quarta-feira, 28 de julho de 2010
Sais de banho
Muitos praticantes de Magia se preparam para seus rituais tomando um banho antes utilizando sais especiais. Alguns usam apenas sal marinho, mas você também pode utilizar o sal comum. Afinal, todos os sais provém da Terra.
Acrescente cerca de 1 colher de sopa da mistura de sais, ervas e/ou óleos essenciais à banheira antes de mergulhar em um prazeroso banho. Todas as partículas sólidas devem ser bem moídas para que os resíduos possam ir pelo ralo.
Se você possui alguma alergia, teste um pouco do óleo essencial (que é um dos ingredientes dos sais de banho) na parte interna de seu cotovelo antes de utilizá-lo na confecção de seus sais.
Guarde seus sais de banho em um pote bem fechado. Observação: NUNCA ingira seus sais de banho.
Sais de Banho de Cernunnos
1 xícara de sal
2 gotas de óleó de cravo
6 gotas de óleo de âmbar
4 gotas de óleo de patchuli
3 gotas de óleo de rosa gerânio
2 gotas de óleo de pinho
8 gotas de óleo sintético de âmbar
8 gotas de óleo sintético de cinzento almíscar
Sais de Banho de Pã
1 xícara de sal
2 gotas de óleo de pinho
2 gotas de óleo de cedro
8 gotas de óleo de patchuli
4 gotas de óleo de zimbro ou 3 gotas de óleo de verbena
4 de colher de chá de tintura de zimbro
Sais de Banho dos Sátiros
1 xícara de sal
8 gotas de óleo de patchuli
4 gotas de óleo de cravo
8 gotas de óleo de baunilha
4 gotas de óleo sintético de almíscar
2 gotas de óleo de canela
Sais de Banho da Magia da Lua
1 xícara de sal
8 gotas de óleo de sândalo
1/8 de colher de chá de raiz de lírio florentino em pó
8 gotas de óleo de lótus
OS PERIGOS DO SAL REFINADO E AS VANTAGENS DO SAL MARINHO NATURAL
Sabe-se que o ser humano não pode viver sem o sal. Biologistas afirmam freqüentemente a importância do cloreto de sódio para a manutenção do metabolismo e do equilíbrio do sistema imunológico, ou de defesa.
Sal: natural e na quantidade certa para o bem da sua saúde
Na natureza os seres vivos adquirem o sódio dos alimentos, sem precisar adicionar alguma coisa, como no caso do sal extra usado pelo homem.
Na verdade, se vivêssemos em ambiente bem natural, usando apenas alimentos retirados do meio ambiente puro, não precisaríamos de sal. Porém vivemos hoje uma situação mais artificial, sendo grande o nosso desgaste físico e a conseqüente perda de minerais importantes, seja pelo “stress” moderno, excesso de trabalho, perturbações emocionais (ver, por exemplo, o problema da perda de Zinco nas neuroses e psicoses) seja pelos antinutrientes da dieta comum (açúcar branco, farinhas refinadas etc.) e pela má alimentação.
Existe muita confusão, no entanto, quanto ao uso do sal marinho puro e do sal refinado, sendo que o primeiro e que contém elementos importantes e o segundo é prejudicial.
O sal marinho contém cerca de 84 elementos que são, não obstante, eliminados ou extraídos para a comercialização durante o processo industrial para a produção do sal refinado. Perde-se então enxofre, bromo, magnésio, cálcio e outros menos importantes, que, no entanto, representam excelente fonte de lucros.
Durante a “fabricação” na lavagem do sal marinho são perdidas as algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário depois acrescentar iodo, que é então colocado sob a forma de iodeto de potássio, um conhecido medicamento usado como expectorante em xaropes. Ocorre que o iodeto não é de origem natural. É utilizado para prevenir o bócio como exigência das autoridades de “controle”. No entanto é geralmente usado numa quantidade 20% superior à quantidade normal de iodo do sal natural, o que predispõe o organismo a doenças da tireóide diferentes do bócio, como nódulos (que hoje em dia as pessoas estão tendo em freqüência maior) de natureza diversa, tumores, câncer, hipoplasia etc. O sal marinho, não lavado, contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais.
O sal industrial é “enriquecido” com aditivos químicos, contendo então perto de 2% de produtos perigosos. Para evitar liquefazer-se e formar pedras (senão gruda nos saleiros e perde a concorrência para os sais mais “soltinhos”), recebe óxido de cálcio (cal de parede) que favorece também o aparecimento de pedras nos rins e na vesícula biliar devido à sua origem não-natural. Depois outros aditivos são usados. Obtém-se assim o sal refinado que agrada a dona-de-casa: branco, brilhante, soltinho, rico em antiumectantes, alvejantes, estabilizantes e conservantes, mas sem cerca de 2,5% de seus elementos básicos, que não são exigidos por lei…
Entre uma das perdas irreparáveis no sal refinado está o importante íon magnésio, presente no sal marinho sob a forma de cloreto, bromato, sulfato, de origem natural.
Sabe-se que a escassez de magnésio no sal refinado favorece também a formação de cálculos e arteriosclerose, além de arteriosclerose em diversas regiões do organismo quando o cálcio de origem não natural está presente, como é caso do sal industrializado.
Sabemos que o magnésio enquanto abundante no adulto é escasso em pessoas idosas, que está relacionado à sensibilidade precoce e impotência. O organismo adulto precisa de cerca de 1g de magnésio por dia. O magnésio promove a atividade das vitaminas e estimula numerosas funções metabólicas e enzimas como a fosfatase alcalina. Participa de modo importante no metabolismo glicídico e na manutenção de equilíbrio fosfato/cálcio.
Não é necessário usar uma grande quantidade de sal marinho na dieta, como pode parecer. Bastam pequenas quantidades. Sabe-se também que o teor de sódio deste sal é menor que no refinado, que possui elevadas concentrações de sódio sob a forma de cloreto. Isto pode ser verificado provando-se os dois. O sal refinado produz uma sensação desagradável devido a sua concentração, ao passo que uma pedrinha de sal marinho é até agradável ao paladar.
Devido ao seu elevado teor de sódio, o sal refinado favorece a pressão alta e a retenção de líquidos, o que não ocorre com o marinho. O hipertenso pode até usar sal marinho no alimento, dependendo da sua condição clínica, pois os teores de sódio são menores.
O consumo de sal refinado é hoje muito exagerado. A quantidade usada é estimada em 30 g por dia por pessoa, sendo maior se existe o costume de usar alimentos mais salgados do que o habitual. Um prato de comida contém de 8 a 10 g de sal, não estando com sabor muito salgado. Mensalmente uma pessoa consome cerca de 1 quilo de sal, o que é já um grande excesso.
Sabemos que quando um médico atende um paciente que sofre de pressão alta ele diminui ou suspende o sal, pois a sua capacidade hipertensiva já é conhecida, mas nada se faz para prevenir mais casos de pressão alta informando a população sobre os efeitos do sal.
Sal
O sal é uma das principais substâncias utilizadas para purificação.
O sal marinho, obtido por evaporação da água do mar, é um sal usado como ingrediente na cozinha e em produtos cosméticos, entre outros. O seu conteúdo mineral dá-lhe um sabor diferente do do sal de mesa, que é principalmente cloreto de sódio purificado a partir do sal marinho ou obtido de sal rochoso (halite), um mineral obtido por mineração de minas de sal.
O sal de mesa também contém por vezes aditivos, tais como iodetos (usados como suplemento alimentar) e vários agentes antiaglomerantes. Alguns pensam que o sal marinho é uma alternativa mais saudável ao sal de mesa. Várias zonas do mundo, incluindo a França, a Irlanda, e a área de Cape Cod (EUA), produzem sal marinho especializado.
O sal marinho produzido no Havai pode ter uma cor específica, vermelha acastanhada, que lhe vem do solo vulcânico, rico em ferro, que está presente como impureza. Um dos usos comuns de sal marinho é a confecção de batatas fritas de alta qualidade. Na maior parte do mundo, o sal marinho é mais caro que o sal de mesa. Entretanto, no Brasil, em função da escala de produção, é o tipo mais comum e barato.
Em vários países, incluindo a China e a Índia, o sal marinho era a única fonte de sal. A regulação do comércio de sal marinho era altamente lucrativa para os governos.
Cerca de 110 a.C., o Imperador Han Wu Di da China iniciou o monopólio do comércio de sal no país, transformando a “pirataria de sal” num crime sujeito à pena de morte. Em 1930, o governo colonial britânico da Índia impôs um imposto sobre o sal, que levou á famosa marcha do sal entre 12 de Março e 5 de Abril, quando Mohandas Gandhi liderou milhares de pessoas até ao mar a fim de recolher o seu próprio sal e não pagar o imposto.
O sal de cozinha ou sal comum é formado principalmente por cloreto de sódio e era, até pouco tempo atrás, um importante conservante alimentar, e em séculos passados sua importância para este fim era ainda maior. A tal ponto chegava sua importância, que foi até mesmo usado como forma de pagamento no período romano, sendo esta a origem da palavra “salário”. Por este motivo as explorações de sal chegaram a ter valor estratégico, inclusive tendo sido criadas vilas fortificadas para defender as regiões produtoras do mesmo.
Historicamente a exploração de sal se realizava em salinas das zonas costeiras e dos mananciais de água salgada (que atravessam depósitos de sal no subsolo). Mais modernamente, os depósitos subterrâneos passaram a ser explorados através de minas minas, com isto as salinas de manancial foram perdendo importância e sendo abandonadas durante o século XX. Existem também enormes quantidades de cloreto de sódio em antigos mares ou lagos salgados que sofreram evaporação. Um exemplo disso é o Salar de Uyuni, na Bolívia, uma imensa planície branca devido ao sal cristalizado, e que foi um dia o fundo de um mar que secou.
No Brasil, os principais estados produtores são o Rio Grande do Norte e o Rio de Janeiro, na chamada Região dos Lagos. Nestes estados o sal marinho é obtido através do bombeamento da água do mar para salinas formadas por tanques de evaporação a céu aberto. Depois que a água evapora, o sal que resta no fundo é raspado, empilhado e conduzido às refinarias.
Na Espanha, por exemplo, também existem numerosas salinas costeiras em exploração, além de poucas salinas de manancial (a maioria das que existiram já foi abandonada), sendo as mais importantes as Salinas de Añana en Álava, declaradas monumento histórico do país.
Fonte: Wikipédia
Eu acredito nas pessoas
Especialmente naquelas em que habita algo mais que a humanidade.
Aquelas que, às vezes, a gente confunde com anjos e outras entidades divinas...
Falo daquelas pessoas que existem em nossas vidas e enchem nosso espaço com pequenas alegrias e grandes atitudes...
Daquelas que te olham nos olhos quando precisam ser verdadeiras, que tecem elogios, agradecem e pedem desculpas com a mesma simplicidade de uma criança...
Pessoas que não precisam fazer jogos para conseguir o que buscam, porque seus desejos são realizados por suas ações e reações, não por seus caprichos...
Pessoas que fazem o bem e se protegem do mal, apenas com um sorriso, uma palavra, um beijo, um abraço, uma oração...
Pessoas que atravessam as ruas, sem medo da luz que existe nelas, caminham firmes e levantam a cabeça em momentos de puro desespero...
Pessoas que erram mais do que acertam, aprendem mais do que ensinam e vivem mais do que sonham...
Pessoas que cuidam do seu corpo, porque este os acompanhará até o fim.
Não ficam julgando gordos ou magros, negros ou brancos...
Pessoas, simplesmente pessoas, que nem sempre têm certeza de tudo, mas acreditam sempre. Transparentes, amigas, espontâneas, até mesmo ingênuas...
Prefiro acreditar em relacionamentos baseados em confiança, serenidade, humildade e sinceridade...
Prefiro acreditar naqueles encontros, que nos transmitem paz e um pouco de gratidão...
Prefiro acreditar em homens e mulheres, que reverenciam a vida com a mesma intensidade de um grande amor...
Que passam pela Terra e deixam suas marcas, suas lembranças, que deixam saudades e não apenas rastros...
Homens e mulheres que habitam o perfeito universo e a perfeita ordem nele existente...
Homens e mulheres de alma limpa e puros de coração.
O Deus Cornífero
O Deus Cornífero possui inúmeros nomes. Ele é chamado de Consorte da Deusa, Doador de Vida, Senhor da Morte e Ressurreição, Deus das Sementes, Flores e Frutas, Antigo Deus da Fertilidade, o Senhor da Dança.Ele é conhecido por Cernunnos, Herne, Pan, Osíris, e outros incontáveis nomes.O Deus é adorado sob muitas formas e nomes, mas o aspecto predominante venerado por nossos antepassados foi o Deus Cornífero. O homem do período Paleolítico de 12 mil anos atrás retratou inúmeras vezes nas paredes das cavernas o Deus Cornífero da Caça, um ser meio homem meio animal.O Deus Cornífero teve uma força dominante, mesmo depois do aparecimento de novos Deuses. Esse poderoso arquétipo continuou existindo durante 10 mil anos, depois de aparecer primeiramente em pinturas rupestres nas paredes das cavernas.Chifres sempre foram sinais de algo Divino. Na Babilônia, o grau de importância dos Deuses era identificado pelo número de chifres atribuídos a Ele. Um exemplo principal é Ishtar, uma antiga Deusa, detentora de sete chifres.Alexandre, o Grande, se declarou um Deus depois de tomar o trono do Egito e, para demonstrar o seu poder, encomendou uma pintura sua ornada de chifres de carneiro. O Alcorão chama Alexandre de “Iskander Dh’l Karnain”, que quer dizer “Alexandra dos dois chifres”. Uma alusão ao seu nome é preservada até hoje em Tradição Alexandrina, na qual o Deus é chamado de Karnayana.O Deus Cornífero simboliza a força masculina da Natureza. Ele é a “contraparte” da Deusa. Nós, Wiccanos, vemos o Deus representado pelo Sol. Desde tempos imemoráveis, as mudanças das estações foram percebidas como padrões diferentes de calor do Sol ou, então, do Deus. Nós, Bruxos, celebramos as mudanças das estações com rituais especiais, chamados de Sabbats, que ocorrem oito vezes por ano. Embora o Sol e o Deus ainda sejam vistos como originadores dessas mudanças, a Deusa também é venerada nessas ocasiões, pois é através Dela (a Terra) e Dele (a semente fertilizada e o Sol fertilizador) que todos seremos nutridos.O Deus Cornífero é representado por um homem com cabeça de humano e pernas e chifres de cabra ou cervo. Nos tempos antigos Ele era invocado antes de o homem sair para caçar, para abençoar o caçador com sucesso e fartura. O Deus Cornífero não é só o Caçador, mas também é considerado a própria caça. Ele era visto como um animal sacrifical, imolado para que o Clã pudesse sobreviver durante os sucessivos meses de inverno. Ele é o Sol durante o dia, mas também é o Sol da meia-noite. Ele é o Senhor da Luz, mas também da Escuridão da noite, das Sombras, das profundidades da floresta, das profundezas do submundo.Ele era reverenciado e invocado antes das sementes serem plantadas e novamente quando eram colhidas. Ele se mostra na terra vivente, na grama, nas árvores e na vinha. Esse aspecto é o Deus da Morte, que é enterrado como semente e que ressurge novamente verde e jovem na Primavera, renascido do Útero da Grande Mãe. Ele se mostra também nas colinas estéreis e frias, nos ventos indomáveis e nas planícies de Inverno.O Deus Cornudo é o espírito de vegetação, das coisas verdes e crescentes, da floresta e do campo. Dionísio, Adonis e muitos outros Deuses da vegetação e colheita eram freqüentemente descritos como cornudos e eventualmente usavam chifres de touro, cabra, carneiro ou veado.Muitos Wiccanos chamam o Deus de Cernunnos, que é a versão Céltica e Galo-romano do Deus Cornífero. Um altar para Cernunnos foi descoberto debaixo do que é agora a Catedral de Notre-Dame, em Paris, França. Herne, o Caçador, também é usado freqüentemente para designar o Deus. Muitas variações dos nomes do Deus aparecem como nomes de alguns lugares na Inglaterra. Cerne Abbas, na Inglaterra meridional, é um exemplo.O Deus Cornífero foi transformado no “Diabo” cristão por aqueles que foram tentar difundir sua fé na Europa Antiga. Muito antes de o Cristianismo emigrar dos desertos de Jerusalém, o Deus Cornífero era tido como o símbolo da vida, da sexualidade, do êxtase, da liberdade e da indomabilidade.Muitas deidades Pagãs foram absorvidas pelo Cristianismo. Porém, o Deus Cornífero transpareceu num semblante ameaçador os primeiros cristãos. Ele era um Deus animalesco e sexual. Uma Divindade da noite e da floresta. Considerando que o Cristianismo era uma religião praticada durante o dia, em templos, ele não teve lugar e teve que ser excluído. O Cristianismo viu a sexualidade como a escuridão e o mal, e o Deus Cornífero foi identificado como o princípio do mal, chamado por eles de Diabo. Ainda assim, o Deus Cornífero sobreviveu por séculos de supressão e difamação.Consideremos os muitos modos nos quais o Deus Cornudo sobreviveu. O folclore o retratou como Robin Goodfellow e Puck. Puck é o personagem principal em Sonho de uma Noite de Verão, peça na qual Shakespeare desenvolveu em um dia de Sabbat (Solstício de Verão-Litha) a trama da história. O Homem Verde (Green Man) ainda é venerado em celebrações e é um símbolo comum achado nas paredes das tavernas na Inglaterra.Ele é forte e poderoso, mas não deve ser temido. O corpo dele é de um homem, mas os seus pés são patas, e os chifres capturam os poderes dos céus, do Sol e das estrelas. Ele é Deus do constante renovar, do movimento eterno, e é considerado a própria força crescente de vida. O Deus Cornífero é o caçador, o guerreiro, o gerador, o Rei da terra, e representa ao mesmo tempo as mudanças e verdades.É o Deus visto com características duais. Ele é o Deus do Verão e do Inverno. Ele é o Rei do Sol, o Rei do Milho e o Homem Verde, honrados no Verão. Ele é o Senhor do Submundo, o Caçador, o Pastor e o Curandeiro, na sua face do Inverno. Ele é o Sol renascido no Solstício de Inverno que traz vida e alegria, mas também o Senhor da Luz e da Morte.
Meditando com o Cornífero
Material necessário:• Uma vela marrom;• Um tambor;• Bastão.Procedimento: Acenda a vela sobre o seu Altar. Trace o Círculo e invoque o Deus com o seu Bastão, dizendo:Chamo por Aquele que domina os campos, as montanhas, os vales e as charnecas, o Deus Cornífero, Senhor da alegria e fertilidade para que esteja comigo.Senhor dos sete galhos sagrados,Venha a mim.Senhor dos animais,Venha a mim.Caçador de chifres da meia-noite,Venha a mim.Condutor da Eterna Dança,Venha a mim.Touro negro do anoitecer,Venha a mim.Astado Divino, Doador da vida,Venha a mim!Olhe fixamente para a chama da vela e comece a tocar o tambor. Deixe sua consciência divagar por onde quiser, indo rumo a um bosque. Sinta as batidas do tambor e deixe que elas o levem até esse bosque.Siga as batidas do instrumento e cada vez bata mais forte, sentindo o coração da Terra pulsar através das batidas do tambor, e caminhe através da sua mente ao bosque.Ao chegar, peça mentalmente que o Deus se apresente a você na sua face de Cornífero. Continue tocando o tambor, mas preste atenção ao bosque até que o Deus decida se aproximar de você.Quando ele se aproximar, converse com Ele, peça-lhe instruções e diga por que você foi ao encontro Dele. Seja sincero.O Deus conversará com você e o instruirá sobre como agir em relação à solicitação feita por você.Peça que Ele doe um pouco de seu poder e vitalidade a você. O Deus então lhe estende a mão e quando a abre você vê um objeto, um símbolo, ou algo semelhante. O Deus entrega para você. Esse é o portal de acesso pelo qual você poderá invocar a energia do Deus quando necessário. Guarde-o, e, se possível, reproduza esse objeto ou símbolo em madeira, pedra ou metal e tenha-o sempre junto de você.Continue tocando o tambor. Aos poucos o Deus se afasta. Agradeça a Ele pela presteza com que atendeu ao seu chamado e deixe-o seguir.Continue tocando o tambor e deixe que suas batidas o tragam de volta à sua consciência normal. Bata cada vez mais rápido e intensamente e sinta-se voltando a ela.Quando se sentir centrado, abra os olhos e agradeça mentalmente mais uma vez ao Deus.Deixe a vela queimar até o fim em homenagem ao Cornífero.
Entrando em contato com as faces do Deus Cornífero
Sou o brilhante Deus, Senhor do Sol, Mestre de tudo aquilo que é Selvagem e livre, Pai das mulheres e homens, Amante da Deusa Lua.Sou o som que você desconhece, mas que te chama.Sou quem, no sono profundo, reacende os mistérios noturnos.Resido dentro de você.Venha, adentre em meu mundo e conhecerá a ti mesmo.Entrar em contato com a energia do Deus é um processo vital para a recuperação de nossos dons perdidos ou esquecidos.O Deus Conífero é o Senhor da fauna, flora e animais e nos coloca em contato com o nosso lado mais animalesco e primitivo, capaz de nos conduzir ao centro de nossos mais puros instintos e vitalidade plena.O Deus, assim como a Deusa, possui também três aspectos: o Cornífero, o Homem Verde e o Ancião.Cada uma das faces do Deus está associada a um período da evolução humana e de nossa própria vida.Meditar com o Deus nos traz a possibilidade de contatarmos o nosso Eu mais profundo. Isso traz um processo de integração total com a Natureza e os seus ciclos, além de possibilitar uma maior interação com a vida e a humanidade como um todo.O CorníferoÉ a face do Deus que exerce domínio sobre as florestas. Ele é a representação da Natureza intocada e de tudo o que é livre. Nesse aspecto o Deus assume a face de Caçador e representa a renovação, virilidade, força, fertilidade e vitalidade. O Cornífero exerce domínio sobre os animais selvagens e ferozes. Esteve em contato direto com a humanidade principalmente nos períodos Neolítico e Paleolítico, onde os homens subsistiam principalmente da caça.
Os exemplos associados à face de Cornífero do Deus:Cernunnos: Deus celta, portador de chifres é regente dos animais selvagens e bosques. Está associado à fertilidade e fartura.Pan: Deus grego dos campos e bosques. Está associado à vegetação, ao êxtase e ao vigor sexual.Dionísio: Deus grego que assumia a forma de touro ou bode, ambos símbolos da fertilidade. Está associado à fertilidade e tinha a capacidade de morrer e renascer.Esus: Deus celta associado ao touro, que era acompanhado freqüentemente por três pássaros. Posteriormente, foi identificado como Cernunnos. Está associado ao Submundo e muitas vezes era representado brandindo um machado contra uma árvore.Odin: Deus germânico associado à magia, à guerra e ao êxtase. Muitas vezes é representado portando um capacete de chifres e acompanhado por um cervo.Temas de rituais que usam o aspecto de Cornífero do Deus:• Resgatar energia e proteção.• Atrair coragem, garra e vigor.• Começar um novo trabalho ou qualquer outro empreendimento.• Trazer fertilidade e gravidez.• Requerer o senso de comunidade ou família.• Livrar-se de estresse.• Invocar os poderes da fartura e prosperidade.• Atrair o vigor sexual.• Aumentar a percepção, os sentidos e instintos.• Centralizar.• Estabilizar situações.• Resolver problemas difíceis.• Neutralizar a inércia em uma dada situação.• Atrair a prosperidade e riqueza.• Trazer o poder da razão.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Magia dos 4 Ventos
Magia dos Quatro Ventos.
Existem várias magias para transportar um secreto desejo para o universo quando os poderes produtivos da criação pode trazer a sua realização em existência. Quase todos os feitiços fazem uso do processo de visualização.
Esta magia é a favor dos 4 ventos ou as energias da bússola. Para esta magia você precisará verificar o ponto Norte, e então encontrar Sul, Leste e Oeste.
Os nomes dos 4 ventos mágico, foram dados pelos antigos gregos:
- Bóreas, Eureus, Notus e Zephyrus -
Juntamente com os elementares espíritos do ar, água, fogo e terra, que são chamados na magia para transportar o seu desejo para a quatro pontos do universo.
A magia é concebida ao ar livre, (abra o círculo de proteção) e você vai utilizar as seguintes ervas em pó:
Louro (para o sucesso e prestígio desejos)
Alecrim (para a promoção e a progressão desejos)
Canela (para dar o poder aos desejos)
Verbana (Verbena) (para uso em geral nos desejos)
Cárdamo ou Melissa (por amor desejos)
Hortelã (para a prosperidade desejos)
Após ter feito a mistura, segurá-la em suas mãos e visualizar os detalhes de seu desejo.
Segure a erva perto de sua boca e respirar profundamente, tentando “inalar o desejo” através de seu fôlego para o seu “Eu”.
Quando estiver satisfeito, vire para o Norte e diga:
“Rei Bóreas do Vento Norte, pelos poderes da terra, peço-lhe para levar o meu desejo para o Norte, e pelos poderes dos gnomos, peço que você me traga sucesso. ”
Respire o aroma das ervas, de sua palma em direção ao Norte.
Vire para o Leste e diga:
“Rei Eureus do Oriente Vento, pelos poderes do ar, eu vos convoco para transportar o meu desejo para o Leste, e pelos poderes dos silfos, peço que você me traga sucesso. ”
Respire o aroma das ervas, de sua palma em direção ao Leste.
Vire para o Sul e diga:
“Rei do Sul Notus Vento, pelo poder de fogo, eu vos convoco para transportar o meu desejo para o Sul, e pelos poderes das salamandras, peço que você me traga sucesso “.
Respire o aroma das ervas, em direção ao Sul.
Vire para o Oeste e diga:
“Rei do Oeste Zephyrus Vento, pelos poderes de água, peço-lhe para levar o meu desejo para o Oeste, e pelos poderes das ondinas, peço que você me traga sucesso. ”
Respire do último aroma de erva de sua palma em direção ao Oeste.
A magia é terminada e feche o círculo. Deixe o espaço sem olhar para trás, segurando o pó entre-aberta a mão, deixe vazar as ervas aos poucos ao vento.
As Bruxas estam soltas
Nas histórias de terror contadas pelo folclore em todo o mundo as bruxas com suas bruxarias sempre foram vistas como coisas bizarras ou do mal. Aqui estou, na condição de bruxa, para mostrar a verdadeira realidade e proteger a dignidade dos bruxos e bruxas que ainda existem e que agora estão se multiplicando em todo o mundo. Começo explicando a origem do nome wicca ou wicce, palavra de raiz anglo-saxã, que significa moldar ou as pessoas que moldam suas vidas.
A wicca (ou bruxaria) é uma religião de origem xamanística, com traços celtas. Muitos não consideram a wicca uma religião, porque acham que é uma seita ou um culto ao diabo. Isso teve início quando a Igreja Católica começou a ter força na Europa Ocidental. A partir daí, começou a perseguição e execução de muitas bruxas, o que deu origem à chamada Inquisição. Nesse evento, muitos inocentes foram executados por acreditarem em outras religiões.
Ao contrário do que muitos imaginam, a nossa religião wicca é baseada na vida e no amor. Procuramos entrar em harmonia com a natureza e respeitar e cuidar do nosso planeta. Acreditamos que tudo é formado por dois pólos opostos: a Deusa Tríplice e o Deus Cornífero. A Deusa Tríplice apresenta as suas três faces: a donzela, a mãe e a anciã. É dela o útero germinador de tudo que tem vida neste mundo. É ela quem dá à luz ao mundo e tudo que nele existe; ela é a bela mulher que dança e rodopia feito uma espiral no meio do campo florido. Ela é a lua que brilha todas as noites.
O Deus Cornífero é aquele que semeia o útero da Grande Deusa, que a espreita no meio do mato enquanto se prepara para agarrá-la como um bicho prende sua caça. Ele é o sol que ilumina a cada dia. Juntos, eles nos dão vida. São duas forças opostas que se unem gerando apenas uma. Infelizmente, o Deus Cornífero é confundido com o satanás da Igreja Católica, em razão de sua coroa de chifres. Nós, bruxas, não adoramos o diabo e nem cultuamos o demônio. Isso é pura especulação política do cristianismo medieval e atual.
Na wicca, ensinamos que é necessário ter duas forças opostas, porque acreditamos que uma religião baseada apenas em um único deus é tão desequilibrada quanto a baseada em apenas uma deusa. Nós reconhecemos os dois lados dos deuses, tanto o lado claro quanto o escuro. Quando se diz escuro, não quer dizer mau ou ruim, e sim justo. Por exemplo, se o homem destruir a natureza, a natureza também destruirá o homem. Isso é ser justo.
Cabe falar um pouco sobre as comemorações wiccans, que denominamos Roda do Ano, onde se festejam os sabás e os esbaths. Os sabás são festivais baseados no ciclo do Sol, que dão origem às estações do ano. No total, são oito sabás. São eles: Lammas ou Lughmasat; Mabon ou Equinócio de Outono; Samhain, que é o famoso Dia das Bruxas; Yule ou Solsticio de Inverno; Imbolc ou Caldemas; Ostara ou Equinócio de Primavera; Beltane; e Litha ou Solstício de Verão.
Existe uma grande confusão a respeito dos sabás, pois existem dois calendários: o do Norte e o do Sul. No Brasil, muitos bruxos utilizam o calendário do Norte, achando que não se tem “clima” para se comemorar os sabás em suas datas diferentes das do Norte. Na opinião formal, se não comemoram-se os sabás nas estações certas, a energia humana diminui muito, ficando sem sentido festejar o inverno enquanto é verão.
Os esbaths são comemorações à lua cheia, que para os wiccans é um dia de santidade e espiritualidade. No total, são 13 comemorações por ano, que marcam o final do ano lunar,que, para os wiccans, treze luas cheias significam ano novo.
A wicca é uma religião baseada na magia, mas a maioria pensa que magia é acender velas coloridas, fazer algum feitiço ou ritual. Mas não é só isso, magia também é gerar um filho, dar à luz a uma criança, cozinhar, viver. Este é o verdadeiro sentido da magia. Muitos também pensam que as bruxas fazem magia negra. Cabe explicar que nós, bruxas, não acreditamos no conceito do bem ou do mal. Podemos usar da magia para ajudar uma pessoa ou para prejudicá-la. Isso significa, portanto, que a magia não é má, ela é o que se desejar que ela seja.
Um dos princípios que a wicca defende é "faça o que quiseres desde que não prejudiques ninguém". Sendo assim, antes de se fazer um feitiço ou ritual, deve-se pensar muito sobre as conseqüências desse ritual, pois acreditamos na chamada "lei do tríplice retorno". Essa lei prega que tudo que se faz retorna três vezes pior ou melhor, dependendo do tipo de sentimento que se coloca no feitiço.
Quando praticamos nossos rituais ou feitiços fazemos sempre dentro de um círculo de energia, e invocamos a Deusa e o Deus para que compareçam. Invocamos também os quatro quadrantes, que são as 4 direções representadas pelos quatro elementos: ar, fogo, água e terra. Encerramos os nossos rituais agradecendo à Deusa, ao Deus, aos quatro elementos e fechamos o círculo. Infelizmente, muitas pessoas pensam que fazemos nossos rituais usando sangue ou fazendo sacrifícios, mas isso não é verdade, pois a Deusa não admite que façamos mal à natureza.
Para fazermos os feitiços e os rituais usamos alguns instrumentos, como o caldeirão, a varinha, a vassoura e o punhal. Com o passar do tempo, muitas pessoas distorceram a história desses instrumentos, que passaram a servir para coisas incríveis e absurdas, como ferver pernas de sapo, olho de cobra e asa de morcego para fazer alguma poção. Nossa varinha virou algo tão superpoderoso, que seja qual for o desejo ele acaba surgindo como num passe de mágica. Nossa vassoura tanto conseguiu vencer a gravidade, que saiu voando pelo mundo afora. Isso é um verdadeiro absurdo!
Mas já que estamos falando em vassoura, outro mito é o de acreditar que nós voamos em vassouras. Este mito remonta aos tempos em que as bruxas faziam seus rituais nos campos nos períodos de plantação. Para fazer com que as plantas crescessem fortes, elas corriam pelo campo montadas em suas vassouras. O problema é que as pessoas que assistiam tal cena acabavam descrevendo-a para outras e sempre exageravam na história. E a tal ponto que a informação foi tão distorcida que as bruxas começaram a voar na boca do povo.
Por outro lado, muitos pensam que a wicca é uma religião feminista. Outra mentira. A wicca é uma religião para ambos os sexos. É verdade que muitas mulheres extremamente feministas fazem da wicca uma religião mais feminina que masculina. Por isso, não se encontra um único livro que faça referência aos bruxos. Eles sempre referem-se às bruxas. Por que não um livro para bruxos?
Isto expõe o preconceito que nós, bruxas, sofremos, na escola, no trabalho, enfim, no dia-a-dia. O preconceito é tanto, que algumas pessoas inventam calúnias, nos olham com medo, pensando que somos os monstros que o folclore conta. As bruxas são pessoas como quaisquer outras deste planeta. Eu sou uma bruxa ou wiccana, como preferirem chamar. E tenho muito orgulho de ser o que sou, pois, como qualquer devoto das demais religiões, gosto da minha. O que se deve aprender, tanto da parte wiccana quanto da parte das outras religiões, é que existe a lei universal da liberdade religiosa. E a melhor maneira de seguir essa lei é respeitando para ser respeitado.
sábado, 24 de julho de 2010
8 Ervas Poderosas da Vovó
Oito ervas purificadoras:
1- ORÉGANO (Origem: Mediterrâneo)
O aroma marcante desta erva promove vigor e ajuda na tomada de decisões. O orégano e a manjerona são plantas usadas para fortalecer o amor e proteger a casa. Um vaso com essas ervas é um ótimo presente para quem está triste e deprimido, pois elas atraem alegria e pensamentos felizes.
2-SÁLVIA (Origem: Mediterrâneo)
Essa planta costumava ser colocada ao lado de uma pessoa enferma para que a folha (comprida, peluda e rugosa) pudesse absorver a energia ruim para depois ser queimada. Na mitologia, a sálvia aparece como um escudo contra mau-olhado e olho gordo.
3-ALECRIM (Origem: Mediterrâneo)
Segundo a cultura popular, suas folhas fazem a energia circular, evitando o acúmulo de vibrações negativas. A infusão usada no banho ou borrifada no ambiente traz equilíbrio e alegria.
4-MANJERICÃO (Origem: Ásia)
Associado à riqueza, abundância e boa sorte. Dizem que, na casa onde são cultivados sete tipos diferentes de manjericão, o dinheiro e a prosperidade são garantidos. Seu aroma é considerado estimulante e revitalizador. Usado no banho, “lava” toda a energia ruim. Diz a crença popular que pessoas que fazem trabalhos intelectuais rendem mais quando têm um vaso da erva no ambiente.
5-LOURO (Origem: Oriente)
Desde a Antiguidade ele representa a glória, o triunfo e a fama, tendo sido muito usado pelos gregos e romanos como símbolo de status. Segundo a crença popular, manter uma folha seca dentro da carteira atrai dinheiro. E a infusão usada no banho ou no ambiente purifica e relaxa.
6-HORTELÃ (Origem: Mediterrâneo)
Existem várias espécies de hortelã e a mais comum no Brasil é a piperita. Possui efeito calmante e harmonizador. Também ajuda a dissolver emoções negativas, como a raiva, e é indicada contra as decisões impulsivas.
7-BOLDO DO CHILE (Origem: Chile)
É usado para acalmar, permitindo que você tenha uma visão melhor para os negócios e, com isso, maior chance de prosperar. Curiosamente, a fitoterapia recomenda o boldo para problemas digestivos e para manter o fígado (órgão da ira) equilibrado.
8-BABOSA (Origem: África)
Foram os escravos que trouxeram essa planta para o Brasil. Eles acreditavam que ela tivesse o poder de afastar qualquer tipo de doença. O gel encontrado no interior da folha é considerado excelente para fortalecer os fios de cabelo e tratar queimaduras.
Pentagrama da cura
Uma das primeiras e mais sagradas tarefas das bruxas e dos antigos xamãs era a cura. Com o tempo, a ciência foi colocando de lado os tradicionais curandeiros de vilas, porém, muito ainda é usado. Inclusive, a cura para muitos males ainda não foi descoberta pela ciência, mas a velha bruxa do interior ainda sabe como tratar das doenças com ervas e crendices – que dão certo!
Assim, por mais que a medicina hoje tenha avançado muito e seja imprescindível a consulta a médicos quando se tem algum tipo de problema de saúde, também não podemos nos esquecer ou deixar de lado as terapias conhecidas hoje como “alternativas”, que antes porém eram a única forma de se curar alguém (especialmente porque funcionavam). E ainda funcionam.
Curar é um ofício que as bruxas aprendem no decorrer de suas vidas. Ao lidar com a Natureza e buscar o contato mais íntimo com Ela, desenvolvemos a percepção e a sensibilidade necessárias para ajudar outras pessoas e a nós mesmas.
Nós sabemos que o equilíbrio verdadeiro e a saúde completa dependem da condição espiritual tanto quanto dependem do corpo e da mente. Sócrates mesmo disse: “Não há doença do corpo que não seja também da mente”.
A técnica utilizada pelas bruxas para a cura é apenas entender como a energia se conduz. Durante esse processo, a curandeira sabe que se uma parte do corpo-mente-espíritofor negligenciada, os esforços para cura não serao completamente bem-sucedidos. A chave está no equilíbrio entre os três, pois eles constituem a essência do que somos.
Muitas bruxas acreditam que diversas pessoas têm talentos ou capacidades que podem ser afiados e empregados para melhorar a qualidade de vida de outras. Tais aptidões se manifestam distintamente por intermédio de um método holístico ou metafísico, mas se originam no espírito e nas habilidades naturais de cada um. Por exemplo: uma boa massagem, um chá de ervas bem feito, um trabalho com a aura etc. Existem muitos. Porém, o que realmente funciona não é a técnica, mas a sensibilidade e a energia da pessoa que faz a massagem, prepara o chá ou trabalha com a aura. Cada um desses resultados está ligado a uma aptidão natural da curandeira.
Nós, como bruxas, devemos trabalhar pelo ativamento de nosso potencial espiritual como curandeiras. E, para isso, montamos aqui um pentagrama da cura, para ajudá-la a determinar onde está o seu foco.
1. Energia do Ar: Ajudar uma pessoa que está estressada, descontrolada ou ansiosa a descansar ou dormir. O sono é tão importante na cura que, mesmo que pareça ser um dom insignificante, é um dos mais importantes. Saber acalmar as pessoas é muito difícil, mas absolutamente necessário no processo de cura.
2. Energia do Fogo: Saber como aliviar a dor das pesoas. Esse dom é absolutamente importante, pois não podemos estar em perfeito equilíbrio em corpo-mente-espírito se um desses (ou todos) estão tomados pela dor.
3. Energia da Terra: Manifestar resultados físicos quantificáveis através de técnicas medicinais alternativas como a massagem ou a acupressão. Métodos manuais como esses são mais adequados àqueles que buscam resultados mais físicos para a cura.
4. Energia da Água: Saber como cuidar do bem-estar emocional do paciente. Pessoas que possuem essa habilidade sustentam e apóiam seus pacientes até que seus corpos estejam bem o bastante para que as emoções retornem a um estado de equilíbrio.
5. Energia do Espírito: Saber como alimentá-lo. Cura por cristais, trabalho com a aura e a cura pelo toque são alguns dos métodos mais conhecidos do trabalho com a energia espiritual.
É importante lembrar que tais “dons” se manifestam diariamente, mas muitas vezes deixamos passar desapercebidos. Saber quais são e trabalhá-los de maneira correta podem ser o trabalho de uma vida inteira. Para mim, no entanto, isso parece bastante animador; estamos sempre aprendendo.
A ocupação dos curandeiros não é nada fácil. Porém, a capacidade de amar que essas pessoas têm é absolutamente admirável. Nem todos nasceram para curar, mesmo entre as bruxas, e mesmo aquelas que desenvolvem-se como curandeiras podem não seguir todas o mesmo caminho. A exclusividade do espírito de cada bruxa e de seu caminho vai, sem dúvida, distingüir seus métodos de cura e, em troca, permitir-lhe servir melhor toda a comunidade mágica.
Prossiga com sua jornada! E boa sorte!
Bruxa de cozinha? O que seria isso, exatamente?
Em diversos livros publicados no Brasil, lemos sobre uma determinada tradição chamada “Bruxaria de cozinha”, e os novatos ficam se perguntando do que se trata. É cozinhar todos os dias? É ser mãe? É cuidar da casa? É celebrar um sabá com a barriga no fogão? Por receber esse tipo de pergunta aqui no site, achei que escrever um texto sobre esse “estilo” (muito mais que uma tradição) da Bruxaria seria conveniente. Vamos lá.
Você já deve ter lido por aí (até mesmo por aqui) que cozinhar é um ato mágico em si. Porém, apenas cozinhar não caracteriza uma pessoa como bruxa. Apenas fazer um chá também não. Agora, quando essa pessoa prepara um chá pretendendo atingir fins específicos, isso é Bruxaria!
Uma “bruxa de cozinha” é mais uma “bruxa caseira”, que utiliza tudo em sua casa para fazer as coisas acontecerem! Não só na cozinha, mas usando velas no seu dia-a-dia, incensos, fazendo rituais de limpeza, cozinhando para a família, cultivando ervas etc.
Características da Bruxaria de cozinha
- simplicidade é a essência;
- se virar com o que tem também;
- cozinhar é sempre um ato mágico, cheio de intenção;
- conhecer cada ingrediente preparado;
- preparar alimentos da época;
- preparar cada refeição imbuída de energia;
- plantar;
- limpar a casa tanto fisicamente quanto energeticamente;
- educar os filhos com uma consciência global;
- exercer a sustentabilidade;
- reciclar;
- ler bastante;
- celebrar os sabás com a família e amigos;
- valorizar cada momento criando pequenos rituais no dia-a-dia;
- ter o cozinhar como processo alquímico;
- criar receitas / criar feitiços;
- praticar magia popular sem preconceitos;
- estudar o feng shui;
- pintar, desenhar, costurar, criar arte pagã.
Instrumentos utilizados pelas bruxas de cozinha
Uma bruxa de cozinha nunca compra um athame – ela usa uma faca. Conheça outros instrumentos utilizados pelas bruxas de cozinha no dia-a-dia:
- xícaras, potes e tigelas (recipientes no geral);
- forno (poder de transformação);
- caldeirão (recipiente mais simbólico da Bruxaria);
- pratos e travessas (pense em grandes pentáculos);
- pilão e almofariz (concentração e foco do poder pessoal);
- despensa (armazenamento de ingredientes);
- colheres e espátulas (vênus);
- garfos (marte);
- facas.
A importância do uso de objetos cotidianos, e não só de uso ritual, é que, quanto mais você o utiliza, mais carregado de poder pessoal ele fica.
As bruxas de cozinha podem ser solitárias ou não. Você pode morar sozinho(a) e praticar em sua própria casa, ou ser uma matriarca que cuida de casa, marido, filho, cachorro, gato, tudo envolto em magia.
Ser uma bruxa de cozinha significa tratar a casa como um ser vivo, com um coração e uma alma, “gostos e humores próprios” – já dizia Márcia Frazão – porque, afinal, “uma casa não é só uma casa”.
Associação das partes da casa com a magia
Portas: proteção;
Sala: conforto, lugar para receber os amigos e fazer reuniões;
Cozinha: prosperidade;
Quartos: relacionamentos, sonhos;
Banheiros: limpeza, renovação, cura, beleza.
Feitiço para aumentar a fertilidade
Esta Bruxaria Mágicka ajuda a ativar o poder de fertilização universal em qualquer situação, desde mulheres que, bem saudáveis, não conseguem conceber, até jardins ou campos cultiváveis. Com muito cuidado, apanhe um ovo branco, faça um pequeno buraco, permitindo que saia toda gema e clara de seu interior. Misture, à gema, meio copo de licor de cacau. Acrescente uma colher de sopa de vinho do porto, uma colher de sopa de mel, uma boa pitada de canela em pó e uma colher de chá de nós moscada. Isto feito, acenda três velas (uma azul, uma vermelha e uma amarela), de tal forma que formem um triângulo. A seguir, bata tudo com uma colher de pau, enquanto repete várias vezes: "Pela força da minha Vontade..." "Pelo imenso Pai Celeste..." "Pelo Sol e pela Lua..." "Pelos quatro elementos..." "Entre agora neste elixir o poder do nascimento..." Uma vez pronta a mistura, ainda com as velas acesas, usando um pequeno funil, preencha novamente o ovo com o elixir preparado e consagrado. Beba então o elixir que sobrou, quando do enchimento do ovo, fazendo a seguinte oração: "Grande Pai Celestial..." "Fecundador de todo o universo..." "Gaia, Mãe da Terra e Mãe dos homens..." "Deusa da fertilidade e do amor..." "Façam florescer em meu ventre o fruto do meu amor..." Apague as velas assoprando a chama. O ovo deve então ser enterrado, juntamente com as velas usadas na cerimônia, num canteiro de flores, o mais breve possível... Coloque as velas formando um triângulo, tendo o ovo ao centro. Quando estiver enterrando o ovo, repita a mesma oração... "Grande Pai Celestial..." "Fecundador de todo o universo..." "Gaia, Mãe da Terra e Mãe dos homens..." "Deusa da fertilidade do amor..." "Façam florescer em meu ventre o fruto do meu amor..." Repita esta operação até a fecundação desejada. Obs.: A frase final da oração deve ser adaptada de acordo com a finalidade da bruxaria. Por exemplo: No caso de um campo deve ser dito o seguinte: "Façam florescer no meu campo o fruto do meu amor..."
Feitiço para achar um emprego
Serão necessários uma vela astral para representar você mesmo, uma vela verde para a prosperidade,uma preta para remover obstáculos e uma marrom para o emprego propriamente dito. Cada vela deve ser colocada num suporte a prova de fogo. São necessários também óleo de patchuli e de canela para as velas. Acenda um bom incenso de prosperidade. Unte a vela preta da base ao pavio com o óleo de patchuli; coloque-a num suporte. Limpe o óleo de patchuli das mãos; ele não deve estar nas outras velas. Junte as velas verde, marrom e astral do pavio à base com o óleo de canela e coloque-as num suporte. Coloque a vela preta no centro de seu local de trabalho, a marrom à esquerda e a verde à direita. Deixe a vela astral acima da vela preta. As velas devem estar sobre uma superfície segura, pois deverão queimar por completo. Acenda a vela astral e diga: Eu peço mudanças; é meu direito. Abra caminho, limpe minha visão. Acenda a vela preta e diga: O azar foge. Os obstáculos caem. Os invejosos desaparecem! Ouçam meu chamado! Acenda a vela verde e diga: Boa sorte e prosperidade são minhas. Ajudem-me, ó Grandes. Venham a mim. Acenda a vela marrom e diga: Vejo oportunidades, trabalho e recompensas. E o que desejo deverá acontecer. Deixe as velas queimando completamente e livre-se da cera depois. Todas as noites, durante uma semana, ou até que a vela se acabe, acenda uma segunda vela marrom por nove minutos enquanto medita e obtém equilíbrio preparando-se para o bem, e certamente o emprego virá. Durante esse período procure ativamente por um emprego. Ouça suas premonições e siga qualquer dica.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Sintonia com a Deusa Grande Mãe
É o teu nome que invoco!
Pelo poder dos 4 elementos, água, ar, fogo e terra,
Pela quinta essência e pelo Consorte,
Peço a graça de:
Ser teu reflexo entre os homens e mulheres da Terra.
Que eu veja o mundo com seus olhos,
Que eu tenha a iniciativa para guiar meu caminho pela estrada mais correta.
Conquistar sua proteção,
Fazer o que quiser sem prejudicar ninguém,
Ter clareza para discernir a luz das trevas,
Alcançar com êxito meus desígnios,
Preservar meus amigos
Respeitar todo o ser vivo na face da Terra e fora dela
Levar o amor dentro e fora de mim
Ter o amor mágico em meu corpo, alma e espírito,
Ser a Virgem, a Amante, a Mãe e a Sábia, ter mil nomes,
Expandir idéias e sentimentos em todos os corações
Ter a estabilidade em todos os níveis
Lidar adequadamente com mudanças inesperadas,
Conquistar abundancia e prosperidade em todos os níveis,
Ter em mim o poder da transmutação
E também o encanto da sedução e da paixão
Que eu possa sempre atravessar as brumas,
As fronteiras do tempo e do espaço
Que se revele o que é permitido
Pela Deusa eu caminho,
E nas mãos Dela eu entrego minha vida
Meu corpo é a Deusa
Minha mente é a Deusa
Minha alma é a Deusa.
E assim será!
Prece a Deusa mãe Senhora da Luz, Mãe do Universo!
Queremos agradecer pela oportunidade que deste ao homem,
Que em teu nome busca a luz do renascer em época tão árdua e difícil.
Nós, que ao longo destes séculos, com as mãos entrelaçadas apesar da mente embaçada pelo esquecimento, com fé contida pelas trilhas do sacrifício
Plantamos as sementes do amor, da esperança e da fé renovada, independente do momento histórico que aqui estivemos,
Cumprindo e fazendo cumprir as leis que regem o universo
Numa serena e silenciosa guerra, lhe agradecemos Grande Deusa do planeta azul!
Agradecemos pela luz que acendeste em nossos corações,
Quando nos delegaste a tarefa divina de nos tornarmos lanternas incandescentes
Para informar e conduzir a tua existência, a tua força e a tua ação,
Em meio a toda tecnologia que nos envolve e oprime.
Queremos rogar-te que conduza o homem para o uso devido dos direitos Humanos e o justo progresso,
Ilumina Grande Mãe, a consciência humana para o uso da inteligência,
Ao fabricar foguetes e bases nucleares.
Que o homem invente, crie e desenvolva novas técnicas e objetos de “ultima geração”
Dentro da segurança que não falha, a segurança moral.
Que o homem entenda que doar remédios, alimentos e socorro aos necessitados
É uma obrigação de ser e não um compromisso social.
Que ser honesto deve ser inerente à personalidade e não um mérito adquirido.
Que o amor e a assistência aos animais, ás árvores amigas, e o respeito à Mãe Natureza passem a ser um comportamento real e verdadeiro.
Que a consciência livre possa respeitar as leis da tua criação,
E receba as bênçãos naturais por fazer parte do sistema cósmico universal. Que possamos viver livres da poluição dos mares e das idéias de alguns homens que ainda habitam este planeta que possamos viver livres do envenenamento, dos ares e dos alimentos industrializados.
Que o ódio seja banido do nosso planeta Terra,
Que as guerras sejam trancadas para sempre num museu e livros de historia E que nos seja dado o direito de em cada amanhecer e em cada anoitecer Podermos pensar em uma sala de aulas com o coração livre e leve
Com a consciência iluminada, porque estamos contribuindo para a paz do novo homem mais centrado a partir do teu renascimento nos corações e no cotidiano do ser humano.
Que em todos nós impere o imenso amor que nos mantém a alma
E o coração em sintonia com o Todo.
Que nossos corações possam bater em perfeita harmonia com o coração da Terra.
E que pensando no explendor da paz interior
Que se desenvolve pelos caminhos do amor
Possamos qualificar a Deusa que existe em nós
Para todos os seres deste planeta...
Para todos aqueles que acolhestes no teu grande Útero, a Terra!
ABENÇOADO SEJAM TODOS!
quarta-feira, 21 de julho de 2010
PRECE À MESTRE MAGDALENA
Mestre Maria Madalena, presença e testemunha fiel da Vida
¨Luminosa, a aurora, desperta e o triunfo de Cristo anuncia.
Tu, porém amorosa, procuras ver e ungir o seu Corpo, ó Maria.
Quando O buscas, correndo amorosa, vês o anjo envolvido em Luz forte,
ele diz que o Senhor está vivo e quebrou as cadeias da morte.
Mas o amor tão intenso prepara, para ti, recompensa maior:
crês falar com algum jardineiro, quando escutas a voz do Senhor.
Estivestes de pé junto a Cruz, com a Virgem das Dores Unida, testemunha e primeira enviada. És agora do Mestre da Vida bela flor de Magdala,
ferida pelo amor da Divina verdade, faze arder o fiel coração com o fogo de tal caridade.
Dai-nos, Cristo, imitarmos Maria em amor tão intenso, também para um dia nos céus entoarmos Vossa Glória nos Séculos.Amém
Dia 22/07 - Dia de Santa Madalena
Invocação a Lua Orvalhada
Ó preguinante, orvalhada Lua a navegar pelos céus,
Que brilha para todos,
Que fui através de todos,
Luz do mundo.
Donzela, Mãe, Anciã,
Ser criativo, Ser refrescante
Isis, Astartéia, Cibele
kore, Ceridwen, Levanah
Luna, Maria, Ana
Riannon, Selene, Deméter, Mab
Olhe com nossos olhos, ouça com nossos ouvidos,
Toque com nossas mãos, respire com nossas narinas,
Beije com nossos lábios, abra nossos corações,
Penetre em nós!
Toque-nos, Transforme-nos, Faça-nos um todo.
Mito de Prometeu e Epimeteu
Era uma vez um tempo em que os deuses já existiam, mas os mortais, ainda não. Quando chega o tempo marcado pelo destino para o seu nascimento, os deuses então modelam as criaturas no interior da Terra, com uma mistura de terra, fogo e de todas as substâncias que se podem combinar com o fogo e com a terra.
No momento de trazer as criaturas à luz, os deuses ordenaram a Prometeu e seu irmão gêmeo Epimeteu, que distribuíssem adequadamente entre as criaturas, todas as qualidades as quais devessem ser providas.
Epimeteu pediu então a Prometeu, que lhe deixasse o cuidado de fazer ele mesmo a distribuição. Quando terminado, Prometeu faria a inspeção da obra realizada. Dada a permissão, Epimeteu começou a trabalhar. Nessa distribuição, Epimeteu dá a alguns a velocidade, a força a outros, de forma que o fraco seria ágil e rápido para compensar sua debilidade, e o lento assim, seria forte para que pudesse se defender. A alguns ele concede armas, e para outros cuja natureza é desarmada, inventa alguma outra qualidade para que pudesse garantir a sua salvação. Faz enfim a distribuição, de forma que as raças possam não desaparecer.
Depois de as ter premunido adequadamente contra as destruições recíprocas, ocupou-se então Epimeteu de defendê-las contra as intempéries que vem de Zeus, revestindo as criaturas com pelos espessos ou peles grossas, abrigos contra o frio, e também abrigos contra o calor. Calçou uns com cascos, outros com couros maciços, e assim por diante. Providenciou alimentação distinta para todos: ervas para uns, raízes para outros, etc. A alguns atribuiu como alimento a carne de outros. A esses deu uma descendência pouco numerosa, e suas vítimas receberam como compensação, uma grande fecundidade, como salvação da sua espécie.
Epimeteu, que tinha uma sabedoria imperfeita, já tinha esgotado, sem perceber, todas as qualidades com os animais, esquecendo-se de reservar alguma coisa para prover o homem. Então, chega Prometeu para examinar o trabalho, e viu as outras raças equipadas e o homem nu, sem calçados, sem coberturas e sem armas. E tinha chegado o dia marcado pelo Destino, em que era preciso que o homem saísse da terra e viesse para a luz.
Diante dessa dificuldade, Prometeu não sabia que meio de salvação poderia encontrar para o homem. Decidiu então roubar de Héfesto a habilidade com o fogo, e de Atena a inteligência, para então dá-los aos homens como forma de defender a sua vida.
Foi assim que o homem recebeu a posse das artes úteis à vida, mas não foi agraciado com a política, pois essa pertencia a Zeus, o deus supremo.
Prometeu não ousou voltar ao Olimpo para tentar colher a política junto ao poderoso rei dos deuses. Mesmo assim Prometeu foi descoberto e acusado de roubo, sendo condenado a ficar eternamente amarrado em cima de um penhasco, onde um abutre comeria o seu fígado durante o dia, e durante a noite ele se regeneraria, repetindo-se dia após dia, num castigo eterno.
O homem, portanto, era a única parte da criação que possuía uma parte divina, e por isso foi o único dos animais a honrar os deuses, construindo altares e templos para eles, e a fazer oferendas e sacrifícios em sua honra.
Devido à inteligência que fora roubada de Atena, o homem desenvolveu uma linguagem com palavras articuladas, aprendeu a construir habitações, as roupas, os calçados, a cultivar a terra, etc.
Mas não havia nenhuma cidade, vivendo os homens dispersos, de forma que eram presas fáceis para os animais mais fortes. Sua inteligência era ineficaz na guerra, pois não possuíam a arte da política, da qual a guerra e parte.
Procuraram então se reunir em cidades, para que pudessem se proteger, mas uma vez juntos, os homens lesavam-se mutuamente, pois não possuíam a arte da política, fazendo com que se dispersassem ou morressem.
Zeus, temeroso por nossa espécie ameaçada de extinção, e com isso perderia-se os altares e as oferendas, ordenou a Hermes, o mensageiro divino, a distribuir a todos os homens indistintamente, a justiça e o pudor.
A justiça para que se faça as leis, e o pudor para que as leis sejam respeitadas. Zeus ordenou ainda que todo aquele que não fosse capaz de compartilhar do pudor e da justiça, deveria ser eliminado da sociedade, pois seria um flagelo a ela. Nascia a política.
Aprendendo com os Mitos e Lendas
Os Xamãs foram os primeiros contadores de estórias, tecendo os mitos que ainda hoje nos emocionam. O melhor modo de se ensinar ainda é através da parábola, um tipo especial de estória. O xamã deve aprender o maior número possível de estórias, lendas, contos apócrifos e mitos. Porém, a mais importante estória a ser aprendida é a sua própria. Não só você deve aprendê-la, como também deve aprender a contá-la, para a mais exigente platéia que existe: você mesmo.
Tudo possui as qualidades do mito. A vida é cheia de alusões míticas, as quais você, como um xamã contador de estórias, deve aprender a cantar. Por esta razão, você deve prosseguir em sua exploração pessoal das infinitas dimensões interiores do universo. Sempre que um xamã ingressa no Outro Mundo, retorna com uma nova estória para contar.
As práticas religiosas convencionais, por mais válidas que sejam, costumem desapontar, pois não atendem ao profundo desejo que os humanos nutrem por mitos. Como diz Alberto Villoldo em seu livro The Four Winds, qualquer sacerdote não passa de um "zelador de mitos," enquanto que o xamã penetra nas regiões mais profundas do Outro Mundo e retorna com novos mitos em criação. Ele então os preserva, como os xamãs fazem desde tempos imemoriais.
O grande mitógrafo Joseph Campbell disse, em mais de uma oportunidade, que ele cria que uma mitologia para a nossa era não só era necessária, como estava em formação, apesar de não saber precisar que forma ela teria. Creio que esta pode muito bem ser o mito xamânico, e que, ao resgatar as lendas e os ensinamentos da tradição celta, estaremos começando a construir nossa própria parte nesse mito. O xamanismo atende tão bem às necessidades do mundo justamente por ter como base um conjunto comum de percepções, e porque ele se relaciona de modo preciso com o mundo em que vivemos.
Se assim é, o que nós, Xamãs Celtas, podemos fazer para acrescentar nossas próprias vozes a esta estória em evolução? Devemos aprender algumas das histórias maravilhosas encontradas na ancestral literatura celta. As antigas lendas eram outrora narradas nos salões dos reis celtas. Ao trabalhar com elas, você se aproximará dos espíritos do povo celta, e de seus poetas-xamãs e contadores de estórias. Elas não são inacessíveis, como alguns podem imaginar, e representam o melhor meio de se conectar à tradição das terras celtas. Quando encontrar uma lenda que possua elementos xamânicos (ou que lhe seja interessante), tente memorizá-la.
Isto não é tão difícil quanto se pode imaginar. Não se trata de repetir as mesmas palavras todas as vezes, mas de conhecer os componentes da estória e o modo como eles se encaixam. Depois que compreender isto, você poderá contar as estórias a quem desejar ouvi- las - e certamente todos gostam de uma boa estória!
Com o tempo, você se verá pronto para começar a contar uma outra estória - a sua própria. Toda a sua vida é uma estória, e há muito a se aprender quando, de tempos em tempos, revemos nossas vidas. Tente relatar alguns pequenos episódios em voz alta para você mesmo, como se estivesse repetindo uma anedota num círculo de amigos, à mesa de jantar. Desta vez, porém, não omita nada, como pode se ver tentado a fazer em outras circunstâncias, e procure conscientemente pelos padrões ocultos que formam todas as nossas vidas. Busque as referências importantes a características suas das quais você não se dá conta. Você se surpreenderá com a natureza reveladora das coisas de que você "se lembrará."
Deixei um dos ensinamentos mais importantes praticamente para o fim: como recontar a sua própria estória. Os celtas amavam lendas, e possuíam uma classe profissional, os bardos e seanachies, cuja tarefa era memorizar centenas de estórias. Muitas destas se perderam para sempre, apesar de conhecermos os nomes de algumas. Mais importante do que isso, porém, é aprender a contar sua lenda em todos os dias de sua vida. Qual é a sua estória? Que tipo de pessoa ela faz de você? Você é um guerreiro, um curandeiro, um músico, um viajante? Estes são apenas alguns dos papéis que você pode desempenhar - talvez diversos durante sua vida. Você deve perguntar a si mesmo em que tipo de lenda você vive, e então poderá começar a contá-la, a princípio somente para você, talvez. Você pode escrevê-la, e lê-la novamente após algumas semanas. Veja, então, se consegue identificar os padrões que se ocultam sob a superfície.
O ato de contar estórias é uma forma de ensino usada desde os primórdios dos tempos. As parábolas de Cristo e dos monges celtas eram estórias que nos ensinavam a viver. Entre os nativos da América do Norte, os Aborígenes da Austrália e os cantores Sami da Lapônia, por exemplo, existem repertórios virtualmente infinitos de lendas que narram a recriação e a perpetuação do sagrado, e a relação das pessoas com este último. As antigas estórias e canções tradicionais recitadas pelos bardos celtas visavam a, simultaneamente, entreter e instruir. As estórias e lendas dos celtas nos falam do Outro Mundo, deste mundo, de nós mesmos. Convém aprender ao menos algumas de cor; não importa se as palavras não são sempre as mesmas, desde que os elementos da estória estejam firmemente enraizados em você. Assim, você poderá contá-las a qualquer um que deseje ouvi-las, e você poderá se surpreender com a quantidade de pessoas interessadas. Tente contá-las a seus filhos; venho contando estórias mágicas a meu filho desde que ele era crescido o bastante para compreender minhas palavras. Por vezes, ele as entende melhor do que eu!
Assim, ouça as antigas estórias, e você verá o quanto aprenderá. Muitos dos antigos ensinamentos estão contidos nessas lendas, apenas aguardando para serem retirados e praticados. Depois de um certo tempo, você verá que novas estórias surgirão a você, talvez contendo elementos das antigas lendas que se revelam de outras formas. Escreva- as, e tente decorá-las. Se você é capaz de memorizá-las sem precisar escrever, tanto melhor, pois assim elas serão realmente uma parte de você.
A Lenda da Descida da Deusa ao Mundo Subterrâneo
Nos tempos antigos, nosso Senhor, o Cornudo, era (e ainda é) o Consolador, o Confortador. Mas os homens o conheciam como o terrível Senhor das Sombras, solitário, inflexível e justo. Mas nossa Senhora, a Deusa resolveria todos os mistérios, até mesmo o mistério da morte; e assim ela viajou ao Mundo Subterrâneo. O Guardião dos Portais a desafiou...
"...Tira tuas vestes, põe de lado tuas jóias, pois nada tu podes trazer contigo o interior desta nossa terra."
Assim ela se despojou de suas vestes e de suas jóias, e foi amarrada, como todos od vivos que buscam ingressar nos domínios da Morte, a Poderosa, têm que ser.
Tal era a beleza dela, que a própria Morte se ajoelhou e depositou sua espada e coroa aos seus pés...
... e beijou seus pés, dizendo: "Abençoados sejam teus pés, que te trouxeram por estes caminhos. Permanece comigo, mas deixa que eu ponha minhas mãos frias sobre o teu coração.
" E ela respondeu: "Eu não te amo. Por que fazes todas as coisas que amo e nas quais me comprazo fenecerem e morrerem?"
"Senhora" – respondeu a Morte – "trata-se da idade e da fatalidade, contra as quais sou impotente. A idade, o envelhecimento, leva todas as coisas a definharem; mas, quando os homens morrem ao desfecho de seu tempo, concedo-lhes repouso, paz e força para que possam retornar. Mas tu, tua és linda. Não retornes, permanece comigo." Mas ela respondeu: "Eu não te amo.
" E então disse a Morte: "Se não recebem minhas mãos sobre seu coração, tens que te curvar ao açoite da Morte." "É a fatalidade, melhor assim..." – ela disse e se ajoelhou. E a Morte a açoitou brandamente.
E ela bradou: "Eu conheço as aflições do amor."
E a Morte se ergueu e disse: "Sejas abençoada." E lhe deu o beijo quíntuplo, dizendo: "Assim apenas pode atingir a alegria e o conhecimento.
" Então a Morte desamarra os seus pulsos, depositando o cordel no chão.
E ele a ela ensina todos os seus mistérios e lhe dá o colar que é o círculo do renascimento.
A Deusa, então, toma a coroa e a recoloca na cabeça do Senhor do Mundo Subterrâneo.
E ela ensina a ele o mistério da taça sagrada, que é o caldeirão do renascimento.
A Deusa toma o cálice em ambas as mãos, eles se entreolham, e ele coloca ambas as mãos nas dela.
Eles amaram e se tornaram um, pois há três grandes mistérios na vida do homem, e a magia os controla todos. Para realizar o amor, tendes que retornar novamente no mesmo tempo e no mesmo lugar daqueles que são os amados; e tendes que encontrá-los, conhecê-los, lembrá-los e amarrá-los de novo.
O Senhor do Mundo Subterrâneo solta as mãos da Deusa e esta recoloca o cálice no seu lugar. Ele toma o açoite em sua mão esquerda e a espada na sua mão direita e fica na posição do Deus, antebraços cruzados sobre o peito, espada e açoite apontados para cima. Ela fica na posição da Deusa, pernas escarranchadas e braços estendidos formando o pentagrama.
Mas para renascer tendes que morrer e ser preparado para um novo corpo. E para morrer tendes que nascer, e sem amor não podes nascer. E nossa Deusa sempre se inclina para o amor, e o júbilo, e a ventura; e ela protege e acaricia suas crianças ocultas na vida, e na morte ministra o caminho da comunhão com ela; e mesmo neste mundo ela lhes ensina o mistério do Círculo Mágico, que é disposto entre os mundos dos homens e dos Deuses.
FEITIÇO PARA SE DEFENDER DOS INIMIGOS:
*Cebola de tamanho grande
*Um pedaço de papel branco sem linhas
*Lápis
*Áthame
*Papel alumínio
Quem deseja ter maior proteção contra os inimigos pode seguir este feitço, que deve ser cumprido em uma noite de lua minguante.
O seu passo seguinte deve ser fazer uma prece, pedindo aos deuses que proteja você de seus inimigos. Não se esqueça de pedir o bem para essa pessoa. Não se deve nunca desejar o mal a ninguém, por mais que essa pessoa tenha feito alguma coisa muito grave com você. Em seguida, você deve escrever, em um papel branco, com o lápis o nome dessa pessoa. Depois, você dve repetir três vezes: "com a força do perdão e do amor, eu agora neutralizo a energia negativa que você tem me enviado".
Depois de fazer isso, enrole o apel. Abra um furo na parte superior a cebola e coloque o papel no fundo. Cubra a cebola com papel alumínio. No final, coloque no congelador ou freezer e só retire de lá quando chegar a próxima lua minguante.
terça-feira, 20 de julho de 2010
FEITIÇO PARA PROSPERIDADE
Realize este ritual na lua cheia. De noite, ao ar livre, encha o caldeirão com água da fonte até a metade. Coloque lá dentro uma moeda de prata. Posicione o caldeirão de forma que a lua possa ser refletida na água. Movimente suas mãos suavemente sobre a água, como se agarrasse simbolicamente a prata da lua. Enquanto faz isso repita 3 vezes:
Querida Dama da lua, eu vos peço. Levai-me depressa sua riquesa. Enchei-me as mãos de prata e ouro. Tudo o que me deis caberá em meu bolso.
Feito isso, jogue a água na terra e carregue consigo a moeda de prata.
FEITIÇO DO CALDEIRÃO PARA ASCENDER FAÍSCAS AMOROSAS
*Um caldeirão
*Uma varinha(ou athame)
*Erva doce
*1 Rosa branca seca
*Cravo
*Canela
*3 velas rosas
*Incenso de rosas ou flor de macieira
*Um papel com o nome da pessoa escrito em azul
Numa sexta-feira de lua nova, ascenda o incenso e faça o círculo mágico com a varinha, limpando o ambiente de energias estranhas. Ascenda as velas rosas a sua volta, dentro do círculo e entoe o seguinte cântico:
Fadas do amor, eu as chamo
Energia do amor, eu as atraio
Deuses do amor, eu clamo por vossa presença
Eu atraio a energia do amor
Repita 9 vezes o cântico enquanto coloca os elementos no caldeirão, quando terminar diga:
Fulana, que esta chama desperte o amor que há em você.
Fulana, que as forças mágicas a atraiam para mim.
Fulana, que seu coração seja meu a partir de agora.
O que está em cima é como o que está em baixo, que as forças mágicas entrem em movimento agora,
Conforme a vontade divina
Coloque fogo em tudo e sopre as cinzas ao vento na direção oeste
Bálsamo
Nome: Bálsamo - Sedum praealthum
Família: Crassulaceae
Origem: África do Sul
Cultivo - Solo/Clima: Prefere solos férteis e fofos, com boa drenagem. Clima quente e sol pleno. Sua reprodução é por estacas.
Partes usadas: Folhas e flores.
Uso Medicinal: O suco de bálsamo crú, tomado pela manhã em jejum, ajuda na cura de úlceras e gastrites do estômago. Em pequenas quantidades é indicado também nas afecções do aparelho urinário. É cicatrizante poderoso para feridas, boqueiras, unhas encravadas, etc.
Azedinha
Nome: Azedinha – Rumex acetosa
Família: Poligonáceas
Origem: Europa e Ásia.
Cultivo – Solo/Clima: erva perene e rústica que se adapta bem à vários tipos de solo. Pode ser atacada por lesmas e caracóis, quando isto acontece é só cortar a touceira. Pode ser plantada em um vaso pequeno ou na horta. Apesar de precisar de algumas horas de sol pode ser plantada na parte da horta que bata menos sol.
Partes usadas: Folhas.
Uso Medicinal e gastronômico: A azedinha pode ser usada em saladas, sopas, patês e omeletes. Suas virtudes medicinais são: depurativa do sangue, diurética, ajuda a baixar a febre, curar feridas e é muito rica em vitamina C e cálcio.
Atenção: por sua grande quantidade de Oxalato de Cálcio, não deve ser consumida em excesso pois pode ser prejudicial aos rins.
Aveloz
Nome: Aveloz - Euphorbia tirucalli
Família: Euphorbiaceae
Nomes Populares: cerca viva; garra do diabo e labirinto.
Origem: Africa.
Cultivo - Solo/Clima: Planta perene que chega até 3 metros de altura. Pode ser encontrada em todo o Brasil, pois não é exigente quanto ao clima, nem quanto ao solo. Seu único problema é não suportar grandes quantidades de água.
Partes usadas: Leite (látex) que sai da folha
Uso medicinal: Planta tóxica. É usada para eliminar verrugas. Para tanto pinga-se uma gota do leite, que sai da folha, na lesão. Algumas pessoas tomam a erva para combater o câncer. No entanto, nada foi comprovado pela ciência. Vale lembrar que esta é uma planta tóxica que pode ser muito perigosa.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
PRECE PARA O BANHO ENERGÉTICO
" Pelo meu amor ao meu semelhante e a Deus, peço que os meus amigos tenham paz e serenidade, que todo o meu semelhante seja feliz com o Amor e a Paz de Deus. Peço-vos Todo Poderoso que o meu corpo seja limpo de todas as impurezas do corpo e do espírito, que todo mal seja expulso deste meu corpo, que a Paz, Felicidade e Alegria sejam uma constante no meu espírito e que todo e qualquer terreno ou espírito seja reduzido a uma memória longínqua e inofensiva."
Banho para melhorar a auto estima
4 litros de água mineral
3 cravos brancos
3 margaridas brancas
3 crisântemos brancos
3 rosas brancas
10 gotas de óleo essencial de rosas brancas, se possível.
Retire as pétalas de todas as flores e deixe-as repousar por 3 horas na água mineral. Delicadamente, aperte as pétalas das flores com as mãos.
Acrescente o óleo essencial de rosas.
Faça seu banho habitual e em seguida despeje a mistura da cabeça aos pés.
Deve ser feito na Lua Nova ou Crescente.
CIGANA
És uma linda flor que desabrocha ao amanhecer. És um espírito de luz. És a luz que clareia nossas mentes para que possamos dar um conselho na hora certa. És o espírito que nos dá força para superarmos todos os nossos obstáculos.
És a estrela brilhante que ilumina nossas vidas neste planeta Terra.
És um espírito maravilhoso que à noite vigia nossos sonhos, impedindo a aproximação de espíritos maléficos.
Cigana, com tuas fitas coloridas, estás sempre transmitindo a força do arco-íris.
Sempre que um aflito te invocar, possas transmitir-lhe a energia da paz, da harmonia e da consolação.
Que, ao olhar a chama de uma vela, possamos sentir tua presença.
Que, ao tocar um cristal, possamos sentir tua energia positiva.
Que, ao sentir o aroma de violetas, possamos sentir que estás nos confortando.
Cigana, cobre-nos com tua saia colorida, escondendo-nos dos invejosos e mostrando a eles que o caminho não é esse.
Cigana encantada, que nesta hora possamos sentir segurança, paz e felicidade.
Com teu encanto, encanta coisas boas para que os nossos caminhos não tenham obstáculos.
Desencanta todas as perturbações que existam nos lares.
Cigana, cura aqueles que estejam doentes do espírito, da alma e da matéria.
Com o poder do Pai-Sol,
Com o poder da Mãe-Terra,
Nós te pedimos que nossos pedidos sejam atendidos.
Por Santa Sara, a padroeira dos ciganos, e por todos os espíritos ciganos que viveram e sofreram nesta Terra, nesta corrente de fé, cigana.
Ana da Cigana Natasha
CIGANO
Cavaleiro da noite e do dia, homem forte e corajoso, és a força de um grupo cigano, és poder. Com teu violino encantas a Lua Cheia.
Com teu sapateado ajudas a Mãe-Terra a sentir teu lamento cigano e sentes na relva a energia mais profunda da natureza.
Ao olhar a fogueira, decifras o que dizem as labaredas, pois é na chama do fogo que são revelados os mistérios do mundo.
Cigano, com teus dados revelas o passado, o presente e o futuro da humanidade.
Cigano, com teu punhal te sentes mais seguro contra as maldades do mundo.
Cigano, és homem forte e seguro do que queres.
Cigano, és amor, carinho, ternura e paixões ardentes.
Cigano, pareces com a árvore frondosa de tronco grosso, a proteger-nos das falsidades desta vida terrena.
Ao olhar para o infinito, possa eu sentir a tua energia.
Cigano, ao olhar a chuva caindo na relva, possa eu sentir-te levando-me das impurezas deste mundo; e, ao olhar a chama de uma vela, possa eu sentir-te a dizer-me:
“Estou te protegendo.”
Ana da Cigana Natasha
Sangue Cigano
ENCANTADO SEJAS SANGUE CIGANO ÚNICO RESPONSÁVEL PELA MAGIA QUE ENCANTA MEU POVO BENDITA SEJA MULHER CIGANA QUE CARREGAS NO SANGUE SÉCULOS DE DOR QUE SEMEADO EM TEU VENTRE VAI NOSSO POVO... BASTA TEU OLHAR... PARA DERRAMAR O ENCANTO QUE NOS CERCA... E NOS TRAZ VIVOS ATÉ AGORA COM TUA GRAÇA E TUA DANÇA... REMONTAS NOSSA HISTÓRIA... E NOSSOS COSTUMES... COM TUAS MÃOS... CARREGAS NOSSAS CRIANÇAS... E NOSSA TRADIÇÃO COM TEU SORRISO... FASCINAS O AR DE QUALQUER LUGAR... COM TEUS PÉS CAMINHAS... COMO LEAL ESCUDEIRA PELO MUNDO... MUSA ENCANTADORA... FAZ DOS CIGANOS... HOMENS PREMIADOS POR DEUS PORTADORA DA MAGIA... E DAS SÁBIAS PALAVRAS... QUE MOVIMENTAM OS DONS TÃO PROPAGADOS SANGUE CIGANO ORGULHO DO NOSSO POVO MISTÉRIO NO MUNDO DE AMOR PROFUNDO KON SI RAT ROM... SI SUNAKAY ANDO ILÔ
Extraido do livro:CIGANOSROM --- UM POVO SEM FRONTEIRAS
autor: NELSON PIRES FILHO
MAGIA CIGANA DO SOPRO DE AMOR
Numa sexta-feira de Lua Cheia, depois de tomar um banho e se purificar, sente-se no chão segurando uma vela rosa com as duas mãos e diga: "Espíritos do alto, entidades do amor, eu as invoco. Ouçam meu pedido, sintam meu coração e realizem meu desejo." Unte toda a vela com as pontas dos dedos, de baixo para cima, com essência de baunilha, enquanto visualiza e fala todas as coisas que deseja encontrar em uma pessoa. Coloque a vela no chão (de preferência na terra, num jardim, perto de plantas e flores, caso contrário, use um apoio previamente consagrado), dizendo: "Eu atraio o amor, pois eu sou o amor" Sopre a vela toda de baixo para cima, imaginando uma névoa rosa e luminosa envolvendo-a. Acenda a vela e medite um pouco, olhando para a chama da vela e visualizando os momentos bons que você gostaria de viver com alguém. Deixe a vela queimar até o fim. Repita essa magia por nove sextas-feiras de Lua Cheia.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Artemísia
Artemísia - Chrysanthemum parthenium
Família: Asteraceae (Compostae)
Origem: Ásia Menor
Cultivo - Solo/Clima: Prefere regiões de clima quente e sol pleno. Gosta de solos férteis e alcalinos, com boa drenagem.
Partes usadas: Folhas e flores.
Uso medicinal: Popularmente é uma planta usada para tratar dores de cabeça, má digestão e diarréia. Ajuda a baixar a febre, tanto que seu nome em inglês é feverfew. Seu aroma peculiar é um ótimo repelente de insetos. Na forma de saches pode ser colocada no armário para repelir as traças.