quinta-feira, 30 de abril de 2009

BELTANE - A FOGUEIRA DE BELENOS, FESTA DA PRIMAVERA


(01 de Maio) H. Norte / (01 de Novembro) H. Sul


Como eu falei anteriormente...particularmente eu comemoro os sabath pelo hemisferio Norte mesmo...mas isso é uma opção pessoal...


É o Sabbath da fertilidade, em que se celebra o casamento dos Deuses. As fogueiras de Novembro são acesas, e os postes de Novembro levantado. É uma festa alegre, em que as mulheres usam coroas de flores e todos dançam ao redor das fogueiras. Agradecemos pelo fim da metade escura do ano, e pelo início da época da luz. Abrimos nosso coração para a comunidade, e nossas vidas voltam-se para a mesma. O mundo já pertence ao Deus Sol, e a metade Luz do ano tem início. Esse foi um dos primeiro feriados a ser destruído pelos Cristãos, que viam nas celebrações sexuais somente o pecado, e as entendiam como ofensa a seu Deus.


Talvez os padres não soubessem que o amor sob vontade é o maior dos rituais, a mais grandiosa das celebrações à vida, à alegria, à Natureza e portanto aos DEUSES!!! Beltane é o mais alegre e festivo de todos os Sabás. O Deus, que agora é um jovem no auge da sua fertilidade, se apaixona pela Deusa, que em Beltane se apresenta como a Virgem e é chamada "Rainha de Maio".


Em Beltane se comemora esse amor que deu origem a todas as coisas do Universo. Beleno é a face radiante do Sol, que voltou ao mundo na Primavera. Em Beltane se acendem duas fogueiras, pois é costume passar entre elas para se livrar de todas as doenças e energias negativas. Nos tempos antigos, costumava-se passar o gado e os animais domésticos entre as fogueiras com a mesma finalidade. Daí veio o costume de "pular a fogueira" nas festas juninas. Se não houver espaço, duas tochas ou mesmo duas velas podem ter a mesma função. Deve-se ter o maior cuidado para evitar acidentes! Uma das mais belas tradições de Beltane é o MAYPOLE, ou MASTRO DE FITAS. Trata-se de um mastro enfeitado com fitas coloridas. Durante um ritual, cada membro escolhe uma fita de sua cor preferida ou ligada a um desejo. Todos devem girar trançando as fitas, como se estivessem tecendo seu próprio destino, colocando-nos sob a proteção dos Deuses. É costume em Wicca jamais se casar em Maio, pois esse mês é dedicado ao casamento do Deus e da Deusa.


COMEMORANDO O BELTANESe possível celebre o Beltane num bosque ou próximo a uma árvore viva. Caso não seja possível, traga uma pequena árvore para o círculo, de preferência envasada; pode ser qualquer tipo. Crie uma pequena oferenda ou amuleto para Honrar o casamento da Deusa e do Deus para pendurar na árvore. Pode fazer vários deles se quiser. Tais oferendas podem ser saquinhos cheios com flores perfumadas, colares de contas, entalhes, guirlandas de flores - o que seu talento e sua imaginação permitirem. Arrume o altar, acenda as velas e o incenso, abra o círculo, invoque a Deusa e o Deus. De pé diante do Altar, diga, com as mãos erguidas: Ó Deusa Mãe, rainha da noite e da Terra; Ó Deus Pai, Rei do dia e das florestas, Eu celebro sua união enquanto a natureza se alegra num ruidoso Banho de cor e vida. Aceitem meu presente, Deusa mãe e Deus pai Em honra à sua união. Coloque as oferendas na árvore. De sua união surgirá a vida renovada; Uma profusão de criaturas vivas cobrirá a terra, e os ventos soprarão puros e doces. Ó antigos, eu celebro com Vocês!! Pratique magia a seguir, se necessário. Celebre um Banquete simples. O círculo está desfeito.

ERVAS TÍPICAS DO BELTANEAmêndoa. Angélica, Freixo, Margarida, olíbano, Hera, Mal-me-quer.

COMIDAS TÍPICAS DO BELTANEAlimentos vindos ou derivados do Leite, Creme de cravo-de-defunto, Sorvetes de baunilha, bolos de aveia.

Ritual do Sabbat Beltane


O Sabbat Beltane dos Bruxos começa oficialmente ao nascer da lua da Véspera de 1o de Maio (ou de Novembro, no hemisfério sul), sendo tradicionalmente realizado no alto de uma montanha onde são acesas as imensas fogueiras de Beltane para iluminar o caminho para o verão e aumentar a fertilidade nos animais, nas sementes e nas casas. (Antigamente as grandes fogueiras da Irlanda, que simbolizavam o Deus Sol doador de vida, eram acesas com a centelha de uma pederneira ou pela fricção de duas varetas.)


Se você planeja festejar Beltane em ambiente fechado, deverá acender o fogo em um local apropriado. Certifique-se de colocar um galho ou ramo de sorveira sobre o fogo para reverenciar os espíritos guardiães de sua casa e sua família, trazendo boa sorte para a casa e mantendo afastados os fantasmas, duendes e fadas malévolos. Se você não tiver lugar apropriado, poderá acender 13 velas verdes-escuras para simbolizar a fogueira de Beltane.Vista-se com cores brilhantes da Primavera (a não ser que prefira trabalhar sem roupa) e use muitas flores coloridas e de odor forte nos cabelos. Antes de vestir-se para a cerimônia, medite e banhe-se à luz de velas com ervas para limpar seu corpo e sua alma de quaisquer impurezas ou energias negativas.


Comece traçando um círculo de 3m de diâmetro e monte um altar no centro, voltado para o leste. No topo do altar, coloque duas estatuetas para representar a Deusa da Fertilidade e Seu consorte, o Deus Cornífero. Ao lado de cada uma delas, um incensório contendo olíbano e selo-de-salomão. No lado direito do altar, coloque um punhal consagrado e um cálice cheio de vinho. Acenda 13 velas verdes-escuras em torno do círculo.Prepare uma coroa de flores do campo que florescem na Primavera, tais como margaridas, prímulas, primaveras ou malmequeres, e coloque-a no altar diante dos símbolos da Deusa e do Deus. Pode ser colocado um pequeno mastro decorado (com cerca de 1m de altura) à direita do altar, enfeitado com flores e fitas de cores brilhantes.Ajoelhe-se diante do altar. Acenda as velas e o incenso. Feche os olhos, concentre-se na imagem divina da Deusa e do Deus, e diga: EM HONRA à DEUSA E AO DEUS CORNíFERO, E SOB A SUA PROTEçãO, INICIA-SE AGORA ESTE RITUAL DO SABBAT.Abra os olhos. Pegue o punhal que está no altar, cumprimente com ele o leste, e diga: OH, DEUSA DE TODAS AS COISAS SELVAGENS E LIVRES, A TI EU CONSAGRO ESTE CíRCULO. Segure o punhal em saudação na direção sul e diga: ABENçOADA SEJA A VIRGEM DA PRIMAVERA, PARA ELA EU CANTO ESTA PRECE DE AMOR. ELA TORNA VERDE AS FLORESTAS E OS PRADOS, OH, DEUSA DA NATUREZA, ELA REINA SUPREMA.Segure o seu punhal em saudação ao oeste, e diga: OLíBANO E SELO-DE-SALOMãO, GRAçAS A ELA QUE FAZ GIRAR A RODA!Segure o punhal e saúde o norte, dizendo: ABENçOADO SEJA O SENHOR DA PRIMAVERA, PARA ELE EU CANTO A PRECE DO AMOR. DEUS DIVINO DAS TREVAS, DEUS DIVINO DA LUZ, ESTA NOITE EU CELEBRO OS SEUS PODERES FERTILIZANTES.Coloque o punhal de volta no altar. Pegue a coroa de flores do campo e coloque-a no alto de sua cabeça. Quando esse ritual é realizado por um Coven, o costume é que o Alto Sacerdote a coloque sobre a cabeça da Alta Sacerdotiza. Ajoelhe-se diante do altar, olhando para as imagens das deidades pagãs da fertilidade. Abra os braços e diga: ESPíRITOS DA áGUA E DO AR, EU PEçO QUE OUçAM A MINHA PRECE: QUE O CéU E O MAR PERMANEçAM LIMPOS, QUE A TERRA SEJA FéRTIL E VERDE. ESPíRITOS DO FOGO, ESPíRITOS DA MãE TERRA, QUE O MUNDO SEJA ABENçOADO COM PAZ, AMOR E ALEGRIA.Pegue o cálice de vinho e levante-o com o braço esticado, e, enquanto derrama algumas gotas no chão, como libação à Deusa e ao Deus, feche os olhos e diga: QUEIMEM OS FOGOS SAGRADOS DE BELTANE, ILUMINEM O CAMINHO PARA O RETORNO DO SOL. AS TREVAS DO INVERNO DEVEM AGORA TERMINAR, A GRANDE RODA DA VIDA GIROU NOVAMENTE. QUE ASSIM SEJA.Beba o resto do vinho do cálice e, então, coloque-o de volta no altar. Apague as velas, mas deixe que o incenso termine de queimar. O ritual está agora completo, devendo ser seguido de um banquete, de cantos e danças na direção do movimento do sol em torno da fogueira de Beltane ou do mastro decorado para simbolizar a união divina da Deusa com o Deus.


Fonte: 'Wicca - A Feitiçaria Moderna', de Gerina Dunwich

terça-feira, 28 de abril de 2009

PAI - NOSSO - ARAMAICO

PAI - NOSSO - ARAMAICO
(Está escrita em aramaico, numa pedra branca de mármore, em Jerusalém, Palestina, no Monte das Oliveiras, na forma que era invocada pelo Mestre Jesus.)
Abvum d'bashmáia
Pai-Mãe, respiração da Vida,Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos ! Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nósPara que possamos torná-la útil.

Netcádash shimóch
Ajude-nos a seguir nosso caminhoRespirando apenas o sentimento que emana do Senhor.Tetê malcutáchNosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu,para que caminhemos com todas as outras criaturas.

Nehuê tcevianách aicana d'bashimáia af b'arha
Que o Seu e o nosso desejo, sejam um só, em toda a Luz,assim como em todas as formas, em toda existência individual,assim como em todas as comunidades.

Hôvlan lácma d'suncanán iaomána
Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós,pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.

Uashbocan háubein uahtehín aicána dáf quinan shbuocán l'haiabéin
Não permita que a superficialidade e aaparência das coisas do mundo nos iluda,E nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento.

Uêla tahlan l'nesiúna êla patssan min bíxaNão nos deixe ser tomados pelo esquecimentode que o Senhor é o Poder e a Glória do mundo,a Canção que se renova de tempos em tempose que a tudo embeleza.

Metúl diláhie malcutá uaháila uateshbúcta l'ahlám almín
Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações. Ameyn !!!Amém !!! ( Que assim seja !!! )

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ritual para o Elemento Terra


Esse elemento está ligado às conquistas materiais, à saúde e ao trabalho. Sua influência é ideal para quem busca segurança e determinação para começar um projeto ou emprego novo. Para alcançar a sua graça, jamais faça seu pedido na Lua Minguante. Em uma folha de papel de seda, escreva nove vezes o que você deseja e dobre-a sete vezes. Coloque-a num vasinho com terra e plante uma muda qualquer em cima. Regue-a sempre e fique atento ao desenvolvimento da plantinha, que representa a reação da Terra ao seu pedido Para livrar-se do indesejável, realize esse ritual na Lua Minguante. Escreva a lápis na casca de um ovo tudo o que você deseja eliminar de sua vida. Enterre-a em um jardim qualquer e logo notará os resultados.

RITUAL DE BANIMENTO e LIBERTAÇÃO


Este ritual deve ser realizado durante a Lua Nova ou Minguante. Pode ser efetuado para uma pessoa ou problema específico que esteja lhe atrapalhando. É também indicado quando precisar encerrar um relacionamento.
Serão necessários um incenso de banimento, um pequeno pedaço de papel, lápis, óleo de patchuli ou cânfora, uma adaga ou espada, um vasilha com pequenas quantidades de louro e olíbano em pó e um caldeirão metálico.Acenda o incenso. Escreva o nome do problema ou da pessoa no papel e deposite-o no altar ao lado do óleo de patchuli. Em uma pequena vasilha deverão estar o louro e o olíbano.
Erga a espada ou adaga à sua frente, apoiando a ponta no caldeirão. Bata seu pé contra o chão e diga:
Ouça-me, ó poderosa Isthar.
Este é um período de libertação, de livrar-se de algo.
Eu corto todos os laços com (nome da pessoa ou problema).
Envie seus grandes poderes para que isso (ele/ela) saia da minha vida.
Permaneça segurando a espada à sua frente enquanto mentalmente visualiza a pessoa ou o problema afastando-se rapidamente da ponta da espada. Veja-o despencando dentro do caldeirão até desaparecer. Tente vê-lo desaparecer por completo. Não especifique o modo como deseja que isso ocorra, deseje apenas que o problema não mais lhe cause transtornos.
Apanhe o papel e espete-o na ponta da lâmina, dizendo:

Todos os laços estão cortados.
Nada mais nos une.
Você está sendo carregado pelos ventos da Senhora das Batalhas.
Remova o papel da lâmina. Ponha uma gota de óleo de patchuli ou cânfora nos quatro cantos e no centro. Queime dentro do caldeirão.Rainha dos Céus, Deusa da Lua,
Lance seus poderosos raios sobre meus inimigos.
Que eles se curvem em derrota.
Defenda-me, Senhora das Batalhas e da Vitória!

Polvilhe um pouco de ervas picadas sobre o papel enquanto este queima; se este já estiver consumido, faça um pequeno montinho de ervas e acenda-o. Diga:
A renovação vem do caldeirão do Submundo.
Assim como Isthar ascendeu vitoriosa de sua jornada,
Eu me renovo através de seu amor e sabedoria.
Livre-se do papel e das ervas queimados usando a descarga de seu banheiro, uma simbologia adequada para livrar-se de problemas.



ORAÇÃO À DEUSA ISTHAR

Ó deusa dos homens, ó deusa das mulheres,
tu, cujo desígnios ninguém pode compreender,
Onde olhas com compaixão o morto vive outra vez,
o doente é curado, o aflito é salvo de sua aflição.
Eu, teu servo, pesaroso, em suspiros
e em angústia, te imploro.
Considera-me, ó minha senhora,
e aceita a minha súplica.
Compadece-te de mim e ouve a minha oração!
Grita para mim "Basta!" e deixa que
o teu espírito seja apaziguado.
Por quanto tempo irá meu corpo, que está cheio
de inquietação e confusão, lamentar?
Guia meus passos na luz, que entre os homens
eu possa gloriosamente procurar o meu caminho!
Deixa minha oração e minha súplica chegar a ti,
E deixa tua grande compaixão cair sobre mim,
Para que aqueles que para mim olharem,
possam exaltar o teu nome,
E que eu possa glorificar a tua divindade
E o teu poder diante da humanidade!

ISTHAR, DEUSA DA FERTILIDADE -dia 22 de Abril


A DEUSA-LUA cujo culto foi mais disseminado na Antiguidade foi Isthar da Babilônia. Foi também Astarte em Canaã, Atar na Mesopotâmia, Astar em Moab, Estar na Abissínia e Astarte na Grécia. Entretanto, Deméter parece ser o termo genérico para qualquer manifestação desta grande deusa poderosa, a "Magna Dea do Oriente".
Ishtar, a deusa da lua babilônica, era relacionada com nascentes e com o orvalho. O orvalho é símbolo de fertilidade, e na Idade Média um banho de orvalho era frequentemente prescrito como feitiço de amor. Mas, esta deusa, também ficou conhecida como Rainha-da-poeira e Soberana-do-campo.Isthar é a personificação da força da natureza que tanto dá quanto tira a vida. É a Mãe de todos, Deméter de muitos seios. Carrega outros títulos como: Brilho-prateado, Produtora de sementes e Grávida. É a deusa da fertilidade que doa o poder de reprodução e crescimento aos campos e para todos os animais, inclusive para nós homens. Através de uma transição natural, torna-se a deusa do amor sexual e protetora das prostitutas. É aquela que abre o útero, o único refúgio das mães nas dores de parto. Como se vê, toda vida Dela emana. Mas como toda a deusa lunar ela tem um caráter duplo. Assim como é provedora da vida, é também destruidora, pois é a própria lua, em cuja fase crescente todas as coisas crescem e em cuja fase minguante todas as coisas minguam e são enfraquecidas. Mas este não é o fim, pois logo a lua crescente volta.
A luz sempre vence a escuridão e a deusa reaparece mais uma vez na sua fase criativa e benéfica. Isthar assim governa, sucessivamente, em todos os ciclos da Lua ou meses do ano E, ainda a fertilidade do ano, tudo o que nasce é considerado como sua prole. Essa idéia aparece de um modo lindo na crença de que seu filho, Tamuz, era a vegetação de toda a Terra. O mito diz, que ao obter a virilidade, ele torna-se seu amante. Entretanto, ano após ano, ela o condena à morte. Na passagem do ano, época do Solstício de Verão, ele morre e vai para o submundo. Por ocasião deste evento, a deusa e todas as mulheres choram por ele, e isso ocorre no mês que tem seu nome, Tamuz ou Du'úzu.
Os hinos de lamentação foram preservados até hoje, e diz o seguinte:
"Levanta-te, então vai, herói,
pela estrada do "Não-Retorno"
Ai herói! guerreiro, un-azu
Ai herói! herói, meu deus Damu
Ai herói! filho-meu, fiel senhor
Ai herói! Gu-silim dos olhos brilhantes
Ai herói! Tu és minha luz divina."
Isthar e as outras mulheres ficavam de luto pelo deus Verde, até que ela empreendia a perigosa jornada para a Terra-do-não-retorno, a fim de salvá-lo. Lá suas jóias brilhantes lhe são retiradas, ao passar por cada uma das seis portas que guardam o lugar. No final desprovida de suas jóias e forças deve lutar com sua irmã Alatu pela posse de Tamuz. Nesta versão, Isthar é considerada Rainha do submundo, pois como a Lua ela caminha por entre os mundos, o Superior e o Inferior. A perda de suas jóias em seis estágios é o equivalente à fragmentação do deus lunar e representa os seis pedaços noturnos que são tirados da Lua nas seis noites do último quarto.

Quando a senhora Ishtar faz sua descida ao Mundo dos Mortos, nenhuma paixão é sentida na terra e a esterilidade governa:"Desde que a Senhora Ishtar desceu
à Terra-do-não-retorno
O touro não cobre a vaca,
o asno não se curva sobre a fêmea,
O homem não corteja a mulher na rua,
O homem dorme em seu quarto
A mulher dorme sozinha."Novamente, em seu retorno à terra, a vida e o amor são despertados, como Isthar exclama em uma ode:

"Eu volto a macho para a fêmea:
Eu sou aquela que enfeita o macho para fêmea,
Eu sou aquela que enfeita a fêmea para o macho."

Era somente depois de sua volta à Terra que o poder da fertilidade e também do desejo sexual podiam operar novamente. Ela é a deusa que desperta o impulso sexual nos animais e nos homens. Sua atividade sexual era enfatizada em descrições como "a doce e sonora dama dos deuses", apesar de ser conhecida também por sua cruel e implacável volubilidade em relação aos seus amantes. Uma vez que era ela quem trazia o amor e a felicidade sexual, ela também detinha o poder de retirá-los. Sem essa Deusa sedutora de seios fartos, nada que dissesse respeito ao ciclo da vida poderia consumar-se.É muito importante o reconhecimento do papel da Lua em nosso inconsciente. Os antigos já retratavam os movimentos de uma força psicológica que operava no inconsciente do homem e eles sabiam muito sobre estas forças, pois registraram-nas de uma forma totalmente sem preconceitos. Nós é que somos preconceituosos e descartamos qualquer teoria que não se ajuste a algo materialmente observável. Grande erro, pois o funcionamento de fatores psicológicos não são suscetíveis à experimentação e observação direta.

Como Sinn (deus da lua), que a precedeu, Isthar é trina, pois é a Lua em seus três aspectos. Em sua forma brilhante ou do Mundo Superior, era cultuada como a Grande Mãe que havia frutificado a terra e cuidava de seus filhos. Tal fato é afirmado quando se concebe que quando ela estava ausente o homem e os animais perdiam seu desejo e poder de fertilidade. Quando retornava, o amor brotava outra vez por todo o mundo. Os poderes do amor e fertilidade eram os efeitos de um espírito vivo que ela carregava consigo e que afetava a todos como um contágio.

Sigurd Deus Germanico Matador de Dragões


Na Saga dos Volsungos, Sigurd é o filho póstumo de Sigmund com sua segunda esposa, Hiordis. Sigmund morre em batalha quando ataca Odin (sob disfarce), e Odin destrói sua espada. Ao morrer, Sigmund anuncia à Hiordis sua gravidez e a deixa os fragmentos de sua espada para o filho ainda não nascido.
Hiordis se casa com o rei Alf, que resolve enviar Sigurd a Regin. Regin tenta Sigurd em ganância e violência: ele começa perguntando ao jovem se ele possui controle ao ouro do pai. Ao ser respondido que Alf e sua família controlam o ouro e que ele daria o que Regin desejasse, Regin questiona o motivo dele ter uma posição modesta na corte. Sigurd replica que era tratado como igual pelos reis, mas Regin pergunta o motivo do jovem não ter um um cavalo próprio. O jovem então obtém Grani para si, um cavalo derivado de Sleipnir, do próprio Odin. Por fim, Regin o conta a história do ouro da lontra.
O pai de Regin era Hreidmar, cujos dois irmãos eram Ótr e Fafnir. Certo dia, ÆsirÓtr com um peixe, o confunde com uma lontra, e Loki o mata. Levam o corpo para perto da casa de Hreidmar para exibir a captura. Hreidmar, Fafnir e Regin percebem a morte, e exigem que Æsir preencha o cadáver com ouro e encubra a pele com tesouro fino como compensação da morte. Loki havia capturado Andvari e exigido todo o ouro do anão. Ele recebe o tesouro, exceto pelo anel. Entretanto, Loki também obtém o anel, mas carregado com uma maldição de morte a quem o usasse. Æsir usa esse ouro para preencher o cadáver, cobre a pele também com ouro e finaliza com o anel. Por fim, Fafnir mata Hreidmar e toma o ouro.
Sigurd aceita matar Fafnir, que se transforma em dragão para poder proteger melhor seu ouro. Hábil como ferreiro, Regin constrói uma espada para Sigurd, que a testa numa bigorna. Por ter sido quebrada, Regin o faz outra espada, que também quebra. Por fim, Regin constrói uma espada a Sigurd a partir dos fragmentos da espada deixada por Sigmund. O resultado é a Gram (Balmung), que consegue destruir a bigorna. Sigurd então mata o dragão Fafnir, e se banha com o sangue do inimigo para ter invulnerabilidade, exceto por um dos ombros, coberto por uma folha. Regin então pede a Sigurd o coração de Fafnir, e Sigmund também bebe um pouco do sangue do dragão, ganhando a habilidade de entender a língua dos pássaros. Os pássaros o alertam matar Regin, que tramava a morte do jovem. Sigurd cumpre o pedido, mata Regin e consome o coração de Fafnir, recebendo o dom da sabedoria.
Sigurd então encontra Brynhildr, e os dois se apaixonam. Ele encontra Gjúki, que tinha três filhos e uma filha de sua esposa, Grimhild. Os filhos era Gunnar, Hogni e Guttorm, e a filha era Gudrun. Grimhild fez uma poção mágica para forçar Sigurd a esquecer Brynhild, para que ele pudesse se casar com Gudrun. Posteriormente, Gunnar queria casar com Brynhild. Entretanto, ela havia sido cercada com fogo, e prometeu a si mesma se casar somente com quem pudesse passar o bloqueio. Somente Grani poderia realizar tal feito, o cavalo de Sigurd. Sigurd incorpora Gunnar, passa as chamas e ganha Brynhild para Gunnar.
Posteriormente, Brynhild questiona Gudrun por ter um marido melhor, e Gudrun a explica tudo que aconteceu. Por ter sido enganada, Brynhild planeja vingança. Primeiramente, ela se recusa a falar com os outros. Sigurd é enviado por Gunnar para averiguar o que estava errado, e Brynhild o acusa de tomar liberdades com ela. Por essa acusação, Gunnar e Hogni planejam a morte de Sigurd e encantam seu irmão Guttorm para realizar o feito. Guttorm mata Sigurd na cama, com uma lança diretamente no seu ponto fraco, que havia sido coberto pela folha ao se banhar com o sangue do dragão. Brynhild mata o filho do herói, Sigmund, que tinha três anos. Sabendo que o amado havia sido enfeitiçado para esquecê-la, ela trama sua própria morte, e constrói uma pira funerária para Sigurd, a Sigmund, a Guttorm e a si própria.
Crê-se que a representação mítica de Sigurd foi transformada dentro da tradição cristã, sendo em parte sincretizada na figura de São Jorge.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Lakshmi-banho para Deusa


Recebi uma corrente hoje cedo, sobre Lakshmi. Não curto correntes, então ela parou em mim. Mas a foto do e-mail era tão linda que não pude deixar de postá-la aqui. E, como as coincidências são muitas na minha vida, posto também um banho de Lakshmi que preparei semana passada:
* leite
* louro
* erva-doce
* canela em pau
É só ferver o leite com o restante dos ingredientes, esperar esfriar (para não se queimar) e depois se banhar com ele, pedindo a Lakshmi prosperidade em sua vida.
Há versões que mandam colocar moedas nesse banho - depois você guarda uma moeda para si e doa as outras, espalhando a prosperidade concedida por Lakshmi.Legal é colocar oito moedas douradas...vc pode acender tbm uma vela amarela,ou laranja,ou dourada e oferecer a Deusa.

Prece ao Orixá Ogum


Ogum meu Pai-Vencedor de demandas Poderoso guardião das leis Chama-lo de Pai é honra , esperança, é vida. Vós sois meu aliado no combate ás milhas inferioridades. Mensageiro de Oxalá- Filho de Olorum. Senhor, vós sois o domador dos sentimentos espúrios. Depurai com sua espada e lança, Milha consciente e inconsciente baixeza de caráter. Ogum, meu irmão, amigo e companheiro. Continuai na sua ronda em perseguição aos defeitos que nos assaltam a cada instante. Ogum glorioso orixá, reinai com sua falange de milhões de guerreiros Vermelhos e situai por piedade o bom caminho para nosso coração,consciência e espírito. Despedaçai Ogum, os monstros que habitam nosso ser expulsai-os da cidadela inferior. Ogum,Senhor da noite e do dia, Livrai-nos da tentação e apontai o caminho do nosso EU. Vencedor contigo, descansaremos na paz e na Glória de OLORUM. OGUNHIÊ OGUM. Glória a OLORUM.

São Jorge - O santo guerreiro


Dia: 23 de abril
História
Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.
Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade - qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções.
Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.
Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens. Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE ?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nele confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da verdade."
Como São Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Jorge sempre respondia: "Não, imperador ! Eu sou servo de um Deus vivo ! Somente a Ele eu temerei e adorarei". E Deus, verdadeiramente, honrou a fé de seu servo Jorge, de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar em Jesus por intermédio da pregação daquele jovem soldado romano. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303. Sua sepultura está na Lídia, Cidade de São Jorge, perto de Jerusalém, na Palestina.
A devoção a São Jorge rapidamente tornou-se popular. Seu culto se espalhou pelo Oriente e, por ocasião das Cruzadas, teve grande penetração no Ocidente.
Verdadeiro guerreiro da fé, São Jorge venceu contra Satanás terríveis batalhas, por isso sua imagem mais conhecida é dele montado num cavalo branco, vencendo um grande dragão. Com seu testemunho, este grande santo nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate.
Lendas: um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e se atirava contra os muros da cidade trazendo-lhe a morte com seu mortífero hálito. Para ter afastado tamanho flagelo, as populações do lugar lhe ofereciam jovens vítimas, pegas por sorteio. um dia coube a filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro. O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia. Era São Jorge.
O valente Guerreiro desembainhou a espada e, em pouco tempo reduziu o terrível dragão num manso cordeirinho, que a jovem levou preso numa corrente, até dentro dos muros da cidade, entre a admiração de todos os habitantes que se fechavam em casa, cheios de pavor. O misterioso cavaleiro lhes assegurou, gritando-lhes que tinha vindo, em nome de Cristo, para vencer o dragão. Eles deviam converter-se e ser batizados.
Datas Marcantes No século XII, a arte, literatura e religiosa popular representam São Jorge, como soldado das cruzadas com manto e armadura com cruz vermelha, nobre um cavalo branco, com lança em punho, vencendo um dragão. São Jorge é o cavaleiro da cruz que derrota o dragão do mal, da dominação e exclusão.
Desde o século VI, havia peregrinações ao túmulo de São Jorge em Lídia. Esse santuário foi destruído e reconstruído várias vezes durante a história.
Santo Estevão, rei da Hungria, reconstruiu esse santuário no século XI. Foram dedicadas numerosas igrejas a São Jorge na Grécia e na Síria.
A devoção a São Jorge chegou à Sicília na Itália no século VI. No séc. VII o siciliano Papa Leão II construiu em Roma uma igreja para S. Sebastião e S. Jorge. No séc. VIII, o Papa Zacarias transferiu para essa igreja de Roma a cabeça de S. Jorge.
A devoção a São Jorge chegou a Inglaterra no século VIII. No ano de 1101, o exército inglês acampou na Lídia antes de atacar Jerusalém. A Inglaterra tornou-se o país que mais se distinguiu no culto ao mártir São Jorge...
Em 1340, o rei inglês Eduardo III instituiu a Ordem dos cavaleiros de São Jorge.
Foi o Papa Bento XIV (1740-1758) que fez São Jorge, padroeiro da Inglaterra até hoje.
Em 1420, o rei húngaro, Frederico III (1534) evoca-o para lutar contra os turcos.
As Cruzadas Medievais tornaram popular no ocidente a devoção a São Jorge, como guerreiro, padroeiro dos cavaleiros da cruz e das ordens de cavalaria, para libertar todo país dominado e para converter o povo no cristianismo.
Seu dia foi colocado no Calendário particular da Igreja, isto é, celebrados nos lugares de sua devoção.
O Sr. Cardeal D. Eugenio Sales, assim se pronunciou: "A devoção de São Jorge nos deve levar a Jesus Cristo". Pela palavra do Cardeal Sales sentimos a autenticidade do Culto a São Jorge.
A quem ajuda: é a força de Deus na luta dos excluídos e marginalizados da sociedade.

Oração de São Jorge

Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro e protetor, invencível na fé em Deus, que por ele sacrificou-se, traga em vosso rosto a esperança e abri os meus caminhos. Com sua couraça, sua espada e seu escudo, que representam a fé, a esperança e a caridade, eu andarei vestido, para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos possam ter, para me fazerem mal. Armas de fogo ao meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo tocar. Ó Glorioso nobre cavaleiro da cruz vermelha, vós que com a sua lança em punho derrotaste o dragão do mal, derrote também todos os problemas que por ora estou passando . Ó Glorioso São Jorge, em nome de Deus e de Nosso Senhor Jesus Cristo estendei-me seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a vossa força e grandeza dos meus inimigos carnais e espirituais. Ó Glorioso São Jorge, ajudai-me a superar todo o desânimo e a alcançar a graça que agora vos peço (Faça agora seu pedido justo). Ó Glorioso São Jorge, neste momento tão difícil da minha vida eu te suplico para que o meu pedido seja atendido e que com a sua espada, a sua força e o seu poder de defesa eu possa cortar todo o mal que se encontra em meu caminho. Ó Glorioso São Jorge, dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé, meu ânimo de vida e auxiliai-me em meu pedido. Ó Glorioso São Jorge, traga a paz, amor e a harmonia ao meu coração, ao meu lar e a todos que estão em minha volta. Ó Glorioso São Jorge, pela fé que em vós deposito: guiai-me, defendei-me e protegei-me de todo o mal. Amém.

São Jorge Mártir


Devotos no mundo inteiro comemoram no dia 23 de abril, o Dia de São Jorge, o santo padroeiro da Inglaterra, de Portugal, da Catalunha, dos soldados, dos escoteiros, dos corintianos e celebrado em canções populares de Caetano Veloso, Jorge Ben Jor e Fernanda Abreu. No oriente, São Jorge é venerado desde o século IV e recebeu o honroso título de "Grande Mártir".
Guerreiro originário da Capadócia e militar do Império Romano ao tempo do imperador Diocleciano, Jorge converteu-se ao cristianismo e não agüentou assistir calado às perseguições ordenadas pelo imperador. Foi morto na Palestina no dia 23 de abril de 303. Ele teria sido vítima da perseguição de Diocleciano, sendo torturado e decapitado em Nicomédia, tudo devido à sua fé cristã.
A imagem de todos conhecida, do cavaleiro que luta contra o dragão, foi difundida na Idade Média. Está relacionada às diversas lendas criadas a seu respeito e contada de várias maneiras em suas muitas paixões. Iconograficamente, São Jorge é representado como um jovem imberbe, de armadura, tanto em pé como em um cavalo branco com uma cruz vermelha. Com a reforma do calendário litúrgico, realizada pelo papa Paulo VI, em maio de 1969, tornou-se opcional a observância do seu dia festivo. Embora muitos ainda suspeitem da veracidade de sua história, a Igreja Católica reconhece a autenticidade do culto ao santo. O culto do santo chegou ao Brasil com os portugueses. Em 1387, Dom João I já decretara a obrigatoriedade de sua imagem nas procissões de Corpus Christi. A quantidade de milagres atribuídos a São Jorge é imensa. Segundo a tradição, ele defende e favorece a todos os que a ele recorrem com fé e devoção, vencendo batalhas e demandas, questões complicadas, perseguições, injustiças, disputas e desentendimentos.
São Jorge é venerado desde o século IV
O culto a São Jorge vem do século 4 dC. O soldado foi martirizado na Palestina no dia 23 de abril de 303, vítima da perseguição do imperador Diocleciano. Foi torturado e teve a cabeça cortada, em Nicomédia, devido a sua fé cristã.
Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lídia (antiga Dióspolis), onde foi sepultado, e onde o imperador cristão Constantino (que depois de vários imperadores anti-cristãos converteu-se e a império à religião cristã) mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis. Seu culto espalhou-se imediatamente por todo o Oriente. No século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, foram erguidas quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, na Grécia, no Império Bizantino (a região oriental do Império Romano, que tinha capital em Bizâncio, depois, Constantinopla) São Jorge era inscrito entre os maiores Santos da Igreja Católica. No Ocidente, na Idade Média, as Cruzadas colocaram São Jorge à frente de suas milícias, como Patrono da Cavalaria. Na Itália, era padroeiro da cidade de Gênova. Na Alemanha, Frederico III dedicou a ele uma Ordem Militar. Na França, São Gregório de Tours era conhecido por sua devoção a São Jorge; o rei Clóvis dedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotide, erigiu várias igrejas e conventos em sua honra. A Inglaterra foi o país ocidental onde a devoção ao santo teve papel mais relevante. O monarca Eduardo III colocou sob a proteção de São Jorge a Ordem da Cavalaria da jarrateira, fundada por ele em 1330. Por considera-lo o protótipo dos cavaleiros medievais, o inglês Ricardo Coração de Leão, comandante de uma das primeiras Cruzadas, constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam conquistar a Terra Santa aos muçulmanos. No século 13, a Inglaterra celebrava sua festa como dia santo e de guarda e, em 1348, criou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge. Os ingleses acabaram por adotar São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos que também trazem a cruz de São Jorge na sua bandeira. Ainda durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) muitas medalhas de São Jorge foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e às irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos da guerra. As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo. Em Paris, no Museu do Louvre, há um quadro famoso de Rafael (1483-1520), intitulado "São Jorge vencedor do Dragão". Na Itália, existem diversos quadros célebres, como o de autoria de Donatello (1386-1466).

São Jorge e a morte do dragão
A imagem conhecida de todos, do cavaleiro que luta contra o dragão, está relacionada às lendas criadas a partir da Idade Média. Há uma grande variedade de histórias relacionadas a São Jorge. O relato e a imagem de todos conhecidos, do cavaleiro que luta contra o dragão, começaram a ser difundidos na Idade Média . A imagem atual do santo, sentado em um cavalo com uma lança que atravessa um dragão, está relacionada às diversas lendas criadas a seu respeito, contadas de várias maneiras em suas muitas paixões. A versão mais corrente dá conta que um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e atirava fogo contra os muros de uma longínqua cidade do Oriente, trazendo morte com seu mortífero hálito. Para não destruir toda a cidade, o dragão exigia regularmente que lhe entregassem jovens mulheres para serem devoradas. Um dia coube à filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro. O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia, montado em um cavalo branco, São Jorge. Destemidamente, enfrentou as perigosas labaredas de fogo que saíam da boca do dragão e as venenosas nuvens de fumaça de enxofre que eram expelidas pelas narinas do monstro. Após um duro combate, finalmente São Jorge venceu o terrível dragão, com sua espada de ouro e sua lança de aço. O misterioso cavaleiro assegurou ao povo que tinha vindo, em nome de Cristo, para vencer o dragão. Eles deviam converter-se e ser batizados. Para alguns, o dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé. Já a donzela que o santo defendeu, representaria a província da qual ele extirpou as heresias. A relação entre o santo e a lua viria de uma lenda antiga que acabou virando crença para muitos. Diz a tradição que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.

domingo, 19 de abril de 2009

Um Poema Cigano--Liberdade!


Um Poema Cigano--Liberdade!
Nós Ciganos só temos uma religião: a liberdade.Em troca dela renunciamos à riqueza, ao poder, à ciência e à sua glória.Vivemos cada dia como se fosse o último.Quando se morre, se deixa tudo: um miserável carroção ou um grande império.E nós cremos que naquele momento é muito melhor termos sido Ciganos do que reis.Não pensamos na morte. Não a tememos, eis tudo.O nosso segrêdo está em gozar a cada dia as pequenas coisasque a vida nos oferece e que os outros homens não sabem apreciar:uma manhã de sol, um banho na nascente,o olhar de alguém que nos ama.É difícil entender estas coisas, eu sei. Ciganos se nasce.Gostamos de caminhar sob as estrelas.Contam-se coisas estranhas sobre os Ciganos.Dizem que leem o futuro nas estrelase que possuem o filtro do amor.As pessoas não creem nas coisas que não sabem explicar.Nós, ao contrário, não procuramos explicar as coisas nas quais cremos.A nossa é uma vida simples, primitiva.Basta-nos ter o céu por telhado,um fogo para nos aquecer e as nossascanções, quando estamos tristes.Spatzo (Vittorio Mayer Pasquale)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Dia 15 de Abril-Dia de Bastet



Amo Minha Gata
“Essa frase está coberta pala poeira de milênios”

O culto à deusa Bast, no Egito dos Faraós, desde 1850 a .C. evidencia esse amor que chegou à divinização.Na mais sábia civilização antiga os animais tinham importância e utilidade muito maior do que em nossos dias.Em escavações arqueológicas, gatos mumificados foram encontrados nos túmulos de seus senhores. Acompanharam seus donos em sua Grande Viagem. Um ato de amor? Será que evoluímos

Uma deusa com rosto de gato:Bast era deusa do norte e seu principal lugar de adoração era o sul.A representação mais comum da deusa é a de uma mulher com cabeça de gata, de leão e também representada como uma gata sentada.Os gatos do deserto eram feroses na época.Os egípcios os domesticavam assim como os cães e os guepardos.

Presença de espíritos de boa vibração e de má vibração.Os sacerdotes criavam, nos templos, soltos e desde pequeninos, cães e gatos, de forma a serem alertados da presença daquelas entidades. Os sacerdotes observaram que os felinos gostam das vibrações negativas dos espíritos ou dos encostos Os cães ficavam eufóricos com as presenças positivas, os gatos adoravam as negativas. Observando seu comportamento, descobriram que os gatos elegem o lugar mais negativo do templo ou da casa como seu predileto. É o chamado “coração maligno”. Essa hipótese pode ser comprovada com o uso de um pêndulo radiestésico.

Faraó, (o nome significa montículo) “deus vivo do Egito” não raramente aparece com um casal de felinos de sua proteção pessoal. São os guepardos do deserto, felinos de porte médio domesticados.Os guepardos acinoyx jubastus medem um metro e meio de comprimento e mais cerca de 60 cm de cauda.Eram criados como animais de guarda e companhia desde pequenos, treinados para obedecer a Faraó.Usados como animais de auxilio na caça. O gepardo é um felino afetuoso e dócil com seus donos, suas garras não são retráteis como as do gato a fêmea tem até cinco filhotes a cada gestação.Os guepardos são os animais mais velozes conhecidos, mas seu faro é fraco.


Ritual e Litanias do Culto a Bast:Hoje não há templos erigidos dedicados a Bast.Não foram encontrados até agora vestígios confiáveis de rituais do seu culto, nada que garanta a autenticidade dos rituais encontrados.Ficava ao norte do Aegiyptos, nome grego para Kemet ou Mitzraim (nome bíblico do Egito), a Cidade Sagrada chamada Kemet. Tel Basta é o nome atual. Mais tarde, Per Bastis foi o último nome antigo da atual Bubastis.Tel Basta, que significa a casa de Bast, cidade fica ao norte do Egito.


UMA GATA OU UMA MULHER com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubastis, cujo nome em egípcio — Per-Bastet — significa Casa de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas espalhadas pelo mundo. Essa divindade também estava associada à Lua e protegia os partos e as mulheres grávidas de doenças e dos maus espíritos. Tornou-se ainda padroeira dos festivais, muito populares até a época romana, nos quais as bebedeiras eram comuns.


O NOME QUE OS EGÍPCIOS DAVAM ao gato era myw, que correspondia ao som que o bicho emite, ou seja, o nosso conhecido miau, palavra onomatopaica que passou para outros idiomas, inclusive o português, indicando o miado daquele animal. O gato, aliás, era um dos bichos mais estimados no Egito. Bastet era uma divindade bastante antiga, já citada nas primeiras dinastias, quando então era identificada com os gatos selvagens que povoavam o país. Foi a partir do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) que ela começou a ser associada com o gato doméstico. Seu nome significa "deusa do bas", palavra que identifica um jarro de unguento para cerimônias funerárias. Símbolo do amor materno, da fecundidade e da doçura, protegia os lares e a partir da IV dinastia (c. 2575 a.C.) aparece como mãe do faraó, a quem ajuda. Sendo os soberanos da XII dinastia (1991 a 1783 a.C.) oriundos de Bubastis, tornaram a deusa de sua cidade natal uma divindade de cunho nacional. Dessa época em diante foi considerada filha de e os poderes benéficos do Sol lhe foram incorporados.


DURANTE O TERCEIRO PERÍODO Intermediário (c. 1070 a 712 a.C) começaram a ser construídas necrópoles para abrigar múmias de gatos. Esses animais eram criados no templo de Bubastis com o objetivo de serem sacrificados à deusa e mumificados. Devotos da divindade adquiriam tais múmias que eram envoltas em tecido, colocadas em sarcófagos feitos sob medida e enterradas como oferendas à Bastet em túmulos subterrâneos cobertos com uma abóbada. Quando os reis líbios da XXII dinastia (c. 945 a 712 a.C.) fizeram de Bubastis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.


A PARTIR DA XXVI DINASTIA (664 a 525 a.C.), agora já no chamado Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.), tornou-se comum os adeptos da deusa lhe oferecerem, em seus templos, ex-votos na forma de estatuetas que representavam a divindade sob a forma de gato. Feitas geralmente de bronze, mas também de outros materiais, as esculturas costumavam trazer no pescoço um colar ou o olho Uedjat e brincos de ouro nas orelhas. Ao ser representada na forma humana podia trazer nas mãos um cetro, uma planta de papiro, um sistro, instrumento musical que tocava nas festividades, etc. No braço podia carregar um cesto que, às vezes, aparece cheio de gatos.
DIZIA A LENDA que a deusa-leoa Sekhmet, após ter dizimado parte da humanidade, fora apaziguada e se transformara numa gata mansa. A terrível bebedora de sangue se trasformara em Bastet, bebedora de leite. Em Bubastis, cidade situada na região central do delta nilótico e principal centro de culto dessa deusa, as festas em sua homenagem eram muito concorridas. O historiador Heródoto (aprox. 480-425 a. C.), falando de tais festas no seu tempo, escreveu:
Os egípcios celebram todos os anos grande número de festas. A mais importante e cujo cerimonial é observado com maior zelo é a que se realiza em Bubastis. A vida em Bubastis por ocasião das festividades transforma-se por completo. Tudo é alegria, bulício e confusão. Nos barcos engalanados singrando o rio em todas as direções, homens, mulheres e crianças, munidos, em sua maioria, de instrumentos musicais, predominantemente a flauta, enchem o ar de vibrações sonoras, do ruído de palmas, de cantos, de vozes, de ditos humorísticos e, às vezes, injuriosos, e de exclamações sem conta. Das outras localidades ribeirinhas afluem constantemente novos barcos igualmente enfeitados e igualmente pejados de pessoas de todas as classes e de todos os tipos, ansiosas por tomar parte nos folguedos, homenagear a deusa e imolar em sua honra grande número de vítimas que trazem consigo e previamente escolhidas. Enquanto dura a festa, não cessam as expansões de alegria, as danças e as libações. No curto período das festividades consome-se mais vinho do que em todo o resto do ano, pois para ali se dirigem, segundo afirmam os habitantes, cerca de setecentas mil pessoas de ambos os sexos, sem contar as crianças.

NO EGITO os arqueólogos encontraram cemitérios inteiros de animais sagrados mumificados. Essa prática cresceu de importância no período mais recente da história do Egito antigo, sob o domínio dos Ptolomeus. Por isso, não deve ser considerada típica da vida religiosa do Egito em seu auge.
OS CEMITÉRIOS de animais estavam situados nas proximidades de seus respectivos centros de culto. Assim, os gatos, que representavam essa deusa Bastet da alegria e do amor, eram mumificados e enterrados em Bubastis.
A MUMIFICAÇÃO DE ANIMAIS e pássaros, em verdade, era muito grosseira e o corpo era freqüentemente reduzido a um esqueleto antes de ser envolto em bandagens. Tais bandagens, porém, eram aplicadas com grande habilidade e todos os esforços eram envidados para produzir uma múmia convincente na aparência. Essa múmia de gato, do Período Tardio, por exemplo, está cuidadosamente envolta por numerosas tiras de linho.
EMBORA A MAIOR PARTE dos animais mumificados sejam dos últimos períodos da história egípcia, a prática de venerar certos animais em particular existiu já nos períodos mais antigos. Muito antes do culto aos animais sagrados do Período Tardio, o príncipe Tutmósis, irmão mais velho de Akhenaton (c. 1353 a 1335 a.C.), mandou mumificar e enterrar sua gata preferida com o título de Osíris Tamit justificado. Seguindo o modelo dos sarcófagos do Império Antigo, o caixão de pedra imita uma capela: as paredes laterais são mais elevadas. Os textos inscritos no sarcófago pedem a proteção à deusa Nut e aos quatro filhos de Hórus, enquanto que a gata aparece com um colar diante de uma mesa de oferendas. Nas faces menores, Ísis e Néftis encontram-se ajoelhadas em sinal de amparo.

Ritual para Bast


Ritual de Bast

Monte um pequeno altar, colocando em seu centro a figura simbólica da Deusa Bast (uma escultura de um gato ou mesmo um desenho feito por você); do lado direito de Bast, acenda um incenso de verbena representando seu cetro, e do lado esquerdo um pequeno recipiente com leite. Enquanto o incenso estiver queimando, diga a seguinte oração:
"Grande Bast, Senhora dos gatos, Deusa das delícias terrenas, Ensine-me a admirar aquilo que eu sou, Ensine-me sobre o amor e a felicidade." Depois, despeje o leite sobre uma planta ou flor e comece a sentir seu lado sedutor despertando dentro de você. No dia 15 de Abril e também 18 de Novembro comemora-se a Deusa Bast.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Mitologia de Eostre ou Ostara


O nome Eostre ou Ostara, como também a Deusa é chamada, tem origem anglo-saxã provinda do advérbio ostar que expressa algo como “Sol nascente” ou “Sol que se eleva”, Muitos lugares na Alemanha foram consagrados a ela, como Austerkopp (um rio em Waldeck), Osterstube (uma caverna) e Astenburg.
Eostre estava relacionada à aurora e posteriormente associada à luz crescente da Primavera, momento em que trazia alegria e bênçãos a Terra.
Por ser uma Deusa um tanto obscura, muito do que se sabia sobre ela foi se perdido através dos tempos, e descrições, mitos e informaçõe sobre ela são escassos.
Seu nome e funções têm relação com a Deusa grega Eos, Deusa do Amanhecer na mitologia grega. Alguns historiadores dizem que ela é meramente uma das várias formas de Frigg *deusa indo-européia – esposa de Odin), ou que seu nome seria um epíteto para representar Frigg em seu aspecto jovem e primaveril. Outros pesquisadores a associam à Astarte (Deusa Fenícia) e Ishtar (deusa Babilônica), devido às similaridades em seus respectivos festivais da Primavera.
Dizem as lendas que Eostre tinha uma especial afeição por crianças. Onde quer que ela fosse, elas a seguiam e a Deusa adorava cantar e entretê-las com sua magia.
Um dia, Eostre estava sentada em um jardim com suas tão amadas crianças, quando um amável pássaro voou sobre elas e pousou na mão da Deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Eostre, uma lebre. Isto maravilhou as crianças. Com o passar dos meses, elas repararam que a lebre não estava feliz com a transformação, porque não mais podia cantar nem voar.
As crianças pediram a Eostre que revertesse o encantamento. Ela tentou de todas as formas, mas não conseguiu desfazer o encanto. A magia já estava feita e nada poderia revertê-la. Eostre decidiu esperar até que o inverno passasse, pois nesta época seu poder diminuía. Quem sabe quando a Primavera retornasse e ela fosse de novo restituída de seus poderes plenamente pudesse ao menos dar alguns momentos de alegria à lebre, transformando-a novamente em pássaro, nem que fosse por alguns momentos.
A lebre assim permaneceu até que então a Primavera chegou. Nessa época os poderes de Eostre estavam em seu apogeu e ela pôde transformar a lebre em um pássaro novamente, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro botou ovos em homenagem a Eostre. Em celebração à sua liberdade e às crianças, que tinham pedido a Eostre que lhe concedesse sua forma original, o pássaro, transformado em lebre novamente, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo.
Para lembrar às pessoas de seu ato tolo de interferir no livre-arbítrio de alguém, Eostre entalhou a figura de uma lebre na lua que pode ser vista até hoje por nós.
Eostre assumiu vários nomes diferentes como Eostra, Eostrae, Eastre, Estre e Austra. É considerada a Deusa da Fertilidade plena e da luz crescente da Primavera.
Seus símbolos são a lebre ou o coelho e os ovos, todos representando a fertilidade e o início de uma nova vida.
A lebre é muito conhecida por seu poder gerador e o ovo sempre esteve associado ao começo da vida. Não são poucos os mitos que nos falam do ovo primordial, que teria sido chocado pela luz do Sol, dando assim vida a tudo o que existe.
Eostre também é uma Deusa da Pureza, da Juventude e da Beleza. Era comum na época da Primavera recolher o orvalho para banhar-se ritualisticamente. Acreditava-se que orvalho colhido nessa época estava impregnado com as energias de purificação e juventude de Eostre, e por isso tinha a virtude de purificar e rejuvenescer.

A Deusa Eostre


Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos coloridos eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados.
De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora”. É uma Deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.
Posteriormente, a igreja católica acabou por a Páscoa às festividades pagãs de Ostara e absorveu muitos de seus costumes, inclusive os ovos e coelhinho da Páscoa. Podemos perceber isso pelo próprio nome da Páscoa em inglês,Easter, muito semelhante a Eostre.

Oração Celta


Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalante ódio.Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.Que a música seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins.Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível, tocando o centro do teu ser eterno.Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável!Que os teus pensamentos e os teus amores, o teu viver e atua passagem pela vida, sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome.Aquele amor que não se explica, só se sente.Que esse amor seja o teu acalanto secreto, viajando eternamente no centro do teu ser.Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração, e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz!(autor desconhecido)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Oração a Gaia


Terra, Gaia, Mãe Terra...tantos são meus nomes!
Por todos que em mim habitam eu sou chamada carinhosamente de mãe.
Mas, sou apenas aquela que abrigou em meus fartos seios as sementes do Criador.
Sou grata por isto!!!!
De todas as direções recebo o choro de meus filhos!
Todos choram pelo destino da humanidade!!!
Mas, estou aqui para dizer que todo o choro é inútil, pois o destino depende exclusivamente de quem o cumpre.
Não posso fazer nada mais a não ser assistir os passos de cada ser humano.
Sou alimentada por estes passos, por seus pensamentos, por tudo o que fazem.
Estou aqui para sustentar e prover cada ser.
Sou o resultado direto do que depositam em mim.
O que faço é resposta direta do que me fazem. É assim que funciona o Universo.
Ele é uma obra de arte em eterna mutação, ao sabor de cada escultor.
Portanto, atentem para isto: sou o reflexo de vocês!
Meu alimento terá o gosto que daquilo que em mim jogarem.
Respondo a todas as suas expectativas, pois não torço pelo mal ou pelo bem.
Não faço mais nada a não ser navegar por todo o Universo...aprendendo.
Sou o resultado desta aprendizagem e todos os seres também assim o são.
Quem sou eu para julgá-los? Vocês estão a cada momento sendo seus próprios juízes.
Morte ou vida? Tanto faz! São duas faces da mesma moeda. O livre-arbítrio serve a todos!
Se quiserem festejar minha presença serei grata!
Adoro ver suas mulheres dançando em comunhão com minhas freqüências.
Adoro ver os homens fertilizando suas mulheres!
Adoro ver todos os seres humanos se amando!
Seus orgasmos liberam novas forças criativas no ar. E eu me enriqueço com elas.
Suas grandes religiões afastaram vocês da minha presença, mas por outro lado trouxeram novas maneiras de ver o mundo.
Cada um de vocês aprendeu muito com isto e agora está liberando o resultado deste longo aprendizado.
Se por um lado vocês assumiram uma faceta que destrói a si mesmos
Por outro assumiram um faceta construtiva que os ensina a não mais percorrer a mesma estrada.
Mas, isto não me impede de devolver a vocês o que em mim depositaram.
Se depositaram flores eu devolverei flores!
Se depositaram lixo eu devolverei lixo!
Eu sou alquimista! Eu a tudo transformo, mas apenas se eu quiser, pois sou livre para fazer o que bem quiser neste planeta.
Animem-se humanos! Voltem a se unir e a criar atividades mais harmonizadoras!
Sou aquela que dei parte de mim para que crescessem aqui! Estarei aqui até o fim dos seus dias!
Vamos nos curar! Depositem amor em meu corpo e eu devolverei amor a cada um de vocês!
Meu orgasmo fará crescer neste planeta a abundância e o amor.
Sou uma cornucópia da fortuna!!!
Invistam em mim e serei fértil e realizarei seus melhores desejos!

Oração ao elemento Fogo


Sou fogo!!!!
Em todos os sentidos!
Do sol eu desço e das profundezas da Terra eu me lanço!
Derreto tudo e refaço e recombino a tudo.
Nunca estou quieto e nunca sou o mesmo.
Nos raios, nos relâmpagos, nos vulcões ou onde houver chama eu sou o brilho.
Meu brilho tem sido copiado e usado erroneamente pelos humanos.
Suas bombas e demais artefatos cospem morte!
Eu também mato! Mas só aquilo que precisa ser banido ou transformado.
Não mato por esporte e nem para mostrar a força que na verdade não tenho.
Sou forte e mesmo minha irmã Água pode sumir na minha presença se assim for necessário.
Eu sou as paixões que ardem em seus corações. Eu sou o sentimento que habita seus corações.
Sou o destemor, o espírito da aventura que faz do seu lar o coração.
Sou a coragem de ousar. Sou a chama do amor.
Sou a destruição na forma de raios ou de vulcões, por exemplo!
Eu limpo para trazer novas formas de vida. Eu queimo o que precisa ser purificado.
Sou a inspiração que os espíritos precisam.
Não sou ignorante e nem me arvoro o mais sábio dos seres. Eu não sou tolo e nem me faço passar por um.
Humanos!!!!!
Somos todos habitantes do mesmo Universo! O que os faz pensar que são os donos do mundo?
Acaso podem superar algum de nós, os elementos?
Será que não notam que jogamos seu jogo apenas para mostrar o quanto estão errados?
Será que precisarão ver a morte para redescobrir o valor da vida?
Será que nossas repetidas investidas usando seus próprios modelos de vida não os alerta?
Será que suas invenções são mais importantes do que vocês?
Será que por um acaso ainda acham que podem viver de lata? De plástico?
Será que o Criador deu-lhes este planeta para que o destruam?
Para que fabricar tanta coisa inútil que poucos utilizarão? Para aumentar o ódio?
O fogo do ódio corrói! O fogo do amor purifica!
Convoco todos os seres do fogo para que seus corações humanos voltem a brilhar!
Convoco todos os seres do fogo para que seus espíritos voltem a inspirar suas ações!
Convoco todos os seres do fogo para que purifiquem o planeta!
Em nome de todos os elementos eu convoco a todos os seres para que iluminem os seres humanos!
Faça-os perceber que seus atos os levam cada vez mais para a destruição e dor desnecessárias.
O amor ainda é o maior de todos os remédios! Amem novamente e terão suas doenças curadas!
Iluminem-se humanos!!!!!

Oração ao elemento Ar


Sou a alma dos ventos!
Sou o sopro de vida!
Estou em todos os lugares e nunca sou visto!
Mas, meu poder é temido, pois sou a fúria dos furacões!!!
No entanto, hoje sou aquele que carrega a dor.
Antes carregava os ares da natureza,
Hoje carrego com eles a morte
Levo gases tóxicos até onde minhas forças me possibilitam
A radioatividade vaza e eu a arrasto por onde for possível.
Hoje carrego as doenças que os homens cuidaram de despertar com suas noções de progresso.
O homem fez de mim o seu aliado na devastação inconseqüente a que se entrega furiosamente.
Sou o sopro da vida e agora também o da morte.
Sou a fúria dos furacões e o silêncio macabro da toxicidade.
Tornei-me um doente a contaminar a tudo e a todos com os males da mente humana.
Em lugar de prestigiar o brilho da inteligência
Sou agora o arauto da insanidade.
Humanos...seres humanos!!!
Sou a personificação da inteligência
Sou como a espada que corta os liames que nos atam a tudo que é retrógrado.
Aprendam comigo a insuflar o planeta com vida.
Limpem sua mente. Lembrem-se de serem portadores de boas novas.
Lembrem-se de ouvirem os espíritos. Cultuem os espíritos ou ao menos demonstrem respeito por eles.
Meus ventos continuarão a soprar de todas as direções os seus fétidos produtos e suas destrutivas idéias.
Manteremos seus narizes ocupados com sua ignorância
Até que entendam o mal que estão fazendo a si e aos outros.
Até que entendam o valor da vida.
Não sou vingativo, apenas esta é a única maneira que tenho para acordar suas consciências.
Estou cansado de ver suas imprudências infligirem dor ao próximo.
Estou cansado de ver a morte chegar através dos meus sopros, mas não por causa deles.
Sou filho da natureza, e como todos os outros filhos da natureza eu zelo pela vida e pela morte.
Mas nossas ações não são gananciosas e nem visam o poder ou o domínio.
Somos criaturas que vivem em acordo com as vibrações do Universo.
Nossos atos obedecem as leis maiores. Sabemos que ao destruirmos daremos origem a algo novo. Mais belo e adequado ao novo padrão que se instala.
Não somos movidos por paixões insanas. Somos apenas servos do Criador.
Não nos diferenciamos em nada dos seres humanos.
Então eu peço a cada ser humano que reflita melhor sobre seus atos.
Usem a inteligência para cortar seus vínculos com a destruição. Criem vida de novo.
Nós somos vitais para vocês. E o elemento ar mais ainda.
Respirem o ar com amor e poderão ser inspirados por mim.
Eu carrego os espíritos e posso fazer a ponte entre eles e vocês.
Vamos partilhar nosso amor!!!!!

Oração ao elemento Terra


Sou Terra!!!!!
Meu nome e do planeta se confundem!
Nos homens eu sou o corpo!
Em conjunto com minha irmã Água eu formo o sangue do corpo do homem e de muitos outros seres.
Dou força!
Dou estabilidade!
Todos os seres me procuram, para em mim construir sua moradia.
Sou o chão, sou as paredes, as montanhas e o leito das águas.
Não tenho fúria, mas me movo lentamente em forma de placas.
Temem meu movimento, mas é assim que renovo a superfície.
Não obedeço nenhuma lei a não ser a do Criador.
Sou a abundância da vida!
De mim nascem as plantas, em mim muitos seres se abrigam e se reproduzem.
Tenho várias cores e curo todos os males.
Sei toda a história que aconteceu sob o meu antigo olhar.
Em minhas formas deixo escapar trechos desta história.
Conto tudo apenas àqueles que tem amor.
Homens, acordem!
Muito de seu corpo é feito de mim, mas tu cospes em mim teus dejetos.
Tu retiras impiedosa e descontroladamente partes e mais partes de mim.
Levo muitos milhares de anos para crescer e tu apenas alguns anos para me devorar.
Tu me devolves minhas partes totalmente contaminadas e desfiguradas.
Tu usas meus filhos para sujar meus irmãos Água e Ar.
Teus atos sufocam e empobrecem meus filhos.
Eu tenho muito para te dar, eu tenho muito a te falar.
Escute cada um dos meus filhos e saberás o segredo da abundância.
Eu posso te mostrar meus tesouros, mas só se seu coração estiver pleno de amor.
Eu trago o ouro que embeleza as almas, eu trago a riqueza que cura seus corpos.
Sou seu tesouro! E te espero para partilhar a minha riqueza contigo!
Sou a matéria! E ao aprender a tocar em mim você verá desabrochar toda a minha abundância.
Irmãos da Terra, é chegada a hora de limpar do solo o sangue derramado pela cobiça dos homens!
Das areias dos desertos às profundezas dos mares até o mais alto cume
Que a abundância seja trazida de volta.
A abundância de vida!
Que os seres possam novamente se abrigar em meu seio e nele encontrar a saúde.
Que os venenos derramados pelo homem sejam transformados e nunca mais habitem nossas entranhas.
Que o homem reaprenda o valor que a vida tem. Seu maior tesouro é a vida.
Que o homem respeite cada um dos nossos irmãos que habitam seu corpo.
Que ele entenda que não pode escravizar por tanto tempo nossos irmãos.
Que ele entenda que habita nele o seu maior tesouro.
A terra ensinará ao homem o caminho da abundância!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Oração ao elemento Água


Somos o sangue de Gaia.
Nossas moléculas estão no interior de todos os filhos dela.
Somos leves e em nosso interior existe plena alegria.
Nós podemos servir a todos os elementos, até mesmo ao nosso irmão Fogo.
Umedecemos nossa irmã Terra.
Refrescamos nosso irmão Ar.
Somos tão leves que com a ajuda de nosso irmão Fogo nos tornamos nuvens.
Nós carregamos a memória de muitas eras e redesenhamos os céus com toda as cenas das eras.
Somos tenebrosas porque podemos encher os rios e fazê-los transbordar.
Somos tenebrosas porque podemos nos tornar chuvas violentas.
Somos tenebrosas porque podemos nos transformar em gigantescas ondas.
Ouçam, homens!
Nós estamos aqui para servir ao Criador tanto quanto vocês!
Nós na forma de nuvem permitimos que o Céu fertilize a Terra!
Nós na forma de mar abrigamos as muitas vidas que ainda povoarão a Terra.
Nós na forma de rios, lagos, nascentes lembramos que a Terra é a grande alquimista!
Só ela sabe o segredo de tirar água de pedra, e tornar salgado o doce e vice-versa!
Estamos aqui antes de vocês e ainda que nos poluam com seus dejetos, nós nos regeneraremos.
Comunguem conosco. Bebam de novo nossas moléculas. Agradeçam de novo a todas nós.
Nós somos o sangue de Gaia e se o sangue dela está doente, imagine o de vocês.
Nós temos a cura, mas nós já nem sabemos mais se vale à pena mostrá-la.
Orem conosco!
Levantem-se todos os seres aquáticos!
Cantem das profundezas do mar, dos rios, dos lagos e lagoas, das grutas, enfim de cada canto onde existamos.
Cantem o seu canto de cura.
Limpem os males que o homem criou.
Limpem seu sangue.
Limpem todas as impurezas.
Lembrem aos homens para que nos reverenciem de novo.
Varram com suas águas as imundícies que depositaram sobre nós.
Que seu canto acaricie de novo cada ser que ainda sofre sob o império da ganância e do poder.
Limpem cada mínimo pedaço deste planeta com seu canto de amor.
Ensinem de novo ao homem o amor.
Façam desabrochar, a partir de seu sangue, o amor.
Nós somos o berço e acalentamos seus sonhos desde a gravidez.
Nós esperamos por ti para partilharmos nossos segredos.
Esperamos o retorno do amor aos seus corações.
Nós somos o amor!

Mensagem das Velas


VELA QUE NÃO ACENDE PRONTAMENTE: O Anjo pode estar tendo dificuldades para ancorar. O astral ao seu redor pode estar poluído.VELA QUEIMANDO COM LUZ AZULADA: Indica a presença de Anjos e Fadas. É um bom sinal. CHAMA VACILANTE: O Anjo demonstra que, devido às circunstâncias, seu pedido terá algumas mudanças. CHAMA QUE LEVANTA E ABAIXA: Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente pode estar um pouco tumultuada. CHAMA QUE SOLTA FAGULHAS NO AR: O Anjo colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do pedido ser realizado. CHAMA QUE PARECE UMA ESPIRAL: Seus pedidos serão alcançados, o Anjo já está levando sua mensagem. PAVIO QUE SE DIVIDE EM DOIS: O pedido foi feito de forma dúbia. PONTA DO PAVIO BRILHANTE: Você terá muita sorte e sucesso em seu pedido. VELA QUE CHORA MUITO: O Anjo sente dificuldades em realizar seu pedido. SOBRA UM POUCO DE PAVIO E A CERA FICA EM VOLTA: O seu Anjo está precisando de mais orações. A VELA SE APAGA: O Anjo ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe a você resolver.

FEITIÇOS & ENCANTAMENTOS


Feitiço para ter Harmonia no Amor
Escreva num papel com lápis vermelho o seu nome e o nome da pessoa que ama, desenhe um coração em volta dos nomes. Dobre o papel formando um quadrado, enterre-o num lugar onde crescem plantas silvestres e fale: "Amor na verdade, verdade na beleza, beleza no amor". Repita essa frase duas vezes por dia, durante dois dias.


Feitiço para fazer uma boa escolha amorosa
Coloque pétalas de rosas secas num saquinho de seda cor-de-rosa, amarre-o. Acenda duas velas cor-de-rosa e diga: "Este ou aquele, tenho que escolher. Deusa, guie minha escolha, para eu não me perder", sinta o suave perfume das pétalas de rosas e use o saquinho junto ao corpo.


Feitiço para resolver um problema amoroso
Faça um altar pondo sobre uma mesa uma toalha vermelha, uma vela branca no Sul, um incenso no Leste, uma taça com água no Oeste e um cristal no Norte, representando os quatro elementos. Concentre-se no desejo que queira ver realizado. Acenda a vela e leve o incenso até a sua chama e diga: "Assim como transformo fogo em cinzas, vou transformar ..... em ....."


Feitiço para encontrar um amor
Numa noite de Lua Nova segure meia casca de ovo e balance-a sobre um prato com terra. Encha a casca de ovo com a terra e ponha nela uma semente qualquer e diga: "Vou plantar a semente do meu sonho na terra fértil e fazer uma colheita de amor e felicidade".


Feitiço se perdeu um amor
Queime um pouco de saliva e na sua fumaça segure uma pena branca. Com ela varra o seu corpo todo, de cima para baixo, para limpar sua aura. Mude a posição de seus anéis, pulseira, relógio, invertendo o processo de receber e dar energia (o lado direito dá e o lado esquerdo recebe energia) por uma semana. Durante este período mentalize o desejo de transformar tristeza em alegria. Este encantamento faz com que você inicie um processo de renovação


Feitiço para atrair amor
Num dia de Lua Nova acenda uma vela roxa. Ponha perto um copo de água. Acenda um incenso de rosa ou jasmim. Pense num coração cor-de-rosa, pulsante, e diga: "Quando penso neste coração tão cheio de alegria, sinto o começo do amor e da felicidade percorrendo o meu ser".


Feitiço do Amor de Afrodite
Em uma sexta feira de lua cheia pegue 7 velas vermelhas,uma taça de mel,uma corda grande o suficiente para dar 7 nos, uma fita vermelha, pétalas de rosas e um objeto pessoal da pessoa que deseja enfeitiçar(anel, cordão...). Pegue a corda e dê 7 nos, sendo que o primeiro deverá se unir ao ultimo, para cada nó que der repita um dos 7 versos do encantamento de Afrodite (que está no final do feitiço).Junte uma ponta a outra formando um circulo, jogue as pétalas dentro dele e no meio o cálice com mel. Coloque o objeto do seu amado dentro do cálice, pegue as velas e para cada nó acenda uma começando pelo primeiro, para cada vela repita um verso do encantamento de Afrodite, depois de acender todas faça a seguinte oração: "Que as forças do céu e da terra , da água e do fogo levem a minha mensagem a Afrodite pelo poder de três vezes, toda verdade vira ação, pelo poder de três vezes, três dos meus pedidos se realizarão;
"QUE ASSIM SEJA"
Deixe as velas queimarem até o final, tire o objeto do mel e o enrole na fita dando sete nós, para cada nó um dos versos do Encantamento de Afrodite para completar o poder de três vezes três. Jogue o mel e as pétalas em água corrente, enterre o objeto com a fita e guarde a corda, se desejar desfazer o feitiço tire os sete nós da corda.


Encantamento de Afrodite
"Que ressalte em mim os encantamentos de Afrodite"
"Para tornar-me vinho da embriagues de ....(Nome da Pessoa)".
"Para torna-me fonte única para curar sua sede"
"Que minha voz seja o canto da sereia"
" Para tornar-me guia do seu coração"
"Que seja devolvida a taça que lhe servi"
"Para que venha me procurar"
Feitiço para conquista qualquer pessoa
Pegue 1 xícara de pétalas de rosas de jardim, 1 pauzinho de canela, 2 colheres de mel e 2 xícaras de água. Em uma noite de lua cheia, ferver as pétalas de rosas, a canela, e o mel fazendo um tipo de chá....beber ainda quente que você ficará irresistível.
Encantamento para afastar energias negativas
Faça um chá com casca de maçã, hortelã e mel. Tome o chá e concentre-se que as energias negativas estão indo embora.


Feitiço para saber as intenções
Se você quer saber se aquela pessoa te ama, ou se está apenas querendo se divertir com você, é simples: quando ele te der flores, coloque-as em água fria e peça a elas que te digam. Se o presente for de coração, as flores abrir!ao, felizes. Se for ilusão, morrerão, ou os botões não se abrirão. Agradeça de qualquer forma.


Encantamento para afastar a tristeza
Colha uma rosa e leve-a para um canteiro ou vaso à meia-noite. Cave um buraco na terra e diga: "Vá embora, tristeza. Coragem, coração! Pois toda a minha dor está sob este chão." Enterre a rosa. Afaste-se sem olhar para trás.


Encantamento para intuição
Para comunicação psíquica: faça um chá de roseira, sente-se numa cadeira confortável, enquanto toma o chá, pense em algumas pessoas que podem estar precisando de sua ajuda. Sinta uma onda de sentimentos delicados saindo de você e indo para elas.