIO DO DESPERTAR DA INTUIÇÃO
Faça uma poça de água em uma superfície lisa e que não absorva.
Olhe para esta poça durante algum tempo.
Depois comece a brincar, sem qualquer compromisso, sem qualquer objetivo, com a poça de água. Trace desenhos que não querem dizer nada.
Faça este exercício durante uma semana, demorando de um a 10 minutos cada vez.
Não procure resultados imediatos. Este exercício despertará aos poucos sua intuição.
Quando ela começar a se manifestar, confie nela.
EXERCÍCIO DA SEMENTE
Ajoelhe-se no chão. Depois sente-se nos seus calcanhares e abaixe o corpo, de tal modo que sua cabeça toque os joelhos.
Estique os braços para trás. Você está numa posição fetal.
Agora, relaxe e esqueça de todas as tensões.
Respire calma e profundamente.
Aos poucos, você vai percebendo que é uma minúscula semente, cercado pelo conforto da Terra. Tudo está quente e gostoso ao seu redor.
Você dorme um sono tranqüilo. De repente, um dedo se move. O broto não quer mais ser semente. Ele quer nascer.
Lentamente você começa a mover os braços e depois o corpo vai se erguendo, até que você estará sentado nos seus calcanhares.
Agora você começa a levantar-se, sempre com movimentos muito lentos, ficará ereto e de joelhos no chão.
Durante todo este tempo que você imaginou que é uma semente se transformando em broto e rompendo pouco a pouco a terra.
Chegou o momento de romper a terra por completo.
Se levante lentamente, colocando um pé no chão, depois o outro, lutando contra o desequilíbrio, como um broto luta para encontrar seu espaço. Até que você fique em pé, imagine ao seu redor, o sol, á água, o vento e os pássaros. Você é um broto que começa a nascer.
Levanta, devagar, os braços em direção ao céu.
Depois vai se esticando cada vez mais, cada vez mais, como se quisesse agarrar o sol que lhe dá forças.
Seu corpo começa a ficar cada vez mais rígido, seus músculos retesam-se todos, enquanto você se sente crescer, crecer, crescer, até se tornar imenso.
A tensão vai aumentando gradativamente até se tornar dolorosa.
Quando você não aguentar mais, dê um grito e abra os olhos.
Repita este exercício, durante 7 dias seguidos sempre no mesmo horário.
AMULETO CONTRA FOFOCAS
O que precisa:
pimentas vermelhas
alhos
óleo
sal
cebola
pimenta em pó (qualquer uma)
limão
uma vela negra
incenso de limpeza (alecrim, arruda, limão,...)
um vidro
Realizando o feitiço:
Faça esse feitiço na lua minguante. Corte a cebola em pedaços pequenos. Diga:
Pico a cebola como pico as fofocas a meu respeito.
Coloque, no vidro, junto com os alhos (partidos ao meio) e as pimentas vermelhas (inteiras). Dizendo:
O alho arderá na boca de quem me mal falar. E a pimenta picará as linguas vermelhas dos fofoqueiros.
Pegue o limão e exprema o seu suco dentro do vidro. Diga:
O limão limpará meu nome das imundas bocas.
Jogue a pimenta em pó para arder mais e o sal para consagrar o feitiço. Encha de óleo deixando sobrando três dedos da tampa. Feche o vidro e passe-o sobre a fumaça do incenso, recitando:
Neste vidro eu encerro todas as maldades que disseram contra mim. Que todos me conheçam por quem eu realmente sou e não pelo que dizem as bocas venenosas.
Passe-o pela vela negra, meditando sobre o silêncio, sobre o cessar das fofocas, o fim das intrigas.
Guarde o vidro como um amuleto contra fofocas e intrigas. Deixando a vela e o incenso queimarem até o final.
Finalize com:
Que os autores das fofocas se calem ao meu respeito. Sem a nada nem ninguém prejudicar, faça o que eu desejar.
Boa sorte e vê lá, viu? Deixe essas pessoas traiçoeiras longe da sua vida! Aprenda com isso, afinal, somos responsáveis por grande parte do que acontece em nossas vidas.
Curso de Magia Cigana
CRONOGRAMA DO CURSO:
O encanto e a Magia Cigana
A Origem do Povo Cigano
Particularidades da Cultura Cigana
Santa Sara kali
Hino Internacional Cigano
Vocabulário Romani
A Lua cheia
Tabela de correspondências da Astrologia Cigana
O Simbolismo Sagrado cigano
A Fauna e a Flora entre os Ciganos
O Segredo das Garras
A Fogueira das Vaidades
As Máscaras da Serenidade
Passes Magnéticos
O Casal Oculto
Como cuidar de sua cigana e cigano astral espiritual
Cores e magias de sua Energia Cigana
Datas negativas para rituais e magia
50 Magias para o Amor
50 Magias para a Prosperidade
20 Receitas ciganas para a Saúde
Paracelso e os Ciganos
20 Magias para as crianças
20 Receitas ciganas para a Beleza
11 Orações Ciganas + 6 Cabalísticas
22 Magias com os Arcanos Maiores do Tarot
LACHI BAR ! THIÊ KELEL O DHIEL PERITI
THIÊ AVÉS BARTHALÓ !
Duração 2 meses
Investimento:R$70,00 mensal
Acompanhamento com apostila e ritualistica
Informações:34776894 / 91358852