Muitas bruxas dizem que a sua Arte é tão antiga quanto a humanidade. A Feitiçaria vem da época em que os homens das cavernas desenhavam em suas paredes os animais que desejavam caçar, para garantir assim a captura da alma do animal antes do dia seguinte. Isso é conhecido como magia simpática e pode ser considerada a primeira forma de Bruxaria a existir no mundo. Tudo o que os nossos ancestrais conheciam era a fertilidade dos animais e dos humanos; a agricultura ainda não tinha sido desenvolvida. O princípio misterioso da vida vinha da Natureza e conduzia o mundo adiante.
Era um mundo de florestas e montanhas, de caça a animais enormes e mais fortes, da segurança de sua caverna, do calor do fogo recém-descoberto, das estrelas à noite, da fusão dos quatro elementos em suas vidas.
Eles viam a Lua ficar cheia e ficar vazia, em uma eterna dança que se repetia, assim como as mulheres às vezes davam à luz novos membros da tribo, garantindo a sua continuidade. Todo mês as mulheres sangravam muito e não morriam, e esse era um grande mistério para os antigos. A mulher era o símbolo da fertilidade.
Os primeiros trabalhos artísticos foram enormes estátuas de mulheres com seios grandes e ventre cheio, uma clara representação da Mãe. Muitos afirmam que essas são as primeiras imagens formadas de um possível culto à Deusa, o que pode ser ou não verdade. O que é fato mesmo, é que a mulher era tida como sagrada por ter o “dom” de dar origem a novas vidas. Naquela época, o homem ainda não estava associado à reprodução.
Tais estátuas não parecem ser retratos. Elas representam o princípio abstrato da fertilidade, da vida; por que não poderia ser uma Deusa da fertilidade?
Ligada à mulher estava a Magia. Foi encontrada na Argélia um desenho Paleolítico muito interessante. Alguns inclusive dizem que é o desenho mais antigo de uma bruxa. Trata-se de uma mulher em pé com os braços erguidos, em uma posição de invocação. De sua região genital, uma linha passa para a região genital de um homem. Este é mostrado um pouco agachado, preparando-se para lançar uma flecha com seu arco. Em volta dele estão alguns animais, e a flecha está sendo mirada em direção a um grande pássaro que se parece com um avestruz.
Eles viam a Lua ficar cheia e ficar vazia, em uma eterna dança que se repetia, assim como as mulheres às vezes davam à luz novos membros da tribo, garantindo a sua continuidade. Todo mês as mulheres sangravam muito e não morriam, e esse era um grande mistério para os antigos. A mulher era o símbolo da fertilidade.
Os primeiros trabalhos artísticos foram enormes estátuas de mulheres com seios grandes e ventre cheio, uma clara representação da Mãe. Muitos afirmam que essas são as primeiras imagens formadas de um possível culto à Deusa, o que pode ser ou não verdade. O que é fato mesmo, é que a mulher era tida como sagrada por ter o “dom” de dar origem a novas vidas. Naquela época, o homem ainda não estava associado à reprodução.
Tais estátuas não parecem ser retratos. Elas representam o princípio abstrato da fertilidade, da vida; por que não poderia ser uma Deusa da fertilidade?
Ligada à mulher estava a Magia. Foi encontrada na Argélia um desenho Paleolítico muito interessante. Alguns inclusive dizem que é o desenho mais antigo de uma bruxa. Trata-se de uma mulher em pé com os braços erguidos, em uma posição de invocação. De sua região genital, uma linha passa para a região genital de um homem. Este é mostrado um pouco agachado, preparando-se para lançar uma flecha com seu arco. Em volta dele estão alguns animais, e a flecha está sendo mirada em direção a um grande pássaro que se parece com um avestruz.
Esta é claramente uma representação da caça mágica: uma mulher em casa praticando magia para possibilitar que seu homem possa ser bem sucedido na caçada e conseguir alimento.
Apesar de o desenho ser primitivo, está relativamente bem feito. A mulher é representada em um tamanho maior que o homem, significando a sua importãncia, e parece usar algumas jóias mágicas, uma faixa e alguns amuletos em ambos os braços. Aliás, braços levantados como se estivesse acontecendo uma invocação são freqüentes nas artes mais antigas.
Outra figura bastante famosa da Idade da Pedra foi o “Feiticeiro”, encontrado na Caverna des Trois Fréres, em Ariége, França. Mostra uma figura dançando, meio homem, meio animal, com os chifres grandes de um veado. Algumas autoridades consideram esse desenho um homem mascarado, outros, um Deus de Chifres.
Hoje em dia, ainda há o culto a uma Deusa da fertilidade e a um Deus de chifres. É claro que isso não prova uma herança direta dos tempos antigos, com exceção daquela que mantemos em nossas mentes. Não existe uma Bruxaria que começou na Pré-História e “evoluiu” até os tempos atuais. Nunca houve essa unidade. Mas podemos sim basear nossas crenças e práticas hoje em acontecimentos antigos, pois todas essas práticas pagãs ajudam a compôr a Bruxaria que fazemos no século XXI.
Apesar de o desenho ser primitivo, está relativamente bem feito. A mulher é representada em um tamanho maior que o homem, significando a sua importãncia, e parece usar algumas jóias mágicas, uma faixa e alguns amuletos em ambos os braços. Aliás, braços levantados como se estivesse acontecendo uma invocação são freqüentes nas artes mais antigas.
Outra figura bastante famosa da Idade da Pedra foi o “Feiticeiro”, encontrado na Caverna des Trois Fréres, em Ariége, França. Mostra uma figura dançando, meio homem, meio animal, com os chifres grandes de um veado. Algumas autoridades consideram esse desenho um homem mascarado, outros, um Deus de Chifres.
Hoje em dia, ainda há o culto a uma Deusa da fertilidade e a um Deus de chifres. É claro que isso não prova uma herança direta dos tempos antigos, com exceção daquela que mantemos em nossas mentes. Não existe uma Bruxaria que começou na Pré-História e “evoluiu” até os tempos atuais. Nunca houve essa unidade. Mas podemos sim basear nossas crenças e práticas hoje em acontecimentos antigos, pois todas essas práticas pagãs ajudam a compôr a Bruxaria que fazemos no século XXI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário